quinta-feira, 27 de junho de 2013

CUIDADO COM OS REVOLTOSOS

Recebi um e-mail do irmão Burke que dizia o seguinte " CUIDADO COM OS REVOLTOSOS". Achei muito interessante e com grande poder de exortação para todo coração espiritual. Segue abaixo para que todos possar ler e receber no Senhor esta exortação.
 
 
"Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os revoltosos" Prov. 24.21.


Neste tempo de grande turbulência, não só no Brasil, mas no mundo, precisamos ter o cuidado de não sermos contaminados pelos revoltosos, mas termos inteligência espiritual para andarmos de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus.

Não devemos nos unir a eles, mas ao Senhor. É verdade que temos sede de justiça, mas sabemos que a justiça só será estabelecida através do Justo, e do Seu reino de justiça. Portanto, nós como sacerdotes reais, neste tempo, devemos estar nos compadecendo dos ignorantes e errados (Heb. 5.1-2), e dar-lhes a verdadeira esperança que só está em Cristo, para que não venha sobre nós o que está escrito em Oséias 4.6 que diz: "A minha contenda é contra ti ó sacerdote, porque o meu povo está sendo destruído porque lhes falta o conhecimento".

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A DÁDIVA QUE INCLUI TUDO

Continuação do estudo a cerca da oração. Como precisamos aprender a orar conforme os interesses dos céus, uma oração conforme a Palavra de Deus e que não traz apenas as nossas necessidades e interesses.
Precisamos mesmo aprender a oração corporativa, a oração que 02 ou mais concordando na Terra sobre um assunto, esse assunto é confirmado pelos céus. 
Senhor ensina-nos a orar.

Lição 7

"Quanto mais o Espírito Santo."



No Sermão da Montanha o Senhor já tinha declarado seu maravilhoso “Quanto mais?”. Aqui em Lucas, onde repete a pergunta, há uma diferença. Em vez de falar, como fez antes, sobre dar boas dádivas, ele diz: "Quanto mais o Pai celestial dará O ESPÍRITO SANTO?". Assim Ele nos ensina que a principal e a melhor das dádivas é o Espírito Santo, ou antes, que nessa dádiva todas as outras estão incluídas. O Espírito Santo é a primeira das dádivas do Pai e aquela que Ele mais se deleita em conceder. O Espírito Santo é, portanto, a dádiva que, acima de tudo, temos de buscar.
O valor inefável dessa dádiva é fácil de ser entendi­do. Jesus falou sobre o Espírito como "a promessa do Pai"; a única promessa pela qual a Paternidade do Pai se revela. A melhor dádiva que um bom e sábio pai pode conceder a um filho na Terra é seu próprio espírito. Este é o grande objetivo de um pai na educação: reproduzir em seu filho sua própria disposição e caráter. Se o filho quiser conhecer e entender seu pai; se, à medida que cresce, quiser entender toda sua vontade e planos; se desejar ter sua maior alegria no pai, e o pai nele, ele tem de ser uma só mente e espírito com ele. E por isso é impossível imaginar Deus concedendo maior dádi­va a Seu filho do que esta: seu próprio Espírito. Deus é o que é por meio de seu Espírito, o Espírito é a própria vida de Deus. Pense por um momento no que isso significa - Deus dando seu próprio Espírito a Seu filho na Terra.
Não era essa a glória de Jesus como filho na Terra, que o Espírito do Pai estava n'Ele? No Seu batismo no Jordão as duas coisas foram unidas - a voz, proclamando-o o Filho Ama­do, e o Espírito, descendo sobre Ele. E é isso que o apóstolo diz sobre nós: "E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai". Um rei busca em toda educação de seu filho aflorar nele um espírito de rei. Nosso Pai no céu deseja nos educar como filhos para a vida santa e celestial em que vive, por isso nos concede, da profundeza de Seu coração, Seu próprio Espírito. Foi esse todo o propósito de Jesus quando, depois de ter feito expiação pelo Seu próprio sangue, entrou em nosso lugar na presença de Deus e assim obteve para nós e enviou para habitar em nós o Espírito Santo. Visto que o Espírito do Pai e do Filho e toda a vida e amor do Pai e do Filho estão n'Ele, ao vir até nós o Espírito nos introduz na mesma comunhão. Como Espírito do Pai, Ele derrama abundantemente o amor do Pai, por meio do qual Ele amou o Filho, em nosso coração e nos ensina a viver n'Ele. Como Espírito do Filho, Ele infunde em nós a liberdade, a devoção e a obediência de filho que o Filho viveu sobre a Terra. O Pai não pode conceder maior ou mais maravilhosa dádiva do que esta: Seu próprio Espírito Santo, o Espírito de adoção.
Essa verdade naturalmente nos leva a pensar que essa primeira e principal dádiva de Deus deve ser o primeiro e principal objetivo de toda oração. Para cada necessidade da vida espiritual esta é a única coisa necessária: o Espírito Santo. Toda a plenitude está em Jesus; a plenitude da graça e da verdade, da qual recebemos graça sobre graça. O Espírito Santo é o tabelião nomeado, cujo trabalho especial é fazer Jesus e tudo que há n'Ele se tornar nosso em posse pessoal e em bendita experiência. Ele é o Espírito de vida em Cristo Jesus. Assim como essa vida é maravilhosa, do mesmo modo é maravilhosa a provisão que esse agente provê para nós. Se apenas nos rendermos totalmente à vontade do Espírito e deixarmos que faça o que quiser conosco, Ele manifestará a vida de Cristo dentro de nós. Ele fará isso pelo Seu poder divino, mantendo a vida de Cristo em nós de forma contínua e ininterrupta. Certamente, se há uma oração que nos leva para o trono do Pai e nos mantém lá é esta: que o Espírito Santo, que nós como filhos recebemos, flua em nós e através de nós em maior plenitude.
Por meio dos vários dons que o Espírito tem para dispensar Ele preenche cada necessidade do cristão. Pare e pense nos nomes que Ele possui: o Espírito de graça, que nos revela e transmite toda a graça que há em Jesus; o Espírito de fé, que nos ensina a começar e prosseguir sempre crescendo na fé; o Espírito de adoção e de promessa, que testemunha que somos filhos de Deus e nos inspira a clamar confiadamente: Aba, Pai!; o Espírito da verdade, que nos guia a toda verdade, para tornar cada palavra de Deus nossa de fato e de verdade; o Espírito de oração, através do qual conversamos com o Pai, a oração que deve ser ouvida; o Espírito de julga­mento e juízo, que sonda o coração e o convence do pecado; o Espírito de santidade, que manifesta e comunica a presença santa do Pai em nós; o Espírito de poder, que nos faz fortes para testificar com ousadia e trabalhar com eficácia no servi­ço do Pai; o Espírito de glória, o penhor de nossa herança, a preparação e o antegozo da glória por vir. Certamente o filho de Deus necessita somente de uma coisa para ser capaz de realmente viver como filho: ser cheio do Espírito.
E a lição que Jesus nos ensina hoje em sua escola é esta: que o Pai está simplesmente ansiando por dar o Espírito a nós se tão somente pedirmos, como um filho que depende do Pai, o que Ele diz: "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?". De acordo com a promessa de Deus, "derramarei meu Espírito abun­dantemente", e conforme seu mandamento, "enchei-vos do Espírito", temos a medida do que Deus está pronto para dar e o que podemos obter. Como filhos de Deus, já recebemos o Espírito. Mas ainda necessitamos pedir e orar por Seus dons e operações especiais à medida que necessitamos deles. E não somente isso, mas para que Ele mesmo se aposse inteira e completamente de nós; por sua contínua e instantânea orien­tação. Como o ramo, mesmo cheio da seiva da videira, está sempre clamando pelo fluir contínuo e crescente da seiva para que produza bons frutos, assim o crente, regozijando-se na posse do Espírito, deve estar sempre sedento e suplicante por mais. Aquilo que o grande Professor quer que aprenda­mos é que somente a promessa de Deus e o Seu mandamento podem ser a medida de nossa expectativa e de nossa oração. Temos de ser cheios em abundância. Ele deseja que peçamos isso na certeza de que o maravilhoso quanto mais do amor paterno de Deus é a garantia de que, quando pedimos, com toda certeza recebemos.
Creiamos nisso. À medida que oramos para ser cheios do Espírito, não busquemos pela resposta em nossos senti­mentos. Todas as bênçãos espirituais devem ser recebidas, isto é, aceitas ou possuídas em fé. Creia-me, o Pai dá o Espíri­to Santo para o filho que pede. Mesmo agora, enquanto oro, devo dizer em fé: eu tenho o que peço, a plenitude do Espírito é minha. Permaneçamos firmes nessa fé. Na força da Palavra de Deus sabemos que temos o que pedimos. Continuemos, com gratidão pelo que temos ouvido, com gratidão pelo que temos recebido e nos apropriado como nosso, firmes na oração com confiança de que a bênção, que já nos foi dada e retemos em fé, há de romper e encher todo nosso ser. É nesse agradecimento e oração confiantes que nossa alma se abre para que o Espírito tome posse completa e serena. É a oração que não somente pede e espera, mas recebe e segura, que herda a bênção completa. Em toda oração que fizermos, lembremos da lição que o Salvador quer nos ensinar hoje; que, se existe algo na Terra de que podemos estar certos é isto: que o Pai deseja que sejamos cheios do Seu Espírito, que Ele Se deleita em nos dar Seu Espírito.
E uma vez que temos aprendido a crer por nós mes­mos, e a cada dia extrair do tesouro que possuímos no céu, que liberdade e poder para orar pelo derramar do Espírito na Igreja de Deus, sobre toda carne, nas pessoas ou em trabalhos especiais! Aquele que aprendeu por si mesmo a conhecer o Pai em oração aprende a orar mais confiantemente por ou­tros também. O Pai dá o Espírito Santo aos que Lhe pedem, principalmente quando pedem para outros.

"SENHOR, ensina-nos a orar."