quarta-feira, 1 de março de 2017

CAPÍTULO 7: A IGREJA EM TESSALÔNICA (PARTE 7)











LIDERANÇA



(Leitura: 1Ts 5:12,13; Hb 13:17; 1Co 3:9; Tt 1:5; At 20:28; 1Pe 5:1-4)



Ao mesmo tempo, em um curto período de tempo, o Espírito Santo já havia manifestado aqueles que deveriam estar na liderança. Em 1 Tessalonicenses, 5:12,13 é dito: “Agora vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós, e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam.” Eles estavam profundamente salvos. Nosso problema é que somos salvos, mas apenas salvos. Se formos firmemente salvos e estivermos debaixo da liderança de Cristo, nosso Cabeça irá cuidar de Seu corpo. Como podemos imaginar que Cristo irá deixar Seu rebanho sem cuidado? Ele é responsável pelo rebanho.
Num espaço muito curo de tempo, Deus já havia levantado alguns para trabalhar e liderar no meio dos tessalonicenses que eram capazes de admoesta-los no Senhor. Esses líderes não foram indicados pelo homem, mas foram manifestados pelo Espírito Santo. Não havia qualquer posição, qualquer título, mas apenas a função. Era um trabalho de amor. Guiar, encorajar, exortar, fortalecer, cuidar é um trabalho de amor. Hoje, olhamos a liderança como um título, como uma posição, como algo que precisa ser ordenado e apontado pelo homem; mas nos primeiros dias do cristianismo não era dessa maneira. Todos reconheciam a liderança. Era um trabalho de amor; e, por causa desse trabalho de amor por parte dos que se davam à igreja, os demais irmãos e irmãs retribuíam o devido respeito a eles. Não era um respeito relacionado à posição, mas retribuíam respeito ao trabalho de amor que exerciam. Era uma consideração ao amor. Os irmãos e irmãs amavam aqueles que os lideravam.
Como é diferente o que vemos atualmente! No cristianismo hoje, essa questão de liderança é um problema em toda parte. Como a liderança é praticada? Teoricamente, sabemos que o Espírito Santo irá manifestar os líderes, mas, depois de serem manifestados, eles não são reconhecidos porque todos querem ser a cabeça e não a cauda. Há muito conflito entre a liderança e o corpo. Mas na Igreja normal há harmonia. Por outro lado, aqueles que estão na liderança devem servir em amor, e, da mesma forma, os que estão sendo servidos devem respeitar a liderança em amor. Que quadro maravilhoso é esse! Essa é a vida da igreja em Tessalônica.

Extraído do Livro: A Vida da Igreja, o Corpo de Cristo – Stephen Kaung