terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Oração corporativa – Continuação – Cap. 1



Esse é o material de apoio para o estudo do reunir de hoje (28/01).  
Temos pedido ao SENHOR que nos ajude a aprender a orar.Que possamos buscar a presença do SENHOR, meditar em Sua Palavra para que no reunir o SENHOR possa falar e edificarmos uns aos outros em Cristo.

A intercessão é a chave para neutralizar o inimigo
e progredir no reino de Deus

E então, o que significa lutar com essas forças? É evidente que significa que em algum lugar deve haver um ministério de intercessão. Antes que alguma comunidade se abra para o poder e a obra de Deus, alguns crentes precisam ficar nos bastidores e neutralizar o inimigo. Nosso Senhor Jesus disse: “Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa” (Mt 12.29).

Nossa tendência é pensar que, se tivermos uma boa pregação ou uma cruzada evangelística bem-organizada, as pessoas automaticamente serão libertas e salvas. Mas é possível ter tudo isso e descobrir que nos encontramos face a face com uma parede intransponível. Quanto mais uma obra é espiritualmente vital, mais provável será que o inimigo tente infiltrar-se, atrasá-la e neutralizá-la. Ele não ficará parado, deixando que você aja livremente, se houver alguma chance de que você o vencerá de uma forma forte e permanente. As várias vezes que o Espírito de Deus agiu poderosamente na história das nações são evidência suficiente desse fato.

Por essa razão, temos de entender este simples fato: não há assunto mais estrategicamente vital para a verdadeira Igreja e para a obra de Deus do que o da oração corporativa. Nos dias vindouros, durante a última fase da história mundial, precisamos saber como orar em conjunto. Além do mais, se a real perseguição vier nas décadas vindouras e se perdermos a liberdade, então precisamos saber como podemos avançar juntos e ver o cumprimento do propósito de Deus mesmo em tempos de grandes dificuldades.

Aprender as lições da oração corporativa

Precisamos aprender as lições da oração e da intercessão corporativas agora, enquanto temos tempo. Seremos achados em falta no dia da crise, a não ser que o Espírito de Deus imprima em nós essas lições. Por isso, é preciso que os cristãos mais novos, bem como aqueles que são mais maduros no Senhor, aprendam essas lições, por mais duras ou custosas que sejam. Alguns de nós, que somos mais velhos, adquirimos maus hábitos de oração a ponto de terem se tornado uma segunda natureza para nós. Se percebemos estar nessa condição, muitas vezes pensamos que é impossível aprender a forma correta de orar juntos. Apesar disso, o Senhor pode conservar tudo o que há de melhor e valioso em nossa experiência e pode vencer todos os maus hábitos se apenas confiarmos n’Ele e estivermos abertos à correção do Espírito Santo. O fundamento de todo aprendizado é ser manso. No momento em que um crente diz que não precisa de correção ou aperfeiçoamento, ele para de aprender.

Não é que eu queira que você engula tudo o que escrevo, mas que avalie o que lê e o apresente ao Senhor, perguntando o que serve para você. Permita que Ele faça uma seleção em seu coração. Meu desejo é simples! Precisamos aprender como usar essa arma colossal e efetiva que Deus pôs nas mãos da Sua Igreja.

A pequena tenda (Adição)

Durante a campanha histórica de evangelização em Los Ângeles (EUA), em 1949, a “grande tenda” que comportava mais de 6.000 pessoas ficou superlotada todas as noites por oito semanas seguidas. Perto, havia uma “tenda menor” montada para oração e aconselhamento. Os irmãos davam testemunho com freqüência de que o trabalho de verdade acontecia na “pequena tenda”, onde os irmãos se reuniam para orar de joelhos antes e durante toda a Jornada Evangelística.

Na carta do apóstolo Paulo aos irmãos em Colossos, ele lhes garantiu que ele próprio e seus cooperadores estavam sempre orando pelos colossenses (1:3,9). Ao encerrar, Paulo mencionou Epafras, um cooperador em Colossos que “... se esforça sobremaneira (lutando, batalhando, combatendo), continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis maduros e plenamente convictos em toda a vontade de Deus”.

Algumas pessoas recebem a tarefa de grande exposição pregando o evangelho na “grande tenda”. Mas Deus estendeu a todos nós, assim como ele fez a Epafras, o grande privilégio de ajoelharmo-nos na “pequena tenda” e trazer outros diante do trono de Deus.


Senhor ensina-nos a orar e a perseverar na oração e intercessão


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As 42 Jornadas no Deserto - Texto em estudo Números 33:1




Introdução - Parte 7
TEXTO: Nm 33.1

Aqui quero que vocês prestem atenção para a forma plural, não só “as jornadas”, mas o Espírito Santo inspirou para que fosse escrito dessa forma no plural, vejam isto, são “as jornadas”, porque nossa caminhada não vai sempre a um mesmo tom, numa mesma tônica, pois, às vezes temos que entender que há mudanças e muitas dessas mudanças são abruptas. De uma etapa para a outra. Na vida cristã há várias etapas e são diferentes umas das outras por isso nós vemos aqui jornadas, no plural. Há várias etapas que nós temos que passar, são várias jornadas, é como se Deus nos tivesse dito: “filhos por todas essas experiências vocês terão que passar não tudo de uma vez, mas pouco a pouco”, uma coisa vem primeiro, outra coisa depois. É assim que nós vemos.
A Bíblia diz que Moises escreveu estas saídas conforme suas jornadas por mandado do Senhor. Veja esta frase: “Por mandado do Senhor”. Aqui certamente vemos que o interesse do nosso Deus não é só meramente histórico, não escreveu história somente pela história, nós sabemos que Deus, Ele escreve a história. Romanos capítulo 15.4 e 5, nós vemos isso. Porque as coisas que foram escritas esta no livro das jornadas, isso é uma das coisas que foram escritas para o nosso ensino. Os santos do novo testamento, os cristãos, não somente eles estavam agora olhando para aquela história, mas eles sabiam que eles estavam vivendo era essa história. Deus não está interessado que sejamos antiquários da história. Ele quer que tiremos proveito da história, para hoje, para agora, tanto para nós como para aqueles que caminham conosco, que peregrinam conosco.
Ainda em Romanos, nesse mesmo texto, afirma “a fim de que, pela paciência e pela consolação das escrituras, tenhamos esperança”. Essa palavra “esperança” no grego é “ELPIS” – fala de um antegozo. Irmãos e irmãs, na medida em que estamos caminhando nessas jornadas espirituais, nós estamos tendo um antegozo da era vindoura. Ai ele diz: “Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”. Então vejam bem, as jornadas, a história dessas jornadas, foram escritas para quê? Nós sabemos que foi pelo mandado do Senhor. Moisés escreveu essas jornadas por mandado do Senhor. Isto é, O Senhor lhe mandou escrever estas coisas. É dito para quê? Para o nosso ensino, ou seja, em cada uma dessas coisas vamos encontrar uns nomes estranhos, mas todos esses nomes têm significado espiritual em nossa vida. E algo aconteceu em cada uma dessas estações e há uma lição ou mais de uma, que nós precisamos aprender em cada estação e estas estações às vezes muitos largas.
 Parece que a nossa experiência é uma via-crúcis, mas que todos nós entendamos que foi escrita para que tenhamos paciência pela consolação das escrituras, isto é, o antegozo de tudo o que nos aguarda na era vindoura. Que coisa maravilhosa! Note bem, é isso o que a bíblia diz, para que tenhamos paciência. Foram escritas nas escrituras para que tenhamos esperança, para que a escritura nos dê, pelo seu Espírito, primeiro paciência e consolação. Pela paciência e pela consolação tenhamos esperança, isto é, aconteceram para o nosso ensino, foram escritas para o nosso ensino. O que aconteceu com Moisés e todas aquelas pessoas não aconteceu somente com o sentido histórico, arcaico. Não foi isso, meus irmãos e irmãs. Aquelas jornadas foram dirigidas por Deus. Cada saída e cada chegada foram dirigidas pela chegada da nuvem da glória do Senhor. O Senhor se levantava e dizia quando sair, aonde ir e para onde eles deveriam ir, e parar e quanto tempo eles deveriam ficar em cada estação. Tudo isso foi ensinado por Deus a Israel e foi ensinado em vista à nossa própria experiência cristã hoje. Quando Deus estava dirigindo-se a Israel ele não estava pensando somente em Israel. Deus estava, através de Israel, pelo caminho e com o Espírito santo, escrevendo a sua Palavra. Deus estava preparando as escrituras [ensino, paciência, consolação e esperança]. É isso que vemos em Romanos capítulo 15 e os versos 4 e 5. Então o ensino nos guia à paciência e quando temos paciência temos consolação e pela consolação temos a esperança. Todas essas jornadas foram escritas para nós.
 Há muitas passagens na Bíblia onde estas jornadas são resumidas e nesses resumos temos também essas lições para aprendermos, mas a intenção agora não é ler os resumos, é ler jornada após jornada, estação após estação, cada uma destas paradas onde temos grandes e preciosas lições para aprendermos na vida cristã. Uma coisa é chegar a uma estação outra coisa é sair dela e esta é uma experiência que temos que aprender. Às vezes chegamos a uma determinada estação e o Senhor quer nos levar a uma situação completamente diferente, mas não o mesmo chegar a uma determinada estação como em um mero avanço. E quando chegamos é um momento de sair de uma determinada estação e não entendermos nada, nenhuma delas, em cada estação deve haver uma experiência e cada saída deve haver também uma experiência. É isso que Deus deseja em nós. Uma estação pode ser boa quando é um avanço, pode ser algo mal quando é uma fixação, isto é quando você pretende permanecer ali. Resumir sua vida cristã toda numa só situação, numa só experiência, quando, todavia não temos experimentado algo. Está bem, chegamos a isso, mas o Senhor quer que nós avancemos. O Senhor vê que é conveniente que nós devemos levantar e ir para outra experiência.  Nós não podemos ficar parados na vida cristã. Nós precisamos avançar. Há situações em nossa vida em que não podemos permanecer do mesmo jeito. E só o Senhor sabe a hora de nós sairmos. Quando o Senhor vê que chegou à hora de sair, então vamos sair, vamos levantar do arraial, então vamos sair. Em cada uma dessas situações nós iremos aprender princípios espirituais.
 Veja aqui em Números capítulo 33, versículo, 3 quando diz: “partiram, pois, de Ramessés no décimo quinto dia do primeiro mês; no dia seguinte ao da Páscoa, saíram os filhos de Israel, corajosamente, aos olhos de todos os egípcios”. Aqui nós temos a PRIMEIRA JORNADA, quando eles saíram de Remesses. E a bíblia diz que eles saíram de Ramessés e acamparam em Sucote. Acampar em Sucote significa uma coisa, acampar em estação é uma coisa completamente diferente da outra, e sair aqui é outra experiência. Aqui nós temos que ver algo, veja bem, no versículo v4 diz assim:  

4 - enquanto estes sepultavam todos os seus primogênitos, a quem o SENHOR havia ferido entre eles; também contra os deuses executou o SENHOR juízos.
5- Partidos, pois, os filhos de Israel de Ramessés, acamparam-se em Sucote.

Aqui nós temos que ver duas coisas: sair de Ramessés é uma coisa, entrar em Sucote é outra coisa. Assim temos que ver Sucote em dois sentidos: o sentido da chegada, que é algo muito bom, porque Deus nos tira de algo mais atrasado pior, e nos leva durante um tempo durante a peregrinação e chegamos a algo muito bom, Sucote. Mas depois vai chegar o momento em que é necessário sair de Sucote, o Senhor ver que há algo em nós que foi ganho, algo que temos ganhado e aprendido. Ai sim é a hora de sair. Durante um tempo é bom, mas chega o momento em que tem que sair. Por isso é dito no novo testamento, veja o que diz Hebreus no capítulo 5, verso 11 e 12.

11 - “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir”.
12 - “Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido”.

Não seguimos adiante à perfeição, mas ficamos parados, alguns cristão estão assim, por isso todas essas jornadas continuam até que se tenha chegado à maturidade. Não podemos ficar parados, há momentos que nós temos que permanecer, mas depois não poderemos ficar ali. Temos que avançar na vida cristã.  È isso que aprendemos nessas jornadas.
Aqui nós vemos a palavra RUDIMENTOS. São os princípios elementares da fé cristã. Esta bem que haja um tempo para os rudimentos, o ABC da vida cristã. Veremos vários destes rudimentos nas primeiras estações. Chega o momento em que depois de tanto tempo é preciso sair deles e ir adiante, até a maturidade. Porém não se chega à maturidade de repente, mas é de glória em glória, de estação em estação, de triunfo em triunfo, de prova em prova, de circunstância em circunstância. É claro que a palavra triunfo é mais importante, mas a palavra nos diz “para que fôssemos provados”. Devemos ser levados para o deserto para que assim, provados, devemos ser levados para o deserto, por todos os lugares, para que venhamos alcançar o triunfo da vitória de Cristo.
Então já vimos o que significam essas jornadas, essas experiências espirituais do povo de Deus. E essas experiências são progressivas, cada estação tem dupla face. Bem aventurada chegada! Aonde chegamos isso é como algo novo, precioso, e acampamos ali. E graças a Deus pelo tempo que seja necessário que se possa ficar ali caminhando, aprendendo. O Senhor sabe que logo é hora de sair porque havia sido bom até aqui. Havia sido muito agradável chegar ali, havia sido muito maravilhoso aquela experiência de chegada, mas da mesma forma temos que sair, de maneira que cada estação tem dois aspectos o da chegada e o da saída. Vamos para um texto que se encontra em 1 Corintios v3. Neste capítulo podemos ler os resumos nos primeiros versículos, inclusive leia até o versículo 14, você poderá entender isso melhor. Paulo diz isso no capítulo 10, versículo 1 ao 5:

1 -“Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar,
2 - tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual
4 - e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.
5- Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.

Você pode ler isso até o versículo 14, você vai poder entender melhor. Veja que o Apóstolo Paulo começa a chamar a atenção da Igreja nessas jornadas em que o povo de Israel passou pelo deserto. “Não quero que ignoreis” disse Paulo, isto é, que isso são coisas  que a Igreja não deve ignorar, escritas para  o nosso ensino, afim de que, pela paciência, pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. Por isso foi Moises mandado por Deus. Deus deu ordens a Moisés: “Escreve estas jornadas em ordem”, isto é, Deus está interessado em que isso não se apague e fique apenas como registro histórico e arcaico e  arqueológico, Deus quer isto seja ensino, seja vida para nós. Paulo diz: “não quero, irmãos, que ignoreis”. Aqui ele faz o resumo onde nossos Pais estiveram debaixo da mesma nuvem e todos passaram pelo mar. Observe como Paulo está recordando todas as jornadas, ele está dizendo à Igreja: “não ignore isso”. Todos eles beberam da mesma Pedra Espiritual, veja como Paulo vai transcrevendo aqui aquelas experiências de Israel pelo deserto. Mas ele disse que: “Deus não se agradou de muitos deles, razão por que ficaram prostrados no deserto”. Haviam saído e batizados, haviam estado debaixo da nuvem, porém ficaram travados em algumas estações. Algo aconteceu em alguma estação que fez com que alguns, não avançassem ficassem neste nível. E o que foi que aconteceu? Ele nos diz: “ficaram prostrados no deserto”. Agora veja o verso seguinte; “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçam”. Quais são todas essas coisas mencionadas por Paulo? Aqui ele está resumindo em quatro versículos todas aquelas jornadas do povo de Israel. Ele está chamando nossa atenção sobre alguns pontos importantes, preponderantes daquelas jornadas. Ele diz “estas coisas” ou todos estes acontecimentos e lições, distintas que se sucederam naquelas jornadas serviram de exemplo para nós, para que devamos estudar estes livros das jornadas minuciosamente. Para que venhamos aprender as lições práticas para a nossa vida, pois são exemplos para nós. Se nós queremos viver a vida cristã na comunhão com Deus, uma vida guardada em Cristo, uma vida escondida em Cristo, precisamos dar atenção a essas jornadas que aqui começam. Alguns pontos importantes da nossa vida cristã hoje, irmãos e irmãs. Vocês precisam entender isso, estamos numa peregrinação espiritual, jornada espiritual, nós não podemos vacilar, não podemos errar, nós precisamos ser atenciosos, cuidadosos quanto a nossa vida cristã e Deus coloca diante de nós a sua Palavra como correção e como disciplina para que nós não venhamos vacilar, para que nós não venhamos errar, para que o Senhor através das jornadas venha nos disciplinar, irmãos e irmãs, sobre o nosso caminhar, como é que estamos vivendo a nossa vida cristã.
Que Deus te abençoe através dessa palavra. Eu prossigo ainda compartilhando sobre isso na esperança de que o Deus de toda graça, no poder do seu Espírito Santo, através da sua Palavra fale poderosamente ao seu coração.

As 42 Jornadas no Deserto




Introdução - Parte 06
Texto: Nm 4: 5,6


Nós temos visto aqui algumas seqüencias algumas prioridades na nossa jornada espiritual. Nós vemos aqui primeiro a arca, porque aqui a arca fala de Cristo, fala dos planos da centralidade de Cristo. Depois para aqueles que acompanham comigo essa seqüência maravilhosa do estudo das peregrinações no deserto, nós podemos ver que este versículo 5, de Números capítulo 4, nos leva para Atos dos Apóstolos capítulo 2, aonde nós podemos ver ali a mesma seqüência.
Se nós lermos Êxodo capítulo 25, quando o Senhor ordena a Moisés que construa o Tabernáculo, nós vemos que ali havia uma ordem de coisas a serem construídas. Então primeiro nós vemos o que? Nós vemos a arca. Então a centralidade de Cristo é algo nós precisamos notar. Então primeiro a arca, depois a mesa, candelabro, o altar do incenso com o incensário, esta é a ordem. Se nós lermos Atos capítulo 2, versículo 42, nós vamos ver que primeiro eles perseveravam na “doutrina dos apóstolos” isso fala da arca, porque lá no capítulo 5, de Atos, versículo 42 diz que a doutrina dos apóstolos era “Cristo”, diz assim: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”. Essa é a essência da doutrina dos apóstolos, a doutrina é a “centralidade de Cristo”. Aqui nós temos a figura da arca. Depois nós temos o que? Temos a comunhão. Temos o partir do pão, temos as orações. Vimos o primeiro item dessa questão – a centralidade de Cristo.
Na primeira carta aos Corintios capítulo 15, vemos como o apóstolo estabeleceu essas prioridades. Então aqui teremos estas prioridades: primeiro vemos que é Cristo; a segunda o Espírito e a terceira o Corpo de Cristo. Quando Paulo escreve aos irmãos aqui no capítulo 15, versículos 1 ao 5, de Corintios, ele diz assim: “ademais, vos declaro irmãos”, isso é uma declaração apostólica do que é o Evangelho em sua primeira essência, “o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais”; “por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão”. “Porque, primeiramente” aqui está a ordem de prioridade, “vos entreguei o que também recebi”, ou seja, o que ele também recebeu desta mesma maneira, “de Cristo” aqui está o primeiro item, é a Pessoa, o Senhor Jesus, o Filho de Deus. Ele diz “que Cristo”, aqui está o primeiro grande aspecto. Aqui está a doutrina apostólica, Cristo. Ai ele diz “que morreu pelos nossos pecados”, ou seja, a morte de Cristo vem em segundo lugar. A morte de Cristo segundo todas as riquezas da Palavra de Deus. A Pessoa de Cristo e agora a Obra de Cristo, veja a seqüência. Continuando, “e que foi sepultado”, veja a seqüência. Então primeiro nós temos Cristo, depois temos a morte de Cristo, depois temos o sepultamento de Cristo, e “que ressuscitou”, olhe uma nova seqüência, “ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, “E apareceu a Cefas e, depois, aos doze”. Nós lemos os versículos do 1 ao 5, de 1 Corintios capítulo 15.
Portanto meus irmãos e irmãs, nós podemos ver que Paulo segue dando uma lista de todas as pessoas que foram testemunhas oculares da ressurreição do senhor Jesus. Mas precisamos focar no que Paulo havia estabelecido. Aqui ele estabeleceu um fundamento e ninguém pode lançar outro fundamento sobre o que já está posto, “o qual é o Senhor Jesus Cristo”. Este é o principal, o primeiro, o único fundamento. Quem é Jesus Cristo? O Evangelho trata de Jesus Cristo, de nos apresentar ao Senhor Jesus. Pra mim e pra você depende de quem seja Jesus para nós. Porque só assim nós poderemos chegar a Deus. Se o Senhor Jesus Cristo é apenas um personagem histórico que passou pela terra e ensinou uma ética, mais ou menos, algumas coisas rabínicas, morais, muito pouco você pode desfrutar do que Deus tem para nós. Tudo o que Deus tem para nós, o tem na Pessoa, Obra e Doutrina do Seu Filho Jesus Cristo e o tem em Seu Espírito. Então meus irmãos e irmãs, o senhor Jesus é o tema central, toda a centralidade da doutrina dos apóstolos é Cristo. Os apóstolos no que se relaciona com a pessoa do Senhor Jesus eles eram muito cuidadosos, nós não podemos ser diferentes. Se quisermos perseverar nessa doutrina temos que andar na mesma linha, temos que sair do centro, do foco, e deixar que todo foco no Corpo de Cristo, nas reuniões da Igreja estejam sobre a Pessoa do Senhor. Entre outras coisas João nos diz que não devemos receber em casa determinada pessoas em relação a Pessoa do Senhor Jesus que estão desviando os assuntos. Olhe o que ele diz na sua segunda epístola, capítulo 1, versículo 10: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas”. O que lhe diz bem-vindo participa de suas más obras. A igreja tem que conhecer estas pessoas que na verdade não trazem essa doutrina acerca de Cristo, acerca da Pessoa de Cristo.
Veja em Romanos capítulo 1, versículo 1, diz: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus”. Aqui Paulo está citando Atos capítulo 13, quando o Espírito disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Agora ele diz nesta epístola aos Romanos que ele foi separado para que? Para o “Evangelho de Deus que ele havia prometido antes por seus profetas nas Santas Escrituras”. Aqui ele se refere ao Antigo Testamento. O Antigo Testamento é a preparação de Deus para do Evangelho Deus, era a intervenção divina através dos profetas para tipificar, anunciar e fundamentar tudo que é relativo ao Evangelho. Veja que Paulo no versículo 3, nos diz qual é o tema central do Evangelho no que se trata o Evangelho de Deus, diz que ele “havia prometido antes por seus profetas” através das Escrituras do Evangelho acerca do seu Filho, ou seja, o tema central do Evangelho de Deus “é o Filho de Deus”, “é o Senhor Jesus”. Aqui começa tudo, esse é o fundamento, nosso Senhor Jesus Cristo. Agora identifica que é o Filho de Deus. Diz que é Jesus, ele é o Messias.
Em Mateus capítulo 16, versículos 16 aos 18, aqui Simão Pedro fez aquela magna declaração: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Ai o Senhor Jesus afirma:

17 - Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
18 - Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Quando o Senhor fala: “Sobre esta pedra”, não diz sobre Pedro. Agora estava apontando para Ele “sobre esta Rocha”, “edificarei a minha Igreja”. Você acaba de confessar o que o Pai te revelou. Esta é a revelação. E essa é a confissão acerca de Jesus, é que Pedro está confessando, está declarando “o Filho de Deus” como o “messias de Deus”, “o Cristo”. “Sobre esta Rocha edificarei a minha Igreja”, ai está o fundamento! Todos nós precisamos saber disto. A Igreja está edificada sobre o Filho de Deus, sobre o “Messias de Deus”, sobre Cristo, sobre “esta Rocha edificarei a minha Igreja”. Ai está o fundamento, sobre o Filho de Deus. Morto por nossos pecados, ressurreto, o Senhor da glória. Sobre ele está edificada a Igreja. Ele tem que nos revelar. Temos que conhecer o Filho de Deus porque ele revela-nos o Pai. Deus se agradou em revelar no seu Filho ele mesmo. Não foram carne nem sangue que revelou para Pedro, foi o Pai. A Igreja tem que estar centrada desfrutando do Senhor Jesus, conhecendo-o. Precisamos irmãos e irmãs, estar perplexos por conhecer a cada dia mais e mais a revelação de deus em Cristo na comunhão da Igreja, na vida da Igreja.
Irmãos e irmãs entendam de uma ver por todas Deus não recebe outro sacrifício de nossa parte, mas somente o que o Senhor Jesus fez em nosso favor. Ninguém pode chegar-se a Deus tendo como base qualquer outra coisa senão o Senhor Jesus Cristo. O melhor sacrifício que podemos apresentar é a nossa fé no senhor Jesus, é o nosso amor, o nosso apreço, o nosso conhecimento por ele. Não um conhecimento intelectual, mas um conhecimento experimental, espiritual. Aqueles que conhecem ao Senhor são os que apreciam o senhor, que agradam que confiam no senhor, este é o único sacrifício que deus realmente recebe. É o apreço que nós temos pelo Seu Filho. Não é nada que nós temos em nós mesmos, não que mereçamos que podemos. Quem é Jesus em nós para nós? O que nós confessamos dele? Qual é o nosso apreço em relação a pessoa bendita do Senhor Jesus? Até que ponto nós o conhecemos? Será que nós temos compreendido isso? Porque é isso que importa para Deus, essa é a prioridade, esse é o fundamento. Isso tem valor para Deus! Precisamos confiar verdadeiramente no Seu Filho, crer Nele de todo o nosso coração.
Irmãos e irmãs, todos os sacrifícios que Deus deu, que no Antigo Testamento para que se apresentasse diante Dele, para que pudesse receber do seu povo, todos esses sacrifícios apontavam para a Pessoa do Senhor Jesus, representava o Senhor Jesus. E quantos sacrifícios eram? Eram de muitas classes. Era necessária uma quantidade de bezerros, cordeiros, touros, pombinhos, milhares tinham de ser sacrificados. Quando havia festas, tinha que sacrificar muitíssimos animais, por que o sacrifício do senhor Jesus é muito grande não pode ser representado com mesquinhez, tinha que ser representado com abundância, porque Ele é abundante! Como Igreja nós nos reunimos em torno da Pessoa do Senhor Jesus, debaixo unicamente do Seu nome para nos alimentar Dele, para apreciá-lo, para receber Dele o testemunho daquilo que ele fez lá na cruz do Calvário. O Evangelho de Deus é acerca do Seu Filho, é disso que trata o Evangelho de Deus. Há algo em deus que tem complacência com a Pessoa do Seu Filho, antes ainda de criar tudo. Ele fez toda a criação para o Seu Filho, e a fez Nele, e o seu anuncio é acerca Dele para que conheçamos o Seu Filho, a Pessoa do Senhor Jesus a quem Ele tem enviado, e Ele é a nossa vida eterna doada do Pai para nós. O evangelho acerca do Senhor Jesus era a linguagem dos profetas, era a linguagem que Davi cantou. Ai começa o Antigo Testamento a ter sentido para nós.
No Antigo Testamento foi revelado para nós que o Messias viria para nos resgatar, olhe Isaias capítulo 53, ai nós veremos esta grande verdade. Devemos ler o capítulo 7 e 9, de Isaias. Veremos a revelação gloriosa acerca Dele e da Pessoa do Senhor Jesus. Todas essas coisas apontam para Ele. Se olharmos para o Antigo Testamento, a partir do capítulo 25, do livro de Êxodo veremos lá no Tabernáculo a grandessíssima revelação acerca da Pessoas do Senhor Jesus em cada detalhe, em cada uma daquelas mobilhas, naquelas pequenas peças, por mais pequenas que sejam elas revelam coisas grandes acerca da Pessoa do Senhor Jesus. É isso que o Pai deseja que nós pensemos que nós entendamos. É isso que nós temos que ver que temos que enxergar, senão perderemos por completo a visão da Pessoa do Senhor Jesus.
Que Deus possa nos levar para dentro disso. Para a revelação dessa verdade no Seu Espírito, que isso venha tocar profundamente o nosso coração. Que possamos guardar essa Palavra no nosso coração, para que possamos a cada dia ser edificado e edificar, como membros do Corpo de Cristo Jesus. 

Por: Luiz Fontes