A
obra do evangelho é uma obra de Deus imensamente importante. Não temos o
direito de contestar ou tornar sem efeito o mandamento do Senhor, de ir e pregar
o evangelho a toda criatura, quer isso signifique ficar em casa e evangelizar perto
de onde moramos ou ir até os confins da Terra. O Senhor Jesus, antes da Grande
Comissão, disse o seguinte: “Toda a autoridade me foi
dada no céu e na terra”. Essa é uma afirmação extraordinária.
O
Pai Lhe concedeu toda a autoridade no céu e nesta Terra decaída e dominada pelo
diabo. Depois, Ele prosseguiu dizendo: “Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos
os dias até à consumação do século (Mt 28.18-20).
Repare
na palavra portanto. É porque toda a autoridade no céu e nesta Terra decaída
foi colocada em Suas mãos que Ele nos ordena a ir e fazer discípulos de todas
as nações. Essa comissão diz respeito a nós porque Ele é todo-poderoso. O
mandamento de ir é reforçado pelas
palavras com que Ele termina a comissão: “E eis que estou convosco todos
os dias até à consumação do século”. Em outras palavras, Ele não está nos jogando
num mundo de trevas e mal, no qual o diabo parece ter sempre o controle, para
ali fazermos o melhor que pudermos com nossos próprios recursos e esperteza.
Pelo contrário, é porque Jesus tem toda a autoridade e poder nas mãos que Ele
nos envia com todos os recursos do trono de Deus. Não é pouca coisa podermos
contar com todos os Seus recursos, a Sua autoridade1 e poder. A
promessa é simples e clara: se obedecemos ao Seu mandamento, Ele sempre estará
conosco até o fim dos séculos.
DENNIS CLARK E A CONFERÊNCIA BIENAL
DE LÍDERES INTERCESSORES
Dennis
Clark, precioso irmão já falecido, costumava dirigir uma reunião de oração
para lideres intercessores a cada dois anos em algum lugar do mundo.
Havia mais de 42 movimentos de oração em países diferentes, espalhados por todo
o globo terrestre. Quando esses líderes intercessores se reuniam, as
reuniões que tínhamos eram poderosas. Eram reuniões não simplesmente para
comunhão íntima, mas de intercessão por assuntos internacionais
e por nações específicas. Durantes as reuniões de intercessão, o
Senhor muitas vezes nos iluminou a mente a respeito de assuntos internacionais
e sobre problemas que certas nações estavam enfrentando.
Pessoalmente,
descobri que essas reuniões a cada dois anos eram momentos em que o próprio
Senhor concedia inteligência vinda do Seu trono. Quando eu ouvia as orações
dos meus companheiros intercessores, aprendia mais a
respeito da condição espiritual de regiões inteiras do mundo, bem como da
situação de nações específicas. Para mim não era apenas a oração, mas a
vigilância que era tão benéfica.