Ler: Jó 42:5; Jo 5:39-40
"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva " (Jo 7:38)
Louvamos ao Senhor porque o rio da água da vida nos alcançou. Seu fluir representa a pregação do evangelho da vida que visa alcançar todas as pessoas, independente da sua situação. O primeiro braço, o rio Pisom, é o curso original e flui para resgatar todos que vivem pela vida da alma, no pecado e na religião.
O segundo braço, o Giom, corre para a terra de Cuxe. Como vimos em volumes anteriores desta série do Alimento Diário, o primeiro lugar por onde ele passa é a nossa mente, para destruir as fortalezas nela existentes, incluindo os conceitos e principalmente as autojustificativas. Gostamos muito de nos justificar; somos advogados de nós mesmos, sempre defendendo nossas opiniões, desejos, vontades e ainda os erros que praticamos: “Eu sou melhor; eu faço melhor; eu errei, mas foi por culpa desse ou daquele”. Somente quem vive controlado por sua alma se justifica o tempo todo.
O desejo do Senhor é que preguemos o evangelho da vida. Para isso é necessário que toda fortaleza existente em nossa mente seja quebrada, destruída, pois, se isso não ocorrer, a vida de Deus não conseguirá fluir de nós: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
Graças ao Senhor por ter-nos iluminado quanto a essa grande necessidade de negarmos nossa vida da alma. Deus teve especial misericórdia de nós, deu-nos essa visão, mostrou-nos que o rio Giom flui abundantemente. Não importa se você se considera grande ou pequeno; desse rio flui muita água para destruir as fortalezas da mente. Quando ele nos alcança, só nos resta arrepender-nos como o fez Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5). Ao ser iluminado, Jó viu quão forte e orgulhoso era em si mesmo. Após isso, ele se arrependeu, e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que possuíra.
Se, pelo fluir do Espírito, esvaziarmo-nos do que somos e temos, isto é, do conhecimento vão, do orgulho e de toda altivez, as fortalezas serão destruídas e a vida de Deus fluirá do nosso interior como rios de água viva. Louvado seja o Senhor.
Por: Dong Yu Lan
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