domingo, 28 de agosto de 2011

COMUNHÃO AQUI EM ITABERABA

Esta semana recebemos muita graça da parte do Senhor. O irmão Romeu Bornelli esteve nos visitando e ministrando da parte do Senhor sobre o livro de Hebreus, especificamente sobre o tema Companheiros de Cristo.

Pudemos aprender que o Senhor não quer que sejamos apenas participantes da vocação celestial e sim seus companheiros nesta vocação. Creio que o Senhor falou de forma poderosa aos nossos corações. Quantas exortações recebemos durante a ministração da Palavra de Deus. O escritor da carta aos Hebreus escreveu para eles os advertindo a não cometerem os mesmos erros da geração de Hebreus do Velho Testamento que ficou prostrada no deserto porque não tiveram fé suficiente para tomar posse da Terra Prometida.

Aprendemos que essas exortações servem para nós (igreja) também, porque como diz as escrituras, como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande Salvação?.

Creio que a Palavra do Senhor frutificará nos nossos corações e o Senhor ganhará mais de nós. Precisamos reter, guardar com firmeza essa Palavra que tem o poder de nos transformar mais e mais a semelhança do nosso irmão mais velho Jesus Cristo.

A série de reuniões terminou hoje (28/08) domingo, e todos os irmãos puderam participar de um almoço onde o clima foi de muito fraternidade. Estiveram presentes desde sexta feira irmãos de Feira de Santan e Salvador que deixaram seus lares para ter comunhão com Cristo e com os irmãos daqui de Itaberaba.

Que o Senhor continue a nos abençoar e que a cada dia possamos avançar para o alvo para o prêmio da nossa soberana vocação em Cristo Jesus.


domingo, 21 de agosto de 2011

COMUNHÃO DURANTE REUNIÃO































Momentos de comunhão, louvor e adoração durante a reunião da mesa do Senhor no último domingo dia 14/08. Foi uma benção!

Durante essa semana, estamos recebendo a visita do irmão Romeu que estará ministrando a Palavra do Senhor. O irmão ministrou hoje (21/08) e continuará, com a permissão do Senhor, ministrando sobre a espístola aos Hebreus.

Que o Senhor mais uma vez libere a sua Palavra viva para nós.

As reuniões serão quinta, sexta, sábado e domingo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

NÃO BASTA SAIR DA BABILÔNIA!


Por: David Wilkerson

Após setenta anos de cativeiro, o povo judeu ouve o brado do profeta: "Saí da Babilônia, fugi" (Isaías 48:20).
Jeremias veio pregando: "Naqueles dias, naquele tempo...voltarão os filhos de Israel, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus. Perguntarão pelo caminho de Sião, de rostos voltados para lá...Fugi do meio da Babilônia" (Jeremias 50: 4-5, 8). "Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade" (Jeremias 51:6).
Só 42.000 homens e seus dependentes saíram da Babilônia. Retornaram a Jerusalém em prantos e com grande súplica. Lá, reparam o altar e instituem os sacrifícios diários.
Cá está o quadro de um povo que se afastou completamente da corrupção e da idolatria do mundo! Retornaram para o Senhor de todo o coração, separando-se para Deus. Estas pessoas representam o remanescente justo e santo dos nossos dias, que saiu da religiosidade morta, e de tudo aquilo que uma vez atrapalhou seu crescimento espiritual.
No entanto, o objetivo de Deus para os israelitas - assim como para nós atualmente - nunca foi apenas separação do mundo. Você pode ter saído de uma igreja morta, ligada ao sistema babilônico; algo que levou morte á sua alma. Talvez você alguma vez tenha vivido uma vida dupla - com a mente corrompida, e impedimento para crescer no Senhor. Mas então, você ouviu um chamado!
Deus estava mexendo com você. Você começou a ansiar estar entre cristãos também possuidores de um tão precioso chamado - e Deus o tirou para fora! Agora você pode dizer: "Creio que estou crescendo, pois meu coração é de Deus. Fui separado do mundo!"
Contudo, não basta dizer, como fizeram os judeus em Israel: "Chegamos! Este é o objetivo final do Senhor para nós. Estamos separados do pecado; saímos de Babilônia. Agora nos demos inteiramente para Deus!".
Perceba: enquanto diziam isso, o testemunho de Deus jazia em ruínas. O templo representava o testemunho de Deus na terra. Quando as coisas eram ordenadas segundo o plano e o propósito de Deus, o templo era abençoado com a presença de Deus. Pessoas como a rainha de Sabá vinham e observavam Salomão entrando no templo. Essa simples experiência a fez perder o fôlego! As pessoas tinham grande reverência e assombro pelo Deus de Israel!
Mas o pecado fez com que a presença de Deus se afastasse do templo. Todas as vezes que o pecado entrava, a glória saia e o templo entrava em decadência!
Quando Deus falou para Israel sair de Babilônia, Ele não queria simplesmente que fugissem dessa cidade e dessa sociedade corruptas. Ele os chamou para irem a Jerusalém para levantar um testemunho: para restaurar e construir a Sua casa! Esse foi o primeiro chamado: "Vão para Jerusalém, e construam a Minha casa. Antes de mais nada sejam usados por Mim!".
Deus mexeu com o coração dos ministros e dos líderes: Josué o alto sacerdote, e Zorobabel o príncipe. Foram para a obra com grande vigor - mas quando a oposição se fez, começaram a se desencorajar. Por dezesseis anos o templo permaneceu ignorado. E milhares de desculpas chegaram às suas mentes quanto a por quê não conseguiam continuar a obra de Deus.
A História de Ageu é Vital Para Nós - Porque Deus Nos Provoca Com as Mesmas Palavras: "Saia de Babilônia - e Edifique a Minha Casa!"
Deus nos dá apreensão quanto aos sem teto, aos pobres e necessitados. Ele não quer que simplesmente nos assentemos e comamos nossa porção sós. Ele está nos mandando colocar a Sua casa e os Seus interesses primeiro!
Ele está dizendo: "Não os chamei só para ficarem separados, só para serem santos, só para Me louvarem. Essas coisas são boas. Mas os tirei da Babilônia para um propósito maior. Quero lhes preparar - para usá-los para levantar o Meu testemunho!"
Amado, há um testemunho que jaz em total ruína. Eu lhe pergunto: o que a igreja mostrou ao mundo sobre Jesus Cristo nos últimos quinze anos? Um Cristo de riquezas, de prosperidade, de pedidos e pedidos para sustentar sonhos humanos e impérios!
Enquanto tudo isso ocorre, o verdadeiro testemunho de Cristo jaz em ruínas! E Deus, nestes tempos, está chamando um povo para reconstruir o verdadeiro testemunho de quem Cristo é! É Ele que ouve a compunção dos pobres. Ele é um Cristo amoroso que se preocupa. Ele vai em busca dos necessitados e dos sem-teto para ajudá-los! Em Apocalipse 18:2-4 João brada: "Caiu a grande Babilônia...Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos".
Estou pregando a mesma mensagem há doze anos! Babilônia representa uma sociedade apóstata e corrupta, em conivência com uma igreja apóstata e desviada! Para nós, Babilônia representa uma vida de indiferença espiritual, indolência e concessão para o mundo - uma religião esvaziada de Deus e de Sua santidade!
Neste instante há um crescente remanescente de cristãos santos e separados, cujos corações foram mexidos por Deus. Isso é obra soberana do Senhor! Estes crentes não agüentavam mais a corrupção e as concessões de suas igrejas. Ouviram o Santo Espírito lhes chamando para uma vida de santidade, e de separação do mundo!
Agora saíram de Babilônia, saíram da mortandade e da corrupção da apostasia. Eles deixaram de se curvar aos ídolos deste século. São povo santo, verdadeiramente separado - um povo faminto em se aprofundar no Senhor.
Mas apenas sair fora de Babilônia não basta! Não basta dizer: "Deus me purificou, e abandonei os velhos hábitos! Eu mudei de verdade! Estou fora desse cemitério babilônico religioso!"
Deus está tentando dizer algo mais para nós. E acredito que foi aqui que o "evangelho da fé e da prosperidade" saiu da linha.
Veja, esse evangelho em particular se iniciou com homens muito piedosos e santos. Tinham fome de Deus, estavam movidos por Ele, e criam que servir ao Senhor era mais do que viam no sistema religioso morto que os rodeava. Começaram a ver que Deus desejava abençoar Seu povo, colocar recursos em suas mãos para um propósito. E, como Israel, essas pessoas saíram de Babilônia e descobriram que Deus abençoa os que verdadeiramente confiam nEle.
Vemos isso no Velho Testamento. Deus prometeu abençoar os judeus que direcionassem os corações para Jerusalém. Mas Ele concedeu todas aquelas bênçãos com a intenção de o povo
construir primeiro a Sua casa; de restaurar um testemunho que havia ruído!
Hoje devemos usar os recursos de Deus para alimentar os pobres, vestir os desnudos, abrigar e manter as viúvas, e resgatar os órfãos e os sem-teto. É por isso que Deus deseja derramar Suas bênçãos sobre nós - para que as passemos para os outros! O povo de Deus sempre orou: "Ó Deus, me abençoe para que eu possa abençoar os necessitados! Faça-me prosperar para que eu tenha mais para dar para a Sua obra". Isso também aparece na literatura de todos os mestres da prosperidade: "Deus quer lhe enriquecer, para que você tenha mais para dar à causa do Senhor".
Mas há uma distorção na natureza humana. Assim que colocamos as mãos nos recursos, imediatamente começamos a estabelecer alvos para nós próprios, em vez de passar as bênçãos para frente. É isso que aconteceu com o evangelho da prosperidade nesta última hora.
Eu creio que Deus desejava levantar um testemunho. Ele desejava uma igreja que, através de Seu Filho, Jesus, se levantaria nos sombrios dias que chegam - uma igreja que creria em Deus quanto aos recursos, e quanto à unção. Deus desejava um povo em quem confiasse! Pessoas que não gastariam dinheiro consigo próprias, mas que o passariam adiante, tal que os outros, nos últimos dias, veriam um Cristo que pudesse fazer o quê nenhum governo conseguiria!
Mas o que aconteceu? Em vez de alcançar os pobres e necessitados, os cristãos que foram abençoados financeiramente gastaram os recursos consigo próprios. Gastaram até arrebentar!
Poucos colocaram o coração do Senhor em primeiro lugar. Eles dão quando é conveniente, ou quando sentem culpa. Em vez de viver pela fé e passar adiante o quê Deus lhes deu, eles compram mais e mais para si, e dão só o quê sobra.
Sim, é bom dizer: "Senhor, me abençoe para que eu possa abençoar os outros!". Mas tirando aqueles que têm o coração quebrantado diante do Senhor, o povo de Deus nunca vai até o fim.
Isso aconteceu com Israel. Com o passar do tempo, o povo parou de edificar a casa de Deus. Durante dezesseis anos disseram: "Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada" (Ageu 1:2). Eles tinham só lançado os alicerces - e achado centenas de desculpas para não fazerem o que Deus tinha lhes chamado para fazer!
A tarefa era muito dispendiosa, e a economia era frágil. Eles diziam: "Não é hora. A gente espera até a situação melhorar". Mas o futuro parecia mal. A colheita estava fraca, os negócios estavam caindo, os assalariados perdiam dinheiro à medida que ele chegava: "o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado" (Ageu 1:6).
Está claro que eles queriam contruir a casa de Deus. Viam isso como visão real de Deus. Mas diziam que não era a hora certa: "Mal temos o suficiente para as nossas famílias. Como vamos assumir um projeto enorme como esse, quando a maioria não está tendo o suficiente para chegar ao fim do mês? Até Salomão sobrecarregou o povo tirando tanto em imposto".
Assim, nem mais um tijolo foi colocado por dezesseis anos. Porém nesse período o povo achou todo dinheiro, tempo e recursos que precisou para construir suas próprias casas, e para garantir seus próprios interesses!
Contruíram ótimas casas, móveis caros, lambris de cedro, tetos com entalhes! Não abandonaram o altar e nem os sacrifícios - mas se preocuparam em cuidar das
necessidades de suas próprias família: "É claro que Deus espera que eu cuide de minha família. Ele é um Deus bom, e O amamos. Assim que acabarmos de cuidar de nossas necessidades, todos sairemos para atender a Deus!".
Finalmente o Senhor disse: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?" (Ageu 1:4).
Em outras palavras: "Há dezesseis anos vocês dizem: 'Não está na hora de construir a casa de Deus, não está na hora de cuidar de Seus interesses'. Vocês saíram e pegaram tudo que VOCÊS queriam. Será que agora não é hora de darem um passo de fé, e fazerem o que lhes ordenei? Mas vocês vão para suas adoráveis casas, bem mobiliadas, e dizem: 'Deus compreende'. Vocês saem e comem o que querem, fazem o que querem, compram o que querem comprar, mas na hora de pensar nas necessidades dos pobres, vocês dizem: 'É muito caro!'"
Ageu diz ao povo: "Vou mostar o que acontece quando vocês adiam obedecer a ordem de Deus!".
A Hora Certa de Fazer o Que Deus Lhe Manda é a Hora Que Ele Envia Sua Palavra Profética e Mexe no Seu Coração!
As ordens de Deus devem ser obedecidas assim que reveladas! Sem atraso, sem desculpas, sem adiá-las - indo em busca de nossos próprios interesses.
Algo do alto ocorre com aqueles que procrastinam fazer o que Deus ordena. Enquanto dizem: "Ainda não está na hora; ainda tenho muita coisa importante para resolver"; Deus envia uma aridez sobre eles!
"Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? - diz o Senhor dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos" (Ageu 1: 9-10).
Ageu está explicando porque essas pessoas estavam tão áridas, vazias, aborrecidas! O povo não conseguia entender a estranha experiência que lhes era comum: eles nunca ficavam satisfeitos! Eles tinham uma sede íntima profunda e insaciável. Quanto mais dinheiro gastavam, mais precisavam de coisas - e mais infelizes se tornavam!
Quando não obedecemos a Deus, Ele assopra nossas bênçãos, e as murcha. Surge então, um enfraquecimento interior!
Essa Inquietação Divina, Essa Profunda Aridez Íntima, é o Amoroso Julgamento de Deus Para Evitar Que Sejamos Vencidos Por Interesses Próprios Que Nos Consomem
Já experimentei este tipo de julgamento (que tem intenção de cuidar): fazer tanto para Deus, e contudo achar que falta tanto por fazer. Trabalhar tanto, e achar não ter chegado a lugar nenhum.
É uma sensação inexplicável de fazer muito e conseguir pouco, de agitação no espírito. É amar a Deus, e mesmo assim sentir que não tocamos algo que Ele quer. É saber que existe algo que você deixou passar!
Será que estou explicando algo que está acontecendo em sua vida agora mesmo? Talvez você esteja servindo a Deus, mas não esteja totalmente preenchido e satisfeito em seu andar cristão. Você tem
certa aridez espiritual, está se mortificando por dentro, enquanto todos em torno de você estão avançando no Senhor. Deus talvez esteja lhe dizendo: "Eu causei a aridez".
Amado-- essa aridez não é ira de Deus. É o Seu amor trazendo-a sobre nós! Veja, Deus traz essa sequidão para nos mostrar a futilidade e o vazio de tudo que alimenta o ego e a carne! Trata-se da amorosa mão de Deus em ação: "Não vou deixar que você seja engolido pelo egoísmo - por isso estou mandando essa aridez - para lhe salvar!".
O povo de Israel cria tanto no mensageiro quanto na mensagem! Ele deixava de lado seus próprios pensamentos, suas próprias mensagens. Ele não dizia: "Eu, também, ouço a Deus - e sei que ainda não está na hora de construir!". Não! Ele permitia que a palavra de Deus tocasse seus corações (Ageu 1:14). O povo estava sendo mexido (por Deus)!
Veja, Ageu não os condenava por terem boas casas, ou por serem abençoados. Isso era sub-produto de se andar em acordo com Deus. Deus efetivamente deseja abençoar Seu povo!
Mas o profeta estava chamando o povo a um equilíbrio adequado! O povo respondeu deixando de lado seus próprios pensamentos. E em exatos vinte e três dias avançaram, saindo da posição de "mexidos por Deus" para "agindo"!
Deus Se Move Rápido Quando o Povo Se Ocupa de Obedecer Sua Palavra e Edificar Sua Casa !
Na hora exata em que o povo decidiu fazer o que Deus ordenou, o Senhor abriu os depósitos dos céus e da terra! Deus manda Ageu voltar com a mensagem: "Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos" (Ageu 2:8). Ele estava dizendo: "Nunca mais olhe para a economia. Nunca mais fique com medo porque o futuro parece mal. Tudo isso é Meu. Eu proverei tudo que você precisar!"
Nova York vai ficar sem dinheiro! Os bancos vão entrar em queda! O governo do estado e o federal estão em colapso - mas Deus está tão rico quanto sempre foi, e Seus armazéns nunca diminuem! E Ele quer dar Seus recursos para o Seu povo - não para que gastem consigo próprios, mas para estabelecer Seu testemunho!
Você pode fazer o trabalho do Senhor com confiança, "porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos" (Ageu 2:4). "Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito habita no meio de vós; não temais. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca" (2:6-7).
A reconstrução era um empreendimento muito grande e caro, e os israelitas não tinham quase nada com o quê trabalhar! Porém, Deus disse: "Porque vocês resolveram dar um passo de fé, porque no coração resolveram construir a Minha casa, e levantar Meu testemunho - vou abalar os céus e a terra! Não olhem para a economia ou para o futuro. Conservem seus olhos em Mim, e começem a trabalhar! Estou com vocês - e é só isso o que precisam saber!"
Jesus disse: "Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" (Lucas 6:38).
Até o momento, o governante local não havia vendido produto algum aos israelitas. Eles estavam cerceados por todos os lados. E por dezesseis anos, ficaram atrasados em seu trabalho.
O povo se perguntava: "Como vamos arranjar madeira? Nossos vizinhos nem nos cumprimentam. Eles nos xingam!"
Contudo ainda assim, os israelitas fizeram o trabalho. Deus só deseja isso - um povo de vontade, pronto para trabalhar!
Com o compromentimento do povo, feito unicamente pela fé, Deus resolveu lhes abençoar mais do que poderiam imaginar. De repente, com um toque de pena, Deus providenciou tudo que precisavam!
Ele sabia que eles iriam em frente! Agora, estavam ficando entusiasmados em fazer a Sua obra. E antes de colocarem a primeira pedra, Deus começou a derramar Suas bênçãos! (Ageu 2: 13-19).
Deus disse: "Começem a contar a partir de hoje!" - querendo dizer: "Anotem! Marquem na folhinha! Antes de agora, vocês faziam o que queriam, contruíam para si. Mas agora a coisa vai mudar. Nada de tédio, nada de ficar imaginando coisas! Vocês estão só começando!".
"Daqui pra frente regarei suas almas dando grande alegria, paz, sensação de preenchimento total. Vou lhes dar a Minha força e vida! Vou fazer dessa, uma cidade de paz!"
Eis porque essa profecia de Ageu tem me corrigido tanto pessoalmente. Deus está agitando nossos corações para dar um passo de fé e levantar um testemunho do amor e dos cuidados de Jesus pelos pobres, necessitados e desvalidos desta cidade. Somos desafiados a construir uma casa de compaixão!
A tarefa parece tremenda. Há mais de 90.000 sem-tetos só em Nova York, e o número está crescendo. Mesmo alguns dos membros de nossa igreja poderão ser postos fora de casa, se perderem o emprego. A economia está em colapso, e o futuro é assustador! Tentar trabalhar com o serviço público é como se perder na selva. Sei sem nenhuma dúvida que o Senhor nos abençoou, colocando-nos num lugar para cumprirmos o que Ele ordenar. E sei que se não agirmos - e agirmos agora - uma sequidão espiritual será trazida sobre nós.
Deus assoprará nossas bênçãos, e nos ferirá "com queimaduras, e com ferrugem" (Ageu 2:17). Ele fará com que nos transformemos em cristãos egocêntricos, reclamadores, e infelizes, e que se empobrecem a cada dia.
Contudo, mesmo Deus tendo me assegurado a Sua provisão, há pouco fiquei com medo quando li um artigo no New York Times chamado "A Depressão Econômica Chegou".
Um advogado de falências dizia que o mercado de imóveis entrará em colapso em cerca de nove meses - que não se deve comprar propriedades agora, porque em um ano serão avaliadas por uma fração do custo atual.
Imediatamente após ler isso, pensei: "Não está na hora de ir em frente criando um lar para viúvas e mães solteiras, ou para os sem-teto e viciados. No ano que vem vai ser mais barato!". Telefonei a um dos membros do grupo diretivo de nossa igreja. Disse a ele: "Talvez a gente deva esperar...".
Graças a Deus pela ousadia deste amado irmão. A economia não o intimida. Ele respondeu: "Pastor, a única coisa que importa é se Deus diz ou não se esse é o lugar, e se agora é a hora. Nós vamos em frente, com depressão econômica, ou sem. Deus vai cuidar de nós".
Como se essa pequena surra não tenha sido suficiente, recebi o que restava quando fui orar. O Espírito Santo me mandou ler Ageu - e que correção eu levei!
Tínhamos acabado de adquirir cortinas novas para o gabinete de trabalho, e as
paredes tinham sido pintadas. Sentado nessa sala, lendo as profecias do profeta de Deus, fiquei convencido! Eu não agüentava esperar chegar segunda feira para voltar para o escritório, e começar a trabalhar na casa de Deus!
Há não muito tempo, uma assistente social disse que o "esgotamento da compaixão" havia atingido Nova York. As pessoas se cansaram de ver mendigos sem-teto por todo lugar que vão, e estão se distanciando emocionalmente desses sofredores que as cercam.
Amado, que isso nunca ocorra conosco! Que isso não ouse acontecer com a igreja de Jesus Cristo! Porque Cristo sempre traz vida nova aos que sofrem. Ele é a água que rega os jardins, e satisfaz a aridez; o manancial que não falta (veja Isaías 58:11). De tudo que Ele toca brota vida!
Se não estendermos a mão para Esta preciosa vida, você sabe o que acontecerá? Acontecerá exatamente a mesma coisa que aconteceu com o povo a quem Ageu dirigiu essas palavras! Os nossos interesses serão para dentro, em vez de para fora. Tudo o que você fizer será fingido!
Mas Deus não deixará isso acontecer. Ele diz: "Enviarei a Minha glória sobre ti! Vou te dar todos os Meus recursos - e a única coisa que terás de fazer é se comprometer, e permanecer nesse compromisso!".
Há uma aplicação final da profecia de Ageu. É dirigida aos que têm dito: "Não é a hora de me entregar a Jesus. Vai ser mais pra diante! Realmente vou fazer isso - algum dia!".
Você está albergando algum interesse próprio, que acha Deus irá lhe tirar. Você diz: "Mais tarde, à certa altura, quando provar a mim mesmo - aí então me darei a Jesus!".
Não - acredite em mim, você não vai! Deus pode estar lhe chamando pela última vez. A Sua graça sempre estará disponível, mas o seu coração ficará muito duro para responder! Hoje é o dia! "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação" (Hebreus 3:15). Não espere um instante mais - para dizer sim a Jesus!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MINISTRAÇÃO DA PALAVRA


Amanhã (11/08) às 19:30 na área de recreação da escola Nova Dimensão, terá mais uma reunião da Igreja aqui em Itaberaba, onde o servo do Senhor irmão Luiz Fontes estará ministrando mais uma mensagem da parte do Senhor sobre a recuperação do Testemunho do Senhor.

Na terça feira o irmão já ministrou uma mensagem sobre esse assunto, e creio que impactou a todos os irmãos presentes.

Como é sério esse assunto, como temos que a exemplo dos judeus do Velho Testamento que após terem sido capturados e levados para a Babilônia como escravos, o Senhor os despertou lá, despertou um remanescente que voltou para restaurar o altar, depois o templo do Senhor e finalmente os muros de Jerusalém.

Assim também hoje o Senhor está fazendo uma grande obra de restauração do Testemunho do Senhor, na sua Igreja, e nós temos que ouvir a voz do Senhor nos chamando, sentir o Espírito Santo nos despertando a voltar e saber que só uma vida de realidade em Cristo nos despertará para nossa vocação.

Que o Senhor nos dê visão para exercermos a nossa vocação. Que desde já possamos estar em oração para que o Senhor mais uma vez libere a sua Palavra de forma poderosa nessa quinta feira.

Mais duas reuniões

O irmão Luiz continuará ministrando sobre a RECUPERAÇÃO DO TESTEMUNHO DO SENHOR, no sábado às 19:30 h e no domingo às 09:00 h, na reunião do domingo os irmãos poderão participar da mesa do Senhor.

Que todos nós possamos estar orando por essas reuniões para que o Senhor libere a sua Palavra.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JORNADAS NO DESERTO


AS 42 JORNADAS NO DESERTO – CAPÍTULO 116

Por: Luiz Fontes

23ª Estação, Taate – parte 7

TEXTOS: Nm 18:20-24; Gn 12:6-8; Gn 12:10-20; 1 Pe 2:5; Gn 13:18

Quero dar continuidade ao assunto da consagração, dentro desta 23ª estação da peregrinação do povo de Israel pelo deserto – Taate. Baseados em Números 18:20-24, temos estudado sobre a consagração dos sacerdotes, e espero que nosso bendito Pai celeste, pelo Seu Espírito Santo, fale a cada um de nós.

OS QUATRO ALTARES DA VIDA DE ABRAÃO

Estudando sobre a vida de Abraão, vemos que Deus o conduz sobre o princípio da Cruz. E você deve saber que a Cruz é um princípio em Deus – antes mesmo de haver aquela Cruz do Gólgota, havia uma Cruz em Deus, como princípio. Quando chama Abraão, Deus vai se revelando para ele, conduzindo-o por Seus caminhos santos, por esses caminhos misteriosos, que muitas vezes não compreendemos, mas que necessitamos conhecer. Se você deseja ter uma vida cristã madura, você precisa andar nesses caminhos misteriosos de Deus. Caminhos esses que, por nós mesmos, jamais poderemos compreender. Somente pela verdade de Deus, pelo Seu Espírito em nós, é que poderemos conhecer os caminhos santos e misteriosos de Deus.

Não podemos nos relacionar com Deus baseados apenas em Suas obras; temos que nos relacionar com Deus baseados em Seus caminhos. E é isso que você vai ver na vida de Abraão. Em toda a sua vida de peregrinação, ele levantou quatro altares.

Primeiro altar: revelação

O primeiro altar ele levantou em Siquém (Gn 12:6,7). Estudando esse altar, vemos o princípio da revelação. A Bíblia diz em Gn 12:7:

7 Apareceu o SENHOR a Abrão (...).”

Aqui está Deus revelando-se para Abraão. Lá em Siquém nós encontramos o carvalho de Moré – Moré significa “ensino”. Ali Deus começa a ensinar, a conduzir Abraão. Deus não estava apenas transmitindo Sua vida para Abraão, mas queria também que Abraão fosse um transmissor dessa vida. Deus não queria apenas ser a bênção em Abraão, mas também que ele fosse a expressão dessa bênção. Deus havia dito para ele, bem no início, no capítulo 12 de Gênesis:

“Em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Em ti serão benditas, abençoadas, todas as famílias da terra. Para que Abraão pudesse abençoar todas as famílias da terra, ele necessitava conhecer a Deus. Sem esse conhecimento experimental de Deus ele jamais poderia ser uma bênção.

Segundo altar: separação

À medida que vamos andando, em Gênesis 12:8 encontramos o segundo altar na historia de Abraão. Esse segundo altar foi edificado entre Ai e Betel. Podemos chamar esse altar de separação. A Bíblia diz que Abraão deixou a cidade de Ai para trás, e tinha Betel adiante dele. O nome Ai significa, literalmente, “monte de ruínas”; e Betel significa “casa de Deus”.

Podemos, assim, dizer que a vida de altar é uma vida de consagração, uma vida que permite que a Cruz nos separe de tudo aquilo que é o mundo, de tudo aquilo que é o amor ao mundo. De tudo o que há no mundo, a cobiça, a concupiscência, a soberba, de todas essas coisas, a Cruz tem que nos separar, na nossa vida. O trabalho da Cruz em nós coloca o mundo para trás, e mantém viva e clara, diante de nós, a visão da casa de Deus – Betel nos fala da casa de Deus. E não somente a visão de Betel, mas, a Cruz operando em nós, habilita-nos, capacita-nos a participar da vida da Igreja, isto é, de Betel. Dessa forma, somos edificados como casa espiritual, para um sacerdócio santo a Deus (1 Pe 2:5).

Esse trabalho da Cruz, o que podemos ver em cada um desses altares, introduz-nos na vida e na realidade daquilo que é o corpo de Cristo. No Novo Testamento vemos que quando o Senhor Jesus passou pela Cruz a Igreja surgiu. A Igreja foi gerada pelo poder da vida em ressurreição. Somente após passar pela Cruz, Ele tem a Sua Igreja. Nós também precisamos passar pela Cruz, para que a Igreja possa surgir em nossa realidade viva e prática – não a Igreja como uma instituição religiosa, não a Igreja como uma organização, mas a Igreja como organismo vivo, com a realidade da Cruz, como um testemunho da palavra de Deus, como vemos em experiência e prática no Novo Testamento.

Somente a Cruz pode separar-nos do mundo e introduzir-nos na realidade viva daquilo que é a casa de Deus. Enquanto tivermos um coração dividido, jamais poderemos conhecer o que é a Igreja. Se o nosso coração é governado pelos sentimentos do mundo, pela realidade daquilo que é o mundo, sempre teremos uma visão errada da casa de Deus, daquilo que é a Igreja. É por isso que vemos tanta confusão, esta coisa sombria, o povo de Deus dividido por tantas coisas – se não é por denominações, é por doutrina, costume, cultura, por tantas práticas, e o mundo fica olhando para nós, questionando: “O que é a Igreja?” “Onde está a Igreja?”.

Para muitos, a Igreja resume-se a um local construído. Mas, na Bíblia, a Igreja não é um prédio. A Igreja é constituída de pessoas vivas. Quando Deus olha para Goiânia, quantas Igrejas ele vê? Ele vê somente uma Igreja, e esta Igreja é o Seu povo, é o Seu corpo, um organismo vivo. E é o propósito de Deus que esta Igreja esteja unida ao nome de Cristo, à Pessoa de Cristo. Isso tem que tocar-nos profundamente. Sem uma visão clara daquilo que é a Igreja, nunca vamos compreender o verdadeiro propósito eterno de Deus, vamos ficar perdidos em meio a tanta confusão que vemos diante de nós. Por isso, Abraão deixou Ai, deixou as ruínas para trás, e avançou para Betel. E quando está avançando, ele edifica esse altar. Isso é importante em nossa vida. Meus irmãos, isso é muito importante. Que o Senhor nos ajude a compreender tudo isso. Diante de Deus, por causa da obra da Cruz de Cristo no Calvário, nós somos a casa de Deus, a Igreja é o corpo de remidos. Mas, quando olhamos para o lado subjetivo dessa verdade, ou seja, refletir em nosso viver, conduta e relacionamentos, percebemos que o fato espiritual de ser casa de Deus depende do trabalho da Cruz em nossa vida.

Observe que após esse segundo altar Abraão desce para o Egito. Em Gênesis 12:10 a Bíblia diz:

10 Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.”

“Para aí ficar”. Vemos nessa expressão que Abraão estava contrariando a vontade de Deus, porque não era propósito de Deus que ele fosse para o Egito. Isso mu8itas vezes acontece comosco. Embora Abraão tivesse alguma experiência do altar, ele também era um homem natural. E agora Deus necessita trabalhar com as escolhas, com os caminhos que Abraão tinha dentro de si. Esses caminhos visavam tornar Abraão independente de Deus. E o Senhor, de uma forma misericordiosa, tratou com ele, como vemos em Gênesis 12:10-20, trazendo-o de volta. E, assim, Abraão fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até o lugar onde primeiramente ele teve a sua tenda entre Ai e Betel, até o lugar do altar que outrora ele havia levantado para Deus.

A Bíblia diz que Abraão voltou ao mesmo ponto de onde ele se desviou um dia, quando escolheu ir para o Egito.

Temos aqui um princípio espiritual muito importante para a nossa vida. Deus não pula as etapas em nosso discipulado. O trabalho da Cruz em nós tem dois lados: o negativo e o positivo. Do lado negativo, esse trabalho tem o propósito de despir-nos do Velho Homem; do lado positivo, esse trabalho tem o propósito de revestir-nos do Novo Homem. Mas atente para algo muito especial. Quando Deus trata com as coisas negativas de nossa vida diante Dele, esse tratar não é a essência da santificação, pois esta é essencialmente positiva. Quando Deus faz algo nesse aspecto da nossa vida, Seu propósito é reconduzir-nos ao ponto de onde havíamos desviado, ao ponto de onde saímos do Seu propósito, de onde saímos do centro da Sua vontade. A partir daí, com a vida de altar restaurada, andamos novamente com Ele, prosseguimos, compartilhando do Seu caráter, da Sua amizade, dos Seus afetos, do Seu amor, da Sua misericórdia, da Sua graça.

Ainda, acrescentamos que este tratar de Deus conosco em uma área específica de nossa vida, como essa da escolha de Abraão em ir para o Egito, é progressivo e cada vez mais profundo. Anos depois, vemos que Abraão escolhe erradamente o caminho natural, de uma maneira e ideias naturais, para tentar ajudar Deus a gerar Isaque. E o que acontece? Ele gera Ismael Veja que Deus começa a tratar isso na vida dele. Por isso, temos que atentar para a necessidade do operar da Cruz em nossa vida.

Assim, há esses dois aspectos: o negativo e o positivo. No aspecto negativo, a Cruz vem despindo-nos desse Velho Homem, desse homem que confia em si mesmo, dessa velha natureza arraigada em si, no seu eu, no seu ego. E o trabalho da Cruz vem para despir-nos dessa confiança própria, dessa força natural, que reside dentro de nós. Mas, por outro lado, vem também nos revestindo do Novo Homem.

Quando olhamos isso na vida de Abraão, vemos a nossa própria vida. Meus irmãos, é necessário que todos nós que amamos o Senhor, que estamos na vida do corpo de Cristo, sejamos tratados em nossa vida carnal, para que conheçamos e experimentemos a realidade daquilo que é o corpo de Cristo. Somente após a nossa vida natural ter sido tratada pelo trabalhar da Cruz, e somente depois de termos sido subjugados para perceber que a nossa vida natural deve ser julgada pelo trabalho da Cruz em vez de ser louvada, é que, espontaneamente, teremos o prazer de estar unidos a outros irmãos. Como isso é profundo, como isso tem que nos tocar, tem que agir profundamente dentro de nós. Este é o trabalho da Cruz.

Terceiro altar: comunhão

Depois, vemos Abraão edificando outro altar. Isso está em Gênesis 13:18, em Hebrom. A palavra Hebrom significa “comunhão”, e isso nos traz o princípio da comunhão. Veja agora que ele sai de Betel e, nessa experiência da casa de Deus, avança para Hebrom, que significa comunhão. A casa de Deus é uma questão de vida, e a comunhão é uma questão de viver. Temos que lembrar que Hebrom vem depois de Betel. Onde houver a realidade da casa de Deus, haverá a comunhão. Comunhão não é uma comunidade organizada por um número de pessoas. A comunhão só poderá ser encontrada, quando a nossa vida natural for tratada pelo trabalho da Cruz. Deus nos mostrará que o que é impossível fazer com indivíduos, é possível quando é feito em comunhão. Esse é o significado de Hebrom.

Deus preparou para Abraão um caminho onde ele, ao contrário de Adão, teve que experimentar a Deus e conhecê-lO, para que pudesse transmitir a graça de Deus, a misericórdia de Deus. Em Gênesis 12, bem no início, Deus diz para ele: ”Sê tu uma bênção”. Depois Deus diz: “Abençoarei os que te abençoarem”. E ainda diz: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Deus queria que Abraão fosse um transmissor de Sua graça, do Seu amor e do Seu poder.

O chamado de Deus para Abraão era que ele saísse de Hur e fosse para Canaã, mas você sabe que ele parou em Harã. Vemos aqui o quanto a Cruz tornou-se necessária na vida dele. É interessante que Deus disse para Noé levar toda a sua família para dentro da Arca. Mas, Abraão, tinha que sair do meio da sua parentela. Isso ocorreu com ele porque a sua chamada não era para a salvação, e sim para o ministério, diferentemente de Noé. Abraão não tinha o conhecimento da clareza do comissionamento de Deus para ele, não compreendia por que tinha que pagar um preço tão alto por esse chamado. Meus irmãos, a profundidade do nosso tratamento por Deus determina a profundidade da nossa vida nas mãos de Deus. Noé podia ficar com a sua família, mas Abraão não. Isso nos ensina, e também fala ao nosso coração de uma forma muito solene, que jamais devemos interpretar mal o modo de Deus tratar conosco. Todas as nossas experiências são para que Deus tenha maior glória através do chamamento, da vocação, do ministério que Ele nos confiou a realizar para a glória do Seu nome.

A vida de Abraão foi marcada por esses altares. Sempre que recebia uma direção de Deus, esses altares surgiam. Esses altares também demonstravam na vida de Abraão a sua dependência de Deus e a busca que ele tinha em compreender os caminhos de Deus.

Outra característica que fica evidente nesses altares levantados por Abraão era sua consagração. Eles ocorreram em lugares estratégicos, do ponto de vista de Deus. É por isso que Deus vem revelando para Abraão todo esse princípio maravilhoso. E agora, em Hebrom, Deus começa a falar de forma profunda ao coração dele.Temos aqui mais um degrau na vida de consagração de Abraão. Vemos aqui que Deus avança. Esse altar, que fala da comunhão, mostra que a Cruz habilita-nos a ter aquela incessante comunhão com Deus, aquela amizade com Deus, aquela vida de união com Deus. Como já disse Madame Guyon, “O Senhor se coloca no exato lugar daquilo que Ele põe à morte em nossas vidas”. Meus amados irmãos, que possamos compreender isso diante do Senhor. Ele substitui para adicionar e divide para multiplicar. E quem O conhece pode confiar em Suas mãos. Por isso ele está trabalhando aqui na vida de Abraão através desses altares, para revelar algo grandioso no nosso coração.

Que Deus, de uma forma tremenda, profunda e poderosa, prossiga falando ao seu coração.


domingo, 7 de agosto de 2011

FAMÍLIA: O CÉU SOBRE A TERRA


Irmãos em Cristo

Li essa mensagem entregue pelo irmão Sílvio Maria, postada no site www.vida.emcristo.nom.br e vi como ela trás uma grande exortação para nós pais sobre a responsabilidade que temos diante do Senhor de criar os nossos filhos na admoestação do Senhor.

Essa mesma mensagem estará publicada no folheto Compartilhando a Palavra de Deus edição de agosto. Espero que nossos corações estejam abertos para receber essa palavra, porque ela nos trás grandes advertências da nossa posição (pais) nos lares, não podemos negligenciar a missão que o Senhor nos deu, de ser um sacerdote qua ministra a Deus e de Deus para nossa família.

Que Senhor mesmo fale aos nossos corações.






Desejo compartilhar com os amados irmãos aqui nesta comunhão dos santos, sobre família: o céu sobre a terra. Sei que, se os irmãos acatarem a que vai ser dito aqui, cada casa, cada família será um pedaço do céu aqui nesta terra. Aleluia! O livro de Deuteronômio nos diz assim:

“Gravem estas minhas palavras no coração e mente; amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa. Ensinem-nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem. Escrevam-nas nos batentes das portas de suas casas, e nos seus portões...” (11:18-20).

Tudo! Tudo o que aconteceu ao povo de Israel hoje nos serve como exemplo, como advertência, para que através deles nós tenhamos conhecimento da vontade do coração do nosso Deus. Esta palavra é uma séria advertência para observarmos os princípios que estão na palavra de Deus. Nesta passagem que lemos em Deuteronômio 11, Moisés está mostrando aos filhos de Israel como entrar em Canaã, como entrar na sua herança, como entrar na promessa do Senhor, como entrar na terra que mana leite e mel. Moisés mostrou ao povo, em primeiro lugar, como Deus lhes deu advertências de como permanecerem numa herança, de como permanecer na Canaã, de como permanecer na terra que mana leite e mel, sendo que Canaã é um tipo de Cristo Jesus, o nosso Senhor.

TODO NOSSO VIVER CONTROLADO PELA PALAVRA DE DEUS

Temos que aprender como firmar-se na nossa herança, na nossa Canaã, depois de entrarmos nela. É incontestável através das escrituras que o povo de Israel teve sempre mais dificuldade em permanecer em Canaã do que para entrar. Creio que o mesmo está ocorrendo entre nós, os filhos de Deus em nossos dias. Temos tido muito mais lutas para guardar e manter as bênçãos do nosso Deus em nossas vidas do que tivemos para recebê-las. Se nós, amados irmãos, desejamos receber a vitória de permanecer na Canaã, permanecer na boa terra, permanecer na bênção do Senhor Jesus, devemos acatar as advertências que são ditas em Deuteronômio 11:18, que nos diz para:

“Gravar as palavras do Senhor no coração e na mente, atá-las por sinal na vossa mão, e colocá-las entre vossos olhos.”

Em outras palavras, o profeta Moisés está dizendo que nossa vida inteira deve ser controlada pela palavra de Deus. Todo o nosso viver, a nossa vida toda - e vida aqui quer dizer existência - toda a nossa existência, a nossa vida inteira, deve ser controlada pela palavra de Deus.

É isso o que nos diz o verso 18. E o verso 19 nos diz assim:

“E ensinai-as a vossos filhos, falando delas sentados em vossas casas, e andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se.”

Amados pais, ensinar aos filhos não quer dizer mandá-los a uma “escola dominical”. Ensinar aos filhos também não é dizer para irem a uma “reunião de jovens”, ou “reunião de mocidade”, ou alguma “conferência da juventude”, ou fazerem algum “cursinho Bíblico”. Não, mas é assim que muitos de nós pais cristãos pensamos que devem os nossos filhos ser ensinados. A palavra de Deus não diz para mandarmos nossos filhos para “escola bíblica dominical”, antes nos diz que a palavra de Deus deve ser o tema de conversa todos os dias em nosso lar com nossos filhos.- Na hora de levantar!- Na hora de comer!- Na hora de deitar! Não é uma mera questão de enviar os filhos para algum “professor”, cujo caráter talvez você nem conheça, que deverá desempenhar a função abandonada por nós pais, função que é nossa como pais, função que é sua como pai. Não estou dizendo tampouco que é uma mera leitura bíblica com as crianças. Não é uma mera leitura diária da bíblia com as crianças. Instrução espiritual, de acordo com esta passagem bíblica, deve ser contínua todos os dias, e em todo tempo. Ouçam irmãos pais, é nossa, e não de qualquer “professor”, a responsabilidade de entrelaçar o ensino da palavra de Deus com todas as atividades diárias. O ensino bíblico deve ser entrelaçado com todas as atividades diárias da vida familiar, isso é o que diz a palavra de Deus. Nós pais somos responsáveis por entrelaçar o ensino bíblico com todas, todas as atividades diárias da vida das nossas famílias. A responsabilidade é nossa, nossa e somente nossa. O verso 20 de Deuteronômio 11 nos diz:

“E escrevê-las-ei nos umbrais das vossas casas e nas vossas portas.”

O que Moisés queria dizer com isto de escrever nos umbrais e nas portas das casas? Significa que qualquer situação que surgir na porta da nossa casa deve ser confrontada com a palavra de Deus! Desde o portão da minha casa, os filhos devem saber que tudo é lidado com a Palavra de Deus! Moisés está dizendo que, em todas as circunstâncias, a família deveria ser confrontada pela palavra de Deus, em todas as formas, em todas as oportunidades e em todos os lugares.

CONFRONTANDO TODA FAMÍLIA COM A PALAVRA DE DEUS

Devemos confrontar a nossa família com a palavra de Deus, em todo lugar, em toda circunstância e em cada oportunidade. Confronte seus filhos com a palavra de Deus, diga-lhes que não há comunhão deluz e trevas, diga-lhes que devemos pagar o mal com o bem, diga-lhes que o pecado não terá domínio sobre nós, diga-lhes que é na palavra de Deus que encontramos a solução para os nossos problemas! E, no verso 21, ele nos dá uma descrição daquilo que acontecerá se assim obedecermos. Ele diz:

“Para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos como os dias do céu sobre a terra.”

Amados irmãos! Amados pais! Eu estou sempre desejando não só para a minha família, mas para as famílias de meus amados irmãos em Cristo Jesus, que suas famílias sejam como um pedacinho do céu na terra. Mas agora eu faço uma pergunta: Quantas famílias cristãs, quantos lares cristãos, quantas famílias modernas do século XXI parecem ser um céu na terra? Quantas você conhece? Poucas não é mesmo? Nossas famílias serão um pedacinho do céu na terra como diz em Deuteronômio se a nossa vida familiar girar em torno da palavra de Deus. Vou dizer de novo: a nossa família será um pedacinho do céu na terra se a vida familiar girar em torno da palavra do nosso Deus. O lar, a família a casa é o lugar onde se deve manter a vida espiritual.

É ENSINAMENTO PARA TODAS AS ÉPOCAS

O lar é o lugar aonde os filhos recebem instrução espiritual e tudo mais deve ocupar uma posição secundária em nosso lar. E vou me antecipar, para aqueles que vão dizer; "é, mas isso é para dispensação da lei", eu digo que quem assim pensa está no engano, está no sofisma! Isso mesmo, sofisma: argumentos para conduzir atua família ao erro. Este ensinamento é não só para a dispensação da lei como também é para todas as épocas! É incrível como muitos hoje gostam de falar de coisas que não leram e não experimentaram! É hora de lermos nossas bíblias com mais cuidado. Esses que dizem que não precisamos ser tão fanáticos são os mesmos que dizem que milagres, que cura divina, que batismo no Espírito Santo, expulsão de demônios e que dons foram para o tempo dos apóstolos e que a unidade da igreja é uma utopia. Infelizmente muitos estão sendo enganados e é por isso que vivem em constantes derrotas, só o que eles têm para contar são derrotas e mais derrotas. Derrotas e mais derrotas. Mas o nosso Deus nos deu provisão de vitória, de TRAZERMOS O REINO DOS CÉUS PARA ATERRA, começando em nossos lares, em nossas casas, com nossas famílias.

OS PAIS DEVEM TOMAR A SUA RESPONSABILIDADE

Em nossas cidades, Deus nos colocou não para agradar a homens, e o que vou dizer vou dizer com alegria porque sei que esta é a vontade de Deus, para que muitos que estão lendo estas palavras sejam libertos e tomem uma atitude de pais em suas casas em suas famílias. Se um pai, que é a chave da família, não tomar o seu devido lugar, se não aceitar a sua responsabilidade e não permanecer como o Senhor nosso Deus ordenou, sendo chefe de sua família e de sua casa, o plano de Deus nunca poderá funcionar, nunca poderá se concretizar em nossos lares e na vidada igreja. Todo homem, ao se tornar pai em virtude de sua paternidade, recebe três ministérios irrevogáveis da parte de Deus. Em outras palavras Deus, o nosso Deus, nos capacitou para sermos pais para sermos cabeça e nos deu três ministérios:-

O ministério de sacerdote;

O ministério de profeta;

E o ministério de rei.

Nenhum pai poderá renunciar estes ministérios ou responsabilidades diante do nosso Deus. Nós pais também não podemos transferir nossa responsabilidade a nossas esposas ou a outros irmãos e também não poderemos transferir nossa responsabilidade para algum “professor de escola dominical”, algum jovem “líder de mocidade” ou algum “conselheiro de crianças e adolescentes” ou outra pessoa qualquer. Não estou dizendo tudo isto aos amados pais para produzir condenação ou para acusá-los, mas para que nos

ARREPENDAMOS, e tomemos sobre nós a responsabilidade divina a responsabilidade de pais. Deus, o nosso Deus, estará conosco como esteve com todos aqueles homens da bíblia que tomaram uma posição de maridos, pais e chefes de famílias. O Senhor nosso Deus sempre tem honrado essa posição, pois ele é fiel. Mas, amados irmãos, vocês sabem o que está errado não somente em nossa sociedade como na igreja? É que a maioria dos homens da nossa sociedade são pais desertores. E sabe o que é ser um desertor?

Um desertor é alguém que foge de suas responsabilidades. Há muitos pais desertores, pais que fogem de suas responsabilidades. A grande maioria dos homens tem fugido de suas responsabilidades básicas: Responsabilidade de pai, responsabilidade de marido, responsabilidade de líder espiritual.

Eu poderia perguntar aos amados irmãos: Se alguém ora com as crianças na ora de dormir, quem é que ora? É a mãe que ora. Se alguém lê a bíblia com as crianças quem é que lê? É a mãe que lê. Quem é que ora quando o filho esta com febre ou doente, quem é que ora? É a mãe que ora.

Quem é que arruma as crianças e as incentiva para estarem reunidas com outros irmãos, quem é? É a mãe que incentiva, é a mãe que arruma. Eu não estou dizendo que é errado a mãe fazer isso, não me entendam mal. Não é errado a mãe tomar parte do crescimento espiritual das crianças, no crescimento espiritual dos filhos. O que é errado é quando o verdadeiro iniciador, originador e orientador espiritual dos filhos e de toda a vida espiritual no lar deixa suas responsabilidades para a mãe!

ASSUMINDO A RESPONSABILIDADE

Hoje, em muitos lares cristãos, até parece que a responsabilidade das coisas de Deus, das coisas espirituais, é do sexo feminino. Nós pais devemos prestar muita atenção: SOMOS responsáveis pela vida de nossos filhos, você é responsável pela vida espiritual da tua família. Não culpemos os irmãos, não culpemos a igreja, quando nossos filhos se desviarem! Porque Deus, o nosso Deus, colocou a responsabilidade sobre a nossa cabeça, e só sobre a nossa cabeça, por isso não joguemos a culpa nos outros. Assumamos a nossa responsabilidade! Somos seus Sacerdotes; Somos seus Profetas; Somos seus Reis. Se o filho tem falhado, é porque também temos falhado. Podemos ser exemplares funcionários, podemos ser presidente de um Banco, podemos ser atletas excepcionais, podemos ganhar muito dinheiro, mas se não formos bons maridos, se não formos bons pais, diante do nosso Deus somos um verdadeiro fracasso. Fracassados! Porque não conseguimos alcançar o propósito de Deus como pais.

O FRACASSO NO LAR É MOSTRA DE QUE NUNCA SEREMOS UM LÍDER ESPIRITUAL

Se a nossa casa não estiver em ordem, somos um fracasso! Se um pai não alcança o sucesso no seu lar, é certo que ele nunca será um líder espiritual.

É um fracasso, não importa o que ele faça, ele é um derrotado, é um fracassado! E a igreja hoje está cega e não vê. Quantos estão com a vida familiar numa verdadeira desordem e continuam em posições de liderança no meio da igreja! Quantos pais hoje não têm coragem de tomar uma posição como representantes de Deus em suas casas, quantos pais são fracos e vacilantes, eles não têm firmeza e nem convicção!

E quantas mulheres estão liderando suas famílias, simplesmente porque os homens não tomam sua devida responsabilidade! Quantos pais têm sido como Ló: tem levado suas famílias para Sodoma e Gomorra. Quantos pais tem introduzido nos seus lares o mundanismo! Não quero me ater a esse assunto, mas quantos depois querem voltar para Deus e as suas famílias já não querem mais os seguir, porque trouxeram o mundanismo para suas casas! É muito fácil levar a família para Sodoma, mas é quase impossível tirá-la de Sodoma novamente. Por isso devemos ser cautelosos. Cuidado com o mundanismo, cuidado com as coisas do mundo que são introduzidas em nossos lares! O mundo está em inimizade com Deus e todos nós pais devemos estar alertas. Se hoje um pai não desistir do mundo e viver exclusivamente para Cristo Jesus, Ele vai ter muitos problemas em sua família. Muitos crentes só na grande tribulação desistirão do mundo e perceberão que a melhor maneira de viver é viver para Deus. Não vou fazer uma lista interminável de coisas que são mundanas, mas simplesmente te digo que tudo que está afastando tua família do nosso Deus é mundo e está em inimizade com o nosso Deus. Por isso devemos desprezar tudo o que tem afastado nossas famílias do nosso Deus. Ló foi o responsável, ele levou toda sua família para Sodoma, ele fracassou, ele não honrou ao nosso Deus. Encerro este importante assunto para as famílias e para as igrejas dizendo que:- Na nossa posição de sacerdote, sabemos que o nosso Deus é fiel para responder as nossas intercessões em favor das nossas famílias;- Na nossa posição de profetas, sabemos que podemos contar com a revelação e a declaração profética em nossos lares;- E na nossa posição de reis, confiamos que o Senhor sustentará a autoridade a nós confiada. Também quero deixar aqui registrado o meu agradecimento público a minha família, a irmã Lúcia minha esposa e ao meu filho Lucas. Pelas vias de comunicação estar sempre abertas, pelo apoio que tenho recebido e por estarem sempre dispostos a receber a minha orientação.

OS PROBLEMAS COM NOSSOS FILHOS NÃO SE ORIGINAM NELES

Meu desejo é que nós pais tenhamos prazer nos nossos filhos hoje! Mas podemos contar quão poucos tem prazer em seus filhos e em seus lares. Porque tantos jovens filhos de cristãos genuínos estão envolvidos com drogas, com sexo, com imoralidade, com más companhias e até entrando no cativeiro do ocultismo e do ateísmo? Por quê? Simplesmente porque seus pais falharam! E não podemos concordar com esta estória da falsamente chamada ciência que diz que é problema genético: “o problema é dos genes” é o que eles dizem! É a mesma teoria daqueles que dizem que o homem veio do macaco.

Os problemas das nossas crianças o problema dos nossos filhos não se originam com elas. Não é genético, não é dos genes. A verdade é que os problemas dos filhos começam com nós pais! Pais problemas, filhos problemas! Pais problemas, filhos problemas.

O PROBLEMA DA DESARMONIA NOS CASAIS

Depois de tudo que foi dito, você talvez ainda discorde. Não tem problema, você tem o direito de discordar. Mas ainda vou dizer algo: O maior fator responsável pela abertura de filhos aos ataques demoníacos é a desarmonia entre seus pais. Estou convicto de que, no lar em que houver desarmonia entre os pais, os filhos serão automaticamente expostos a ataques demoníacos. Digo isto porque fui fruto de constantes brigas no lar em minha infância e adolescência e fui perseguido por este demônio de ira que entrou em mim, quase conseguindo me fazer perder a minha profissão e me jogar atrás das grades. Não vejo uma vez nas Escrituras onde o Senhor Jesus libertou uma criança sem a presença dos pais. O Senhor Jesus sempre requisitava aos pais crer em favor dos filhos. A responsabilidade básica de crer a favor dos filhos está sobre o pai.

“Crê no Senhor Jesus pai e serás salvo tu e a tua casa”.

Mas, na prática, o que se vê? Vê-se o pai sendo o último que aparece quando o filho está necessitado. Geralmente quem traz as crianças é a tia, a avó, a vizinha, a mãe ou a irmãzinha. Mas o pai, a pessoa principal nunca aparece. Oh! É que eles estão muito ocupados!!! É tempo de despertarmos.

TOMAR POSSE DA NOSSA POSIÇÃO E RESPONSABILIDADE

Que o Senhor abra os olhos do nosso coração. Falei de maneira bem sumária a vocês pais porque somos os responsáveis pelas nossas famílias. E já é tempo de assumirmos a nossa responsabilidade. Como pais, devemos permanecer numa posição de fé. Não culpemos a igreja, não culpemos os irmãos. Agora, após termos feito à leitura destas palavras, devemos decidir por uma família que adora ao Senhor, uma casa que crê no Senhor, uma casa que é um pedacinho do céu.

E, na posição de pais, reclamemos as suas promessas para toda nossa família. Declaremos que a nossa família vai crer no Senhor, independente se eles estão crendo ou não, porque somos nós pais e não eles que são os responsáveis pela família. E decidimos hoje que eles irão servir ao Senhor nosso Deus em nome do Senhor Jesus. Se fizermos esta oração de coração assim será com nossas casas, com nossas famílias.

NÓS PAI CRENTES TEMOS QUE APRENDER:

-Temos que aprender a conduzir os nossos filhos a Cristo Jesus; -Temos que aprender a sermos amigos dos nossos filhos. Não permitamos que nossos filhos sejam como estranhos para nós; -Temos que aprender a ficar próximos de nossas famílias;-Temos que aprender que a atmosfera da família é uma atmosfera de muito amor;-Temos que aprender a alimentar nossas famílias com amor, com comunicação, com responsabilidade;-Temos que aprender que, nas famílias onde há brigas e discussões constantes, os filhos não crescerão normalmente. Quantos hoje estão marginalizados na sociedade e na igreja porque nunca experimentaram o verdadeiro amor em suas famílias, o verdadeiro amor com seus pais! Por outro lado, muitos dos grandes servos de Deus vieram de grandes pais. Se formos bons pais, quantos irmãos maduros teremos na geração que virá! Sou levado a dizer que o futuro da igreja depende de bons pais. Que Deus nos abençoe, assim como a Abraão, que ordenou toda sua casa para glória de Deus. Depois do dilúvio, Deus começou a buscar um homem que seria o chefe de uma nação especial, destinada a trazer benção a toda humanidade. Quem foi que Deus encontrou? Abraão. Sabe por que Deus escolheu Abraão? A resposta esta no primeiro livro da Bíblia Gênesis 18.19 que diz:

“Porque tenho conhecido que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado”.

Em síntese: Abraão assumiu a responsabilidade como representante de Deus, ele assumiu a responsabilidade para ordenar a seus filhos que após ele guardariam o caminho do Senhor. Aleluia!

Senhor, levanta bons pais que assumam suas responsabilidades para o futuro da Igreja e para tua glória. Em nome do Senhor Jesus. Amém.

Silvio Maria

Rio Grande - RS

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ESTUDO DA EPÍSTOLA DE PAULO AOS EFÉSIOS


CAPÍTULO 23

Por: D.M. Lloyd Jones

A GRANDE DOXOLOGIA

(Do grego doxa (glória) + logos - palavra)

“palavras gloriosas”

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3:19)

Com estas palavras o apóstolo termina esta notável oração que elevou a Deus em favor dos efésios. Nada poderia ser mais pertinente que isso, depois de uma oração como essa. Temos visto como o apóstolo foi subindo de petição em petição, de altitude em altitude, até que chegou ao clímax, além do qual nada é possível. Nada maior jamais poderá acontecer-nos do que a resposta à petição que sejamos “cheios de toda a plenitude de Deus”, e a sua satisfação. Tendo pedido isso e orado por isso, nada mais se pode fazer, não há oração suplementar, nada mais resta, senão louvar a Deus.

Assim o apóstolo conclui com esta doxologia, e não é surpreendente que ele tenha sentido este desejo de louvar a Deus. Ele estivera orando para que estes efésios fossem “fortalecidos com poder no homem interior”. Essa já é em si uma grande solicitação. Ele prosseguira, orando para que Cristo “habitasse pela fé nos seus corações” e, então, para “conhecessem o amor de Cristo” que ultrapassa o conhecimento, e, acima de tudo, para que fossem “cheios de toda a plenitude de Deus”. Em seguida, ele pára e pergunta a si mesmo que é que torna possível tudo isso? Há somente uma resposta, é “a graça de Deus”.

Assim aqui, tendo elevado as petições, Paulo compreende que as respostas a petições tão espantosas só são possíveis por causa da graça de Deus. É tudo de graça. Não há nada no homem que mereça tais bênçãos. Todas as bênçãos que nós gozamos nos vêm pelo caminho da salvação que Deus providenciou em Seu Filho unigênito e por meio dEle. O apóstolo estava tão profundamente cônscio disto, e tão comovido pela percepção disto, que a sua alma e o seu coração pareciam arder de desejo de louvar e dar graças e glorias ao Deus que tornou possíveis estas coisas aos homens.

O que ele tinha pedido para estes efésios era uma possibilidade tão gloriosa que ele irrompe neste grandioso hino de louvor e adoração. Seu desejo é que toda a glória seja atribuída àquele que é o Autor e Doador da salvação e que é o único que merece a glória, a honra e o louvor.

A questão que surge é: sentimo-nos impelidos e juntar-nos a ele? Animam-nos as mesmas emoções e os mesmos sentimentos? Sentimos como o apóstolo sentiu, este quase irreprimível desejo de louvar a Deus e de magnificar a Sua graça? Será que ficamos emocionados e comovidos, como Paulo ficou, quando compreendemos as tremendas possibilidades abertas para nós na presente vida?

Acharíamos que estas coisas só são possíveis para pessoas extraordinárias como o próprio apóstolo, ou para os chamados “santos” que se retiravam para os mosteiros? Acharíamos que estão fora do alcance do cristão comum, assim chamado, e que certamente não nos são possíveis? Estamos numa destas duas posições. Se já apanhamos um vislumbre destas coisas e vimos a possibilidade, então certamente sentiremos o desejo de externar e de unir-nos ao apóstolo nisso. Todavia se ficarmos sem duvida, estaremos discutindo e argumentando conosco mesmos, e perguntando se isso não é alguma estranha espécie de misticismo.

Isto não é algo que se possa considerar de maneira puramente objetiva. Receio que muitos de nós mereçam a repreensão que Deus passou aos filhos de Israel quando os faz lembrar-se do que Ele teria feito por eles se não fosse a sua “incredulidade”, no Salmo 81:13:

“Ah! Se o meu povo me escutasse...”

Não há fim o que Ele fará por nós, se tão-somente dermos ouvidos. Ó Israel, se me escutasses! Mas eles não ouviram; faltava-lhes a fé para receberem estas promessas. Achavam que elas eram grandes demais; eles hesitavam na incredulidade. Não criam na Palavra de Deus, nas promessas de Deus, e por isso vagavam e deram voltas em sua peregrinação, cheios de dúvida, de vacilações e de medo. Que triste figura! Tudo devido ao fato de que não podiam crer nas promessas porque achavam boas demais para serem verdadeiras. Qual a nossa posição com respeito a eles? Qual a nossa posição às petições que Paulo apresentou, uma após outra, e que levaram ao grande clímax quanto a sermos “cheios de toda a plenitude de Deus”?

Mesmo numa doxologia com esta, na qual ele está atribuindo louvor e glória a Deus, há uma exortação. Ele trata de uma possível falta de fé, uma possível vacilação na incredulidade, pelo que diz:

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória”

Ele poderia ter dito: “ora, Áquele, o Deus que tanto promete, glória na Igreja, por Cristo Jesus”. Entretanto, deliberadamente acrescenta outras expressões. Assim como louva a Deus, ao mesmo tempo nos anima a orar e louvar, e nos ensina como fazê-lo.

Será que temos duvidas sobre estas coisas? Conhecemos algo acerca de sermos cheios de toda a plenitude de Deus”? Se não “conhecemos” estas coisas, é porque, somos ignorantes de Deus, da glória e do poder de Deus, do que ele planejou para nós, em Cristo. Somos ignorantes daquilo que Ele entesourou e depositou para nós na Pessoa do seu Filho.

Demos ouvidos à exortação contida na doxologia. O apóstolo deseja ajudar-nos; ele se inclina para chegar à nossa fraqueza e incredulidade. Ele nos afirma que o que precisamos acima de tudo é conhecer a grandeza do “poder de Deus”. Podemos conhecer isso, diz-nos ele, primeiramente examinando-o objetivamente. Depois ele nos pedirá para examiná-lo subjetivamente, e por fim em termos da Igreja.

O tema da “grandeza do poder” de Deus visto objetivamente, está na mente do apóstolo, desde o fim do capítulo primeiro da Epístola. No capítulo primeiro o apóstolo está orando sem cessar, pedindo que “tenham iluminados os olhos do seu entendimento”. Ora para que sejam iluminados a fim de “saberem qual seja a esperança da sua vocação” e “quais as riquezas da sua herança nos santos” e qual a “sobreexcelente grandeza do seu poder”. Depois ele prossegue, descrevendo esse poder em termos do poder exercido por Deus quando ressuscitou Seu Filho do túmuloo poder da ressurreição. Esse é o poder que opera nos cristãos.

Se tão somente conhecêssemos este poder sobre nós, jamais vacilaríamos na incredulidade, em quaisquer circunstâncias. Ele já o definira como o “poder da ressurreição”. Porém aqui ele o descreve de forma diferente. Nossos mais grandiosos superlativos não descrevem o poder de Deus. Vejam como ele empilha as palavras umas sobre as outras. Primeiramente ele diz:

“Ora, àquele que é poderoso acima de todas as coisas...”

Poderíamos pensar que isso era suficiente, mas Paulo não ficou satisfeito. Ele acrescenta:

muitíssimo mais abundantemente, além de tudo que pedimos ou pensamos”

Isso mostra a total inadequação da nossa linguagem. “além de todas as coisas”, “muitíssimo mais abundantemente além de todas as coisas”, e ainda não conseguiremos descrever o “poder de Deus”. O poder de Deus é muitíssimo mais abundante, além de todas as coisas. Assim Paulo tenta em vão dar-nos uma concepção do poder de Deus. Às vezes, em nossas orações pensamos que fomos um tanto atrevidos, e pedimos algo completamente impossível. Diz-nos o apóstolo que nunca devemos dar guarida a tais pensamentos, porque Deus pode fazer muitíssimo mais abundantemente além do que pedimos ou pensamos. Vejam como o irmão John Newton compreendeu isso, em um dos seus hinos:

Ante a um Rei vens compreender,

Grandes petições vens fazer;

Pois Sua graça e Seu poder são tais

Que ninguém pode pedir demais.

Tragam as suas mais ousadas petições, tragam os seus pedidos mais impossíveis. Não há perigo de transpor o limite – “Pois Sua graça e Seu poder são tais que ninguém pode pedir demais.” Deus não somente pode fazer mais abundantemente além de tudo que podemos pedir; pode também fazer além de tudo que podemos imaginar, de tudo que podemos pensar, de tudo que podemos suplicar com os nossos mais elevados e mais inspirados pensamentos e imaginações. Certamente o nosso maior problema é a nossa incapacidade de compreender que Deus não é como homem. Quão constantemente cometemos o pecado de limitar o poder de Deus em nossas petições e suplicas por nós mesmos! Por isso, quando nos é dito que podemos ser “cheios de toda a plenitude de Deus”, achamos que não é possível. Nosso Senhor disse aos seus discípulos em resposta da tristeza do jovem rico em Mc 10:27:

“Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível.”

Assim o apóstolo nos convidou para examinarmos a grandeza do poder de Deus objetivamente.

Sigamo-lo agora, quando ele nos pede que examinemos a grandeza do poder de Deus subjetivamente e na esfera da experiência. Com as palavras: “conforme o seu poder que opera em nós...”, entramos na esfera do subjetivo. Pode-se ouvir ou ler estas descrições maravilhosas do poder de Deus e, todavia, achar que tudo está longe e muito afastado da nossa vida e experiência diária. Soa “bom demais pra ser verdade”. Não somente pode acontecer conosco, mas de fato acontece, afirma Paulo, conforme o seu poder que opera em nós...”. O poder do qual ele está falando, assevera-o, é o poder que está operando em nós. É como se estivesse desafiando qualquer que, em Éfeso, estivesse duvidando do poder de Deus, e sendo tentado a achar que ele estava indo longe demais e buscando o impossível. Paulo está dizendo: olhem para vocês mesmos. Como foi que tais pessoas puderam tornar-se cristãs? Como puderam tornar-se herdeiros de Deus? Para o homem é pura impossibilidade; e contudo, vocês sabem que isso aconteceu; vocês são membros da Igreja de Cristo. E tudo isso aconteceu por causa deste mesmíssimo poder de Deus.

Ninguém pode crer por si mesmo no evangelho; somente o poder do Espírito pode levar alguém a crer; sem esse poder, estamos espiritualmente mortos, perdidos, e sob a ira de Deus. No entanto Deus pode vivificar os mortos! E Ele deu vida a vocês, os ressuscitou juntamente com Cristo e os fizera “assentar com Cristo nos lugares celestiais”. Vocês que tinham estado tão longe, tão inteiramente sem esperança, foram aproximados pelo poder de Deus. Assim, a lógica do argumento do apóstolo é que Deus pode fazer isso, pode fazer qualquer coisa, pode fazer tudo. Não há limite para tal poder.

Conhecemos este poder? Acaso este argumento sobre “o poder que opera em nós” aplica-se a você e o convence? Temos experimentado esse poder? Temos consciência do Espírito nos santificando, revelando-nos o pecado e “trazendo à luz as coisas ocultas das trevas”, explicando-lhe a Palavra de Deus? Se temos consciência disso tudo, então devemos ir adiante: ser lógico e dizer: o Deus que já fez isto por mim é um Deus que fará tudo que prometeu! Não há limite para este poder.

O argumento do apóstolo é que, se os cristãos conhecem este poder, não devem vacilar na descrença, nem duvidar, nem hesitar quando ele lhes diz que podem ser cheios de toda a plenitude de Deus”. Assim é que o apóstolo os leva a experimentarem o poder objetivamente, e depois, subjetivamente.

Em último lugar, Paulo lhes pede que examinem a grandeza do poder como se vê e se manifesta na Igreja:

“... conforme o seu poder que opera em nós,

a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”

Além dos argumentos propiciados pelas provas objetivas do poder de Deus e pelas nossas experiências pessoais e individuais dele (o poder de Deus), há outro poderoso argumento para levar-nos a percepção deste poder de Deus.

A Igreja cristã é um milagre! Precisamos nos lembrar que: os efésios eram gentios, estrangeiros, estavam fora da comunidade de Israel, estranhos aos concertos e às alianças da promessa. E ali estavam os judeus – com sua justiça própria, orgulhosos e nacionalistas. Uma parede de separação havia no meio, entre eles. Reconciliação de judeu e gentio? Parecia pura loucura. Era uma coisa que não podia acontecer. Contudo acontecera: (Ef 2:13-15)

“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,”

Não há nada que mostre tanto o poder e a glória de Deus como a Igreja. O apóstolo nos lembra isso aqui no capítulo 3:10:

“para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,”

Não há nada que Dê tanta glória a Deus como a Igreja. Deus manifestou o Seu poder quando disse: “Haja luz”, e houve luz! As montanhas, os rios e o furioso mar, os raios e os trovões, proclamam todos a Sua glória. Como nos disse o salmista (Sl 19:1):

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.”

Mas não há nada que tanto proclame a glória de Deus como a Igreja, o corpo cuja Cabeça é Cristo. Nada é tão maravilhoso como o fato de que homens e mulheres, como eu e você, envoltos, perdidos, e mortos em pecado, haveríamos de tornar-nos membros do corpo de Cristo. Assim, não é surpreendente que o apóstolo diga “a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus”. É tudo por intermédio dEle. O Filho glorifica o Pai, e o Filho é glorificado em nós. É o que o Senhor Jesus diz em Sua oração ao Pai em João 17:10:

“e, neles, eu sou glorificado.”

Estaremos assim manifestando a glória de Deus para todo o sempre. Tal é o poder de Deus!