Essa palavra foi ministrada a Igreja em Itaberaba no dia 20/12/2009.
Amados irmãos, temos compartilhado sobre estas duas categorias de verdade: objetiva e subjetiva:
Elas precisam andar juntas, equilibradas, para que possamos caminhar com segurança, sem vacilar, até alcançarmos a plenitude da nossa salvação em Cristo;
Considerar um aspecto e não o outro gera desequilíbrio;
Primeiro nós temos os fatos realizados de modo objetivo em Cristo;
Depois, temos as experiências correspondentes em nós de maneira subjetiva por meio da obra do Espírito Santo;
Tudo o que é verdade em Cristo – fato consumado – o Espírito Santo de Deus torna realidade, verdade, experiência dentro de nós;
Por isso, conforme vimos em Ef 1:18-20, o mesmo poder que operou em Cristo Jesus (fato objetivo), está agora a operar em nós, dentro de nós (fato subjetivo):
18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;
20 o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
Agora salvos, em Cristo, o Senhor, pelo Seu poder, está operando a Sua vontade dentro de nós;
Sem a habitação do Espírito Santo em nós, a nossa disposição interior não seria alterada; seríamos apenas salvos, mas não seríamos mudados interiormente;
Se fôssemos libertos do pecado, libertos do mundo, salvos da condenação eterna, do inferno, mas, ainda assim, permanecêssemos escravos do ego, nós viveríamos vidas miseráveis;
Seríamos salvos, justificados, mas não teríamos o caráter de Cristo, não teríamos o fruto do Espírito;
O Espírito Santo veio habitar em nós para nos livrar do ego, esse maior tirano de todos;
O Espírito Santo veio aplicar em nós tudo o que Cristo é; Ele veio formar o caráter de Cristo em nós;
Irmãos, nosso ego não deve ser o centro do nosso viver:
nos prendendo em uma vida de derrota, oprimida, cheia de lamentações, de culpa;
e nem mesmo nos lançando em uma vida dissoluta, alheia ao operar da graça que nos conduz à Plenitude de Deus.
Assim, na última semana, estivemos compartilhando sobre quatro fatos realizados de modo objetivo em Cristo e as experiências correspondentes produzidas em nós de maneira subjetiva por meio da obra do Espírito Santo:
1) Cristo morreu na Cruz; fomos justificados nEle – subjetivamente, temos a paz do perdão; desfrutamos da alegria da salvação;
2) Nosso velho homem foi crucificado com Cristo – subjetivamente, pelo Espírito, mortificamos a nossa natureza terrena;
3) Ressuscitamos com Cristo – subjetivamente, cremos que aquele que começou a boa obra em nós irá completá-la; rendemo-nos ao poder da ressurreição que opera em nós; cooperamos com o Espírito Santo;
4) Cristo foi assunto aos Céus e, juntamente com Ele, nós também – subjetivamente, vivemos de modo digno dessa posição; buscamos as coisas do alto; pensamos nas coisas do alto.
Agora, gostaria de compartilhar sobre o quinto ponto, o resultado de uma vida equilibrada: dar fruto para Deus:
5) Dando Fruto:
No lado objetivo, Cristo realizou todas as coisas e, portanto, cremos nEle, confiamos nEle de todo o coração;
No lado subjetivo, o Espírito Santo fará a obra, e Ele deve ser obedecido por completo;
Todas as experiências espirituais começam quando cremos no que Cristo consumou e terminam quando obedecemos ao que o Espírito Santo nos ordena a fazer;
O que Cristo fez nos dá a posição (então recebemos); e o que o Espírito nos ordena faz com que experimentemos (assim, obedecemos);
Quando lemos Ef 1:18-20, vemos, no aspecto objetivo, a obra de Cristo: veio ao mundo; morreu; ressuscitou; foi assunto aos céus vitorioso; está assentado nos lugares celestiais, à destra de Deus; reina glorioso sobre todas as coisas; e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, foi dado à igreja, que é o Seu corpo;
Vejamos agora Jo 12:23-26:
23 Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem.
24 Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.
25 Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.
26 Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.
No aspecto objetivo, Cristo, em sua obra, deu fruto;
Assim, o unigênito agora é o primogênito entre muitos irmãos:
Jo 1:14:
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Rm 8:29:
29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Quando observamos Suas palavras, Suas ações, Suas orações, Seu ministério, fica evidente o propósito de Cristo: dar fruto para o Pai; a glória do Pai;
Em todos os aspectos, prevaleceu em Cristo a vontade do Pai, o caráter do Pai; o Pai nEle e Ele no Pai – fruto para Deus – glória de Deus (aspecto objetivo):
Jo 4:34:
34 Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
“minha comida”: minha disposição interior, minha realidade de vida, minha experiência, minha vida;
“fazer a vontade do Pai”; “realizar a Sua obra”: obedecer ao Pai.
Do mesmo modo, no aspecto subjetivo, nós somos chamados a morrer, dia após dia; somos chamados à morte de cruz, à mortificação do nosso eu, do nosso ego, da nossa velha natureza, para que a excelência seja de Cristo, para que a excelência seja de Deus – Cristo em nós, a esperança da glória! (aspecto subjetivo):
Jo 12:25-26:
25 Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.
Mt 16:24:
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
No aspecto objetivo, Cristo morreu; no aspecto subjetivo, negamos a nós mesmos, tomamos cada um a nossa cruz (mortificamos nosso eu, nosso ego) e O seguimos.
Quando Cristo, o grão de trigo, morre, qual é o fruto que se tem em vista?
A Igreja; Cristo em nós; Cristo tudo em todos.
Quando nós morremos, qual o fruto que se tem em vista?
Cristo; Cristo em nós; A Igreja conformada a Cristo.
Quando temos objetivo + subjetivo, uma vida equilibrada, o resultado é: fruto amadurecido;
O Primogênito e Seus muitos irmãos; Cristo e a Igreja; A videira e seus ramos;
Essa é a obra do Espírito Santo hoje na igreja!;
Vejamos o que o Senhor Jesus nos diz sobre esse assunto em Jo 15:1-10:
“1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.
3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;
4 permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
9 Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.”
Nestes versículos o Senhor Jesus nos diz:
“todo ramo estando em mim”; “se permanecerdes em mim”; “permanecer na videira”; “permanecei no meu amor”: aspecto objetivo – nós nEle; em Cristo (pela fé, permanecer na posição na qual Ele nos inseriu; crer nEle);
“eu permanecerei em vós”; “Eu, nele”; “sem mim nada podeis fazer”; “as minhas palavras permanecerem em vós”; “se guardardes os meus mandamentos”: aspecto subjetivo – Ele em nós, dentro de nós; Suas palavras em nós, dentro de nós; Seus mandamentos em nós, dentro de nós – pelo Espírito Santo (obediência);
“permanecer”: denota fé e obediência;
“permanecer”: o mesmo que “andar no Espírito”; “cooperar com o Espírito Santo”; “sujeitar-se ao operar do Espírito Santo”;
A Obra do Espírito Santo, como vimos, tem em vista glorificar a Cristo (Jo 16:14)
v. 5: Permanecendo nEle e Ele em nós, gera: “fruto”;
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto”: o fruto tem em vista a glória do Pai – o fruto é Cristo.
Somente pelo Espírito é que permanecemos em Cristo e damos fruto que agrada a Deus, que glorifica a Deus – Cristo:
Rm 8:8-9:
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Cl 1:27:
“27 aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;”
Agora temos Cristo em nós!;
Desde que o Espírito Santo veio habitar em nós, temos a certeza, a plena convicção de que “aquele que começou boa obra em nós irá completá-la” (Fp 1:6);
Vejamos agora Jo 15:2 e 6:
“2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.”
“6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.”
“Estar em Cristo e não dar fruto” e “não permanecer em Cristo” significa: Não andar no Espírito; não obedecer ao Espírito Santo;
“Não dar fruto”: não ser conformado a Cristo; não mortificar o eu, o ego, o caráter da velha vida, as obras da carne;
O fim é ser cortado, ser lançado fora, ser queimado: perder o Reino; sofrer o dano da segunda morte;
Mas, o que dá fruto Ele limpa para que dê mais fruto ainda: somos podados, conduzidos pelo caminho de cruz, limpos pela palavra que é mais cortante do que espada de dois gumes:
Mt 16:24:
“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
“Vir após mim”: primeiro o Senhor, depois nós, seguindo após Ele;
“Negar a nós mesmos”; “tome a sua cruz”: mortificar o eu; operar da cruz em nós.
Hb 4:11-14:
“11 Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência.
12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.
13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.
14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.”
v. 11: Há o risco de, sendo desobedientes, não permanecermos de modo digno da posição na qual Cristo nos inseriu;
v. 12: O aplicar da Palavra, pelo Espírito, nos conforma a Cristo, forja em nós o Seu caráter;
v. 14: No aspecto objetivo, temos Cristo Jesus, nosso grande sumo sacerdote. Assim, no aspecto subjetivo, conservemos firmes a nossa confissão;
“conservemos firmes a nossa confissão”: dizer o mesmo que Deus; permanecer nEle, em Sua vontade, sem vacilar;
Crer, obedecer, permanecer – somente pelo Espírito Santo
Então, irmãos, o propósito de permanecermos na videira, em Cristo; o propósito de andarmos no Espírito, é darmos fruto e mais fruto e mais fruto:
Gl 5:16-25:
“16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.”
v. 16 e 25: Andar no Espírito é uma reação ao que o Senhor nos concedeu – temos esta posição na qual podemos, agora, obedecer ao Senhor;
É andando no Espírito que não satisfazemos aos desejos da carne, ao nosso ego;
v. 18: Antes, debaixo da Lei, por mais que tentássemos, seria impossível – veríamos apenas a profundidade da nossa decadência em Adão;
Agora, tendo a lei do Espírito de vida habitando em nosso coração, podemos obedecer;
É interessante observarmos que, quanto à carne, a palavra é obras; mas, quanto ao Espírito, a palavra é fruto. Vejamos Ef 4:20-24:
20 Mas não foi assim que aprendestes a Cristo,
21 se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus,
22 no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano,
23 e vos renoveis no espírito do vosso entendimento,
24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
De um lado, temos as obras da carne: o velho homem, a carne, a natureza do pecado e suas obras; nosso eu, nosso ego, nossas vontades, nossos desejos corrompidos que operam o que não agrada a Deus – uma vida que já não é (fato objetivo em Cristo), mas que, na experiência (fato subjetivo), está sendo mortificada;
Devemos nos despojar (por de lado, tirar do caminho, remover) do velho homem e suas obras;
Do outro lado, temos o fruto do Espírito: a vida de Cristo, o caráter do novo homem criado Segundo Deus e que está sendo gerado, forjado em nós, dentro de nós pela obra subjetiva do Espírito Santo;
Somos chamados a abrirmos mão do nosso EU, a nos renovarmos no espírito do nosso entendimento e mergulharmos em Cristo.
É Ele, o Espírito Santo que está a gerar o fruto em nós, dentro de nós – obra subjetiva;
Esse fruto é o caráter de Cristo; é a expressão do Seu caráter em nós;
Não podemos compreender que o Senhor está fora de nós e colocará em nós os Seus atributos;
Pelo contrário, Ele habita em nós, e está sendo gerado dentro de nós;
À medida que morremos e Cristo é magnificado, Seu caráter é expressão em nós, por meio de nossas vidas;
O Senhor é esse fruto, Sua Pessoa o é e, na medida em que temos comunhão com Ele, o caráter desse fruto vai sendo manifestado em nossas vidas:
Amor, alegria e paz: relação imediata com o próprio Deus:
À medida que esse fruto vai sendo amadurecido em nós, nossa relação com Deus vai sendo cada vez mais firme, constante, independente de qualquer situação.
Longanimidade (paciência, capacidade para suportar coisas que nos agridem), benignidade (disposição interior para a bondade), bondade (fazer o bem até para os que nos fazem mal): em relação aos outros:
Estamos sendo afligidos, sofrendo, mas somos longânimos, pacientes, suportamos, esperamos inteiramente no Senhor;
Fazemos o bem até para quem nos faz o mal; ainda que nos façam o mal, temos uma disposição interior para o bem, somos benignos, e praticamos o bem, somos bons.
Fidelidade ou fé, mansidão e domínio próprio: nós em relação a nós mesmos:
Fé ou fidelidade falam da nossa união, da relação pessoal com o Senhor;
Mansidão e domínio próprio: sob o controle do Espírito, descansamos; temos paz, descanso para nossas almas (Mt 11:29).
O Espírito Santo vai aplicar em nós tudo o que Cristo é; Ele vai formar o caráter de Cristo em nós;
Se fôssemos libertos do pecado, libertos do mundo, salvos da condenação eterna, mas ainda assim permanecêssemos escravos do ego, nós ainda viveríamos vidas miseráveis;
O Espírito Santo veio habitar em nós para nos livrar do ego, esse maior tirano de todos;
Que o Senhor nos ajude a cooperarmos com Ele, com o Seu Espírito Santo:
Gl 3:3:
“Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?”
Fp 3:16-4:1:
16 Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.
17 Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.
18 Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
19 O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.
20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
1 ¶ Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor.
Irmãos, vejamos os versículos 18 e 19:
Falam dos que são inimigos da cruz de Cristo, cujo deus é o próprio ventre (suas entranhas, seu ego) e cujo fim é a perdição;
Irmãos, o Espírito Santo nos chama a mortificarmos o nosso eu, o nosso ego.
Mas os versículo 20 e 21 dizem que:
Nossa pátria está no céu, de onde aguardamos o nosso Salvador;
Essa é a nossa realidade em Cristo: estamos nos lugares celestiais, nEle, e de lá aguardamos o Seu Dia;
Segundo a eficácia do Seu poder, seremos inteiramente conformados a Ele.
Irmãos, tendo começado no Espírito, não há como sermos aperfeiçoados na carne;
Somos inteiramente dependentes do Espírito Santo – andemos no Espírito;
Assim, “andemos de acordo com o que já alcançamos” (Fp 3:16), “permaneçamos firmes no Senhor” (Fp 4:1), “se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5:25), para que, como os ramos da videira, possamos dar o fruto que glorifica a Deus.
Que o Senhor nosso Deus nos ajude a termos uma vida que seja reação a quem Ele é e ao que Ele já fez e está fazendo em nós;
Que cada um de nós, todos os santos, no viver normal da igreja, possamos expressar não o fruto do nosso ego, do nosso eu, mas o caráter de Cristo.
“Que o Senhor nosso Deus nos ajude a termos os nossos olhos no Senhor Jesus Cristo e em Sua obra; a cooperarmos com o Seu Santo Espírito; a abrirmos mão de tudo o que não lhe apraz; e a avançarmos no pleno conhecimento dEle; para o louvor da Sua glória, louvor da glória da Sua graça.”
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