quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Conhecimento experimental de Deus - Palavra entregue a igreja no domingo dia 06/12/2009. Por: Ir. Jodelson

I – A Obra do Espírito Santo – nos conduzir a toda a verdade

v Leiamos Ef 1:15-23:

15 Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos,
16 não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,
17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,
18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;
20 o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro.
22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.


v Irmãos, trata-se de um texto que estamos estudando nas quintas-feiras. Mas, ainda que de modo geral, gostaria de iniciar destacando alguns pontos nesses versículos;
v O objetivo aqui é percebermos que, estando em Cristo, inseridos na vida de Deus, somos conduzidos ao pleno conhecimento experimental de Deus e de Seus caminhos;
v Vejamos:

1) Evidências da nova vida em Cristo; o testemunho do operar de Deus na vida dos irmãos – na igreja:

15 Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos,
16 não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,

ü O apóstolo apresenta “o que tem ouvido” acerca dos irmãos: “a fé nos Senhor Jesus” e “o amor para com todos os santos”;
ü A fé e o amor – são evidências da nova vida em Cristo; evidências da posição em que se encontram os irmãos – em Cristo;
ü O apóstolo diz “não cessar de dar graças a Deus por eles”, reconhecendo a obra de Deus na vida dos irmãos; na igreja.

2) O propósito da oração de Paulo:

16 não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,
17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,
18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;

ü “para que” (v. 17) – essa expressão aponta o propósito, a razão pela qual o apóstolo ora;
ü Ele ora para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o nosso Deus, conceda aos irmãos “o Espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dEle” (v. 17);
ü Ou seja: os irmãos, que já estão nessa posição tão privilegiada (em Cristo), precisam avançar! Avançar no pleno conhecimento de Deus!;
ü Temos visto que a expressão “espírito de sabedoria e de revelação” refere-se ao Espírito Santo de Deus;
ü Além disso, que a expressão “conhecimento” refere-se ao conhecimento relacional, experimental (não um conhecimento intelectual, teológico apenas, mas fruto do relacionamento íntimo, pessoal com Deus); e que esse conhecimento de Deus é no Filho, ou seja, em Cristo, por meio de Cristo;
ü Então o apóstolo ora para que os irmãos possam avançar nesse pleno conhecimento de Deus, em Cristo, mediante o Espírito Santo (o Espírito de sabedoria e de revelação);
ü Mas ele acrescenta: “iluminados os olhos do vosso coração” (v. 18):

§ O Espírito Santo traz luz; abre os nossos olhos, nos dá visão espiritual; nos capacita a vermos, a compreendermos, a tocarmos, a experimentarmos;
§ Sem a iluminação do Espírito, jamais veremos a luz.

ü “para saberdes” (v. 18):

§ “para” – em direção a algo, para dentro de algo;
§ “saberdes” – ver, compreender, conhecer, experimentar.

ü “Saber” o quê? Conhecer o quê?

18 iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos
19 e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder


ü “A esperança do seu chamamento”, “a riqueza da glória da Sua herança em nós” e “a suprema grandeza do Seu poder para conosco”;
ü Três aspectos, três verdades acerca do caráter da vida da igreja; aspectos que tocam nosso viver prático; aspectos que tocam o modo como devemos andar.

3) A referência às três Pessoas da Trindade: A Pessoa do Pai, a Pessoa do Filho e a Pessoa do Espírito Santo:

ü Desde o v.15 até o v. 22, assim como nos versículos de 1 a 14 do mesmo capítulo, vemos isso;
ü A obra peculiar do Espírito Santo consiste em aplicar-nos a redenção que foi planejada pelo Pai e posta em ação e efetuada pelo Filho (D. M. Lloyd-Jones);
ü O Espírito Santo nos conduz à realidade das verdades que temos em Cristo.

4) A referência à “suprema grandeza do poder de Deus” (v. 19-23):

ü O apóstolo diz que esse poder que opera em nós é o mesmo que operou em Cristo Jesus;
ü O mesmo poder pelo qual o Pai operou grandiosa obra no Filho também operou e está a operar grandiosa obra em nós;
ü Os versículos 19-22 tratam desse assunto.

v Então irmãos, somando todas essas verdades, precisamos considerar que:

ü O Senhor nos deu vida – fomos inseridos em Cristo, em uma nova vida;
ü Agora salvos, em Cristo, estamos na única posição na qual nos é possível avançar, prosseguir ao pleno conhecimento de Deus e de Seus caminhos;
ü Não podemos estacionar, precisamos avançar; precisamos prosseguir a partir desta posição;
ü Esse conhecimento de Deus é experimental;
ü Para tanto, nós somos inteiramente dependentes do operar do Espírito Santo de Deus.

v A obra do Espírito é aplicar em nós as verdades relacionadas à redenção planejada pelo Pai e posta em ação e efetuada pelo Filho;
v Seu propósito é nos conduzir ao conhecimento experimental dessas verdades; torná-las realidade em nós, dentro de nós.


II – Duas categorias de verdade: verdade objetiva e verdade subjetiva

v Vimos que por meio do Espírito Santo, além de sabermos qual é a natureza da nossa vocação, qual a riqueza da herança de Deus em nós, sabemos, também, do poder que opera em nós – o mesmo que operou em Cristo;
v A partir de Ef 1:19 vemos fatos, verdades relativas à Obra de Cristo (Obra do Pai no Filho), que dizem respeito a Cristo e a nós:

§ Cristo morreu na Cruz; nós morremos com Ele;
§ Cristo ressuscitou; nós ressuscitamos com Ele;
§ Cristo foi assunto aos Céus; nós fomos com Ele (estamos assentados nos lugares celestiais em Cristo).

v Temos aqui verdades objetivas, pois tratam-se de verdades em Cristo;
v Ef 1:20 diz: “o qual exerceu ele em Cristo” :

§ Em primeira instância, a Obra do Pai no Filho; Deus exercendo Seu poder em Cristo;
§ Embora tenhamos sido altamente favorecidos nessa Obra, até aqui é uma Obra em Cristo, exterior a nós.

v Todas as coisas em Cristo são objetivas e exteriores a nós;
v Mas, Ef 1:19 diz: “e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos”:

§ O mesmo poder que operou em Cristo, opera em nós;
§ Tudo o que é verdade em Cristo – fato consumado – o Espírito Santo de Deus torna realidade, verdade, experiência dentro de nós.

v Todas as obras do Espírito Santo forjadas em nós, dentro de nós, são subjetivas em natureza;
v O Espírito Santo não faz nada dentro de Si mesmo, mas dentro de nós;
v Vejamos Jo 14:17:

17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.

ü “ele habita convosco”: verdade objetiva – exterior a nós:

§ A presença do Senhor Jesus com os discípulos por meio do Espírito Santo;
§ Referência à habitação do Espírito Santo no Senhor Jesus Cristo.

ü “estará em vós”: verdade subjetiva – no nosso interior:

§ Primeiro o Espírito Santo em Cristo, depois em nós – dentro de nós.


v Agora vejamos Jo 14:19-20:

19 Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.
20 Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.

ü “porque eu vivo”; “estou em meu pai, e vós em mim”: verdade objetiva:

§ Em primeira instância: Cristo vive, está no Pai e nós fomos inseridos nEle e temos vida nEle – verdade objetiva.

ü “vós também vivereis”; “e eu, em vós”: verdade subjetiva:

§ Em segunda instância: nós vivemos porque Ele está em nós, dentro de nós – verdade subjetiva;

ü Nossa existência em Cristo é algo objetivo, mas a existência de Cristo em nós é algo subjetivo

ü “vós conhecereis”: conhecimento experimental acerca dessas verdades.

v O mesmo Espírito que operou em Cristo as verdades objetivas está operando em nós, dentro de nós, as verdades subjetivas, as realidades dessas verdades;
v Em Jo 3:16 vemos que Deus nos deu o Seu Filho; e em Jo 14:16 Ele nos Deu o Espírito Santo:

ü Deus, primeiro, dá Seu Filho aos homens e, depois, concede o Espírito Santo;
ü A dádiva do Espírito Santo vem depois da dádiva do Filho;
ü Em primeiro lugar, Cristo. Depois, o Espírito Santo;
ü O Espírito Santo opera dentro de nós tudo o que o Senhor operou fora de nós [na cruz].

v Objetivamente, vemos quem é Cristo, quem somos em Cristo e o que temos nEle – cremos, confiamos;
v Subjetivamente, experimentamos, desfrutamos, vivemos de acordo com Cristo, com quem somos nEle e com o que temos nEle - obedecemos;
v Todas as experiências subjetivas são fundamentadas em fatos objetivos;
v Se existir apenas a obra do Espírito Santo sem o trabalho de Cristo, ninguém poderá ser salvo;
v Da mesma forma, ninguém será salvo se existir apenas o trabalho de Cristo sem a obra do Espírito Santo;
v Pela fé, cremos nas verdades objetivas; direcionamos os nossos olhos e o nosso coração a Cristo e Sua Obra;
v E, assim, com os olhos em Cristo e não em nós mesmos, avançamos em obediência àquele que está a forjar em nós as verdades subjetivas.


III – A grandiosidade das verdades que temos conhecido

ü Jo 14:26:

26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.

ü Jo 15:26:

26 Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;

ü Jo 16:13-15:

13 quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

v Nesses textos podemos ver que a obra do Espírito está inteiramente focada em Cristo:

ü a quem o Pai enviará em meu nome;
ü esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito;
ü o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;
ü Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

v Em Mt 11:29 o Senhor Jesus, fazendo uma colocação objetiva, pois o tempo subjetivo ainda não havia chegado (como diz o irmão T. Austin Sparks), diz:

ü “Aprendei de Mim”: aprender de Cristo.

v Já em Ef 4:20, quando o tempo subjetivo chegou (ainda citando T. Austin Sparks), o Santo Espírito levou o apóstolo a excluir a expressão “de” e a dizer apenas:

ü Aprendestes “a Cristo”: aprender a Ele mesmo; conhecê-lO; Sua Pessoa habitando em nós.

v Esses textos revelam a grandiosidade de quem temos conhecido: o próprio Senhor como uma experiência genuína, viva, real dentro de nós;
v Vejamos o que diz Rm 11:33-36:

33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
35 Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

ü Inicialmente temos a interjeição (Oh!): espanto, admiração, realce, ênfase, exaltação;
ü Quão profunda é a riqueza tanto da sabedoria de Deus quanto do Conhecimento de Deus;
ü O escritor diz que insodáveis, inescrutáveis, inalcançáveis são os juízos, os decretos, de Deus;
ü Diz também que do mesmo modo são os seus caminhos – inalcançáveis;
ü Interroga: Quem conheceu a mente do Senhor? Quem foi Seu conselheiro? Quem primeiro deu a Ele alguma coisa para que venha a ser restituído?
ü De Deus, por meio de Deus e para Deus são todas as coisas!

ü Agora, 1 Co 2:1-16:

1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.

ü A centralidade no ministério do apóstolo: anunciar o testemunho de Deus; O Senhor Jesus e Sua obra;
ü Jo 15:26 e 16:13-15: “Ele(o Espírito Santo) dará testemunho de Mim”; “Ele Me glorificará”.

3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
ü O falar do Espírito; o Poder de Deus.

6 Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada;
7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória;

ü Cristo, o mistério de Deus, a Sabedoria de Deus, outrora oculta a nós, agora nos é revelada;
ü O que Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória – desde a eternidade reservada para nós.

8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

ü As profundidades das riquezas da sabedoria e do conhecimento de Deus;
ü Reservadas para os que o amam (o amamos porque Ele nos amou primeiro).

10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.

ü Irmãos, Deus revelou-se a nós pelo Seu Espírito;
ü O Espírito Santo vai até as profundezas de Deus, pesquisa, examina, procura, toca, busca as riquezas da sabedoria e do conhecimento de Deus;
ü Jo 16:14-15: “Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.

11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.

ü Recebemos o Espírito Santo de Deus com que propósito? “conhecer o que por Deus no foi dado gratuitamente” – Cristo!
ü “Conhecer” – tocar, experimentar, desfrutar.

13 Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém.
16 Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.

ü Irmãos, o homem natural não conhece a mente de Deus; não pode conhecer a Deus!;
ü Essa era a nossa condição. Mas, agora em Cristo, temos a sua mente;
ü O Espírito Santo de Deus nos conduz ao pleno conhecimento de Deus em Cristo;
ü O que temos recebido, o que temos conhecido, são as profundidades das riquezas da Sabedoria e do conhecimento de Deus!;
ü Aprouve a Deus revelar-se a nós!;
ü Tudo isso em verdade, em realidade!.

ü Vejamos ainda Hb 3:5-10:

5 E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;
6 Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
8 não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto,
9 onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras.
10 Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos.

ü v. 6 – Cristo foi fiel sobre a Sua própria casa – a qual somos nós, a igreja – esse é um fato objetivo;
ü O escritor diz que devemos conservar firme a confiança e a glória da esperança até o fim – este é um fato subjetivo; nossa reação à fidelidade de Cristo;
ü Não podemos tirar os nossos olhos de Cristo e de Sua obra; Devemos permanecer nEle e prosseguir para Ele;
ü v. 7 – Como diz o Espírito Santo, se ouvirmos hoje a Sua voz, não podemos endurecer o nosso coração;
ü v. 10 – Não podemos ser como nossos irmãos no deserto: errantes em nosso coração e sem conhecer os caminhos do Senhor; alheios à vida de Deus;
ü Muitos, por causa da incredulidade, não entraram no descanso de Deus. Hb 3:19:

E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.


v Jo 7:38-39:

38 Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.
39 Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.

ü Irmãos, o Senhor Jesus já foi glorificado;
ü Deus já nos concedeu estes dois presentes: Cristo e o Espírito Santo;
ü “Quem crê em mim”: crermos nEle e em Sua obra; permanecermos nEle – verdade objetiva;
ü “do seu interior fluirão rios de água viva”: do nosso interior; rios de água viva – obra do Espírito – verdade subjetiva;
ü “água viva” – vida de Deus que nos transforma, que nos conforma a Cristo.

v Possamos nós, com todos os santos, em nome do Senhor Jesus, permanecendo firmes, sem vacilar, provar, experimentar, desfrutar, em todo o tempo, desses rios de água viva que fluem do nosso interior;
v Que essa realidade seja expressão em nosso viver.

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