quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ELEIÇÕES GOVERNAMENTAIS


Irmãos em Cristo, esse texto foi postado no site CHARIS (www.vida.emcristo.nom.br) e traz uma Palavra do Senhor que pode nos orientar quanto as eleições de domingo próximo. Que o Senhor ilumine o nosso entendimento para que possamos estar dentro da vontade dEle mesmo.

"Beijai o Filho...".

Salmo 2.12.




De tempo em tempo, somos obrigados a eleger os governantes para as nossas cidades e país. A democracia é anunciada ao povo como uma coisa bendita, mas no reino de Deus não há democracia, mas teocracia. A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o próprio povo. A teocracia é o governo de Deus sobre tudo e sobre todos: "Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor: Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. ...Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?" Daniel 4.24-25 e 34-35.

A democracia é um levante contra a soberania de Deus, contra o reinado de Cristo. A democracia é uma amotinação contra o seu governo que já está estabelecido nos céus: "Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará. Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião" Salmos 2.1-6.

O nosso Deus nunca desejou que os homens tivessem governantes, mas que eles estivessem sujeitos ao seu próprio governo. Deus a princípio deu a todos os homens que governassem sobre a terra, e estivessem debaixo do Seu governo: "E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" Gênesis 1.28. Mas o homem pecou contra Deus e começou a rebeldia. Depois Deus separou um povo para reinar sobre eles, mas eles também se rebelaram pedindo um rei: "E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações" I Samuel 8.5.

Deus se entristeceu com o primeiro homem e agora com o povo que Ele escolheu para reinar sobre eles. O que aconteceu aos olhos de Deus foi um levante contra o Seu governo, desejaram uma democracia: "Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor. E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles" I Samuel 8.6-8. Os homens escolheriam, mas as consequências viriam (I Samuel 8.11-18).

É necessário que estejamos nas eleições, que estejamos presentes nessa amotinação do povo contra Deus, senão sofreremos as sanções da lei dos homens, mas como fizeram Sadraque, Mesaque e Abdinego com a estátua de ouro que Nabucodonozor tinha feito (Daniel 3), podemos não participar, podemos nos eximir desse levante; podemos colocar a cédula em branco para que Deus escreva o nome daquele que ele vai escolher para governar sobre os homens.

Deus é quem irá estabelecer o governante que ele quiser, segundo a sua soberana vontade: "Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; e ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele" Daniel 2.20-21 e 4.17.

Os governantes são estabelecidos por Deus. Mas alguém pode dizer: - Mas como Deus pode eleger alguém tão ruim? Por causa do levante contra a Sua soberania, Ele dá esse tipo de homens para governar para castigo dos malfeitores. Mas para os que fazem o bem, eles não devem ser motivos de temor: "Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus" I Pedro 2.13-16.

A atitude santa de todo cristão, não é se unir aos pecadores nessa amotinação contra Deus, mas estar sujeitos às autoridades estabelecidas por Ele: "Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência" Romanos 13.1-5.

Somos estrangeiros e peregrinos nesta terra; o nosso reino não é deste mundo e muito menos temos reis aqui. O nosso Rei já está eleito por Deus, mas enquanto estivermos neste mundo, temos que estar sujeitos às autoridades deste mundo. O que Deus nos ensina não é participar dessa amotinação, mas orar por elas. A nossa participação é em oração: "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" I Timóteo 2.1-4.

O que os homens precisam não é de democracia, mas honrar o Rei dos reis; reconhecer que Jesus é aquele que Deus estabeleceu para reinar eternamente, e servi-lo com temor: "Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam" Salmos 2.10-12.

Como Jesus nos ensinou, a nossa oração deve ser: "Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus". Vem Senhor Jesus. Amém.

Por: Irmão Edward Burke Jr.

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