quarta-feira, 20 de junho de 2012

A inspiração do Espírito


Capítulo VIII – parte 1

 Inspiração significa inalação. Tanto o escriba quanto a Escritura, tanto o homem de Deus quanto a palavra de Deus são divinamente inspirados. Na memorável reunião do Senhor ressuscitado com Seus discípulos na casa com as portas trancadas, lemos que Ele “soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos” (Jo 20.22,23). Bem poderia a pergunta dos escribas a respeito de Jesus surgir em nosso coração com respeito aos discípulos: “Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus?” E a resposta deve ser: “De fato; somente Deus pode perdoar pecados. E é somente porque o Espírito de Deus, que é Deus, está nos apóstolos, concedendo-lhes as Suas prerrogativas divinas, que eles são capazes de exercer essa grande autoridade”.
Contudo, estamos persuadidos que essa comissão não foi dada a todos os cristãos, embora todos tenham o Espírito. Olshausen, em seu Comentário, trata apropriadamente esse assunto: “Aos apóstolos foi concedido o poder, absoluto e incondicional, de atar e desatar, da mesma forma que a eles foi concedido o poder de anunciar a verdade sem nenhum erro. Pois para essas duas tarefas eles possuíam dons espirituais miraculosos”. A única correção que deveríamos fazer é em vez de dons “miraculosos”, dizer dons “soberanos”. Jesus disse: “O Espírito sopra onde quer, ouves a sua voz”. Embora os dons miraculosos não tenham sido restritos apenas aos apóstolos, é provável que Cristo tenha confiado somente a eles a soberana prerrogativa de perdoar pecados. Por outro lado, dons de cura, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos, e línguas, foram distribuídos entre a igreja, “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1 Co 12.11). Em resumo, a ação do Espírito Santo era totalmente soberana na atribuição de ofícios, e quando Jesus soprou o Espírito Santo sobre os Seus apóstolos, e lhes concedeu autoridade para perdoar pecados, Ele lhes concedeu uma prerrogativa que possivelmente não dizia respeito aos demais, embora fossem também habitação do mesmo Espírito. É senso comum considerar que a ordem dos apóstolos cessou com a morte daqueles que viram o Senhor e estiveram com Ele até o dia em que foi assunto ao céu. Mas a razão por que cessou tem sido pouco levada em consideração. Teriam porventura os apóstolos e seus companheiros sido comissionados para falar pelo Senhor até que as Escrituras do Novo Testamento — a Sua voz autorizada — estivessem completas? Se for assim, temos no apostolado uma inspiração temporária; no evangelho, um estereótipo da inspiração; o primeiro dotado de autoridade ad interim para perdoar pecados, e o segundo com a autoridade in perpetuam. O Novo Testamento, como o genuíno porta-voz do Senhor, anuncia o perdão a todos aqueles que, em qualquer tempo, se arrependem de fato e creem no Filho de Deus; e os pregadores de todos os tempos, com a Bíblia na mão, estão autorizados a fazer essa mesma declaração. Em resposta aos escritores católicos, os quais argumentam que essa infalibilidade para ensinar e a autoridade para absolver, conferida aos apóstolos, foi passada por sucessão aos ministros do clero, parece-nos importante reafirmar que essa autoridade não se perpetuou em nenhum outro grupo de homens à parte daqueles que são mencionados nas Escrituras; ela foi concedida aos do Novo Testamento e ali permanece para todo o sempre. De qualquer forma, historicamente se pode observar o fato que os apóstolos e profetas da nova dispensação desapareceram, ficando os Evangelhos e as Epístolas em lugar deles, e daí em diante a divina voz de autoridade do Espírito pode ser claramente reconhecida unicamente pela palavra escrita. Assim como o carvão tem sido chamado de “luz solar fóssil”, assim o Novo Testamento pode ser chamado de “inspiração fóssil”, ou seja, a iluminação sobrenatural que sobreveio aos apóstolos acumulada e estocada para o uso da igreja no decorrer das eras.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3.16). Assim como o Senhor soprou o Espírito em certos homens, e com isso lhes concedeu a Sua prerrogativa de perdoar pecados, assim Ele soprou o Seu Espírito em certos livros e os dotou com a Sua infalibilidade de ensinar a verdade. Deus não inspirou todos os bons livros, mas escolheu inspirar um livro, separando-o dessa forma e distinguindo-o de todos os outros livros. A expressão “a Bíblia é mera literatura”, usada hoje como argumento contra a bibliolatria, não é verdade. Literatura é a letra; a Escritura é a letra inspirada pelo Espírito. Aquilo que Jesus disse para justificar a Sua doutrina do novo nascimento é igualmente aplicável à doutrina da inspiração: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”. Eduque, desenvolva e refina o homem natural até o mais alto grau, e ele ainda assim não será um homem espiritual; pelo novo nascimento, o Espírito Santo o renova e passa a habitar nele. Assim acontece também com a literatura; por mais alta que seja a sua forma, por mais sublimes que sejam as suas idéias, não é a Escritura. A Escritura é literatura habitada pelo Espírito de Deus. A ausência do Espírito Santo de qualquer escrito é o abismo intransponível entre ele e a Sagrada Escritura. Quando nosso Senhor Se refere à Sua própria doutrina, usa essa mesma linguagem, ao falar do novo homem, para distingui-la de qualquer outro ensino comum. Ele diz: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6.63). Eram palavras e, nesse aspecto, literatura; mas eram palavras divinamente inspiradas e por isso eram a Escritura. Enfim, aquilo que faz da palavra de Deus um livro único, separado de todos os outros escritos, é aquilo que também faz distinção entre o homem de Deus e o homem comum: a habitação do Espírito Santo. É por essa razão que podemos dizer com verdade a respeito da Bíblia, não meramente que ela foi inspirada, mas que ela é inspirada; que o Espírito Santo ainda agora sopra dentro dela, fazendo dela não apenas uma voz de autoridade quanto às doutrinas, mas também concedendo vida por meio do seu conteúdo, de forma que aqueles que recebem as suas promessas pela fé foram “regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23).
Temos considerado neste livro, até agora, as variadas obras e ofícios do Paráclito. Agora estamos considerando que o Espírito Santo não apenas age, mas também fala. Ouçamos as repetidas afirmações desse fato. Por sete vezes o nosso Senhor glorificado diz no Apocalipse: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2.7). O Paráclito aqui na terra responde ao Paráclito lá no céu, de forma que à voz vinda do céu — “Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor” — ouve-se a resposta: “Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Ap 14.13). Isso está de acordo com o caráter geral das Escrituras quanto ao seu Autor. Quando se refere ao Antigo Testamento, Pedro diz: “Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus” (At 1.16). Nosso Senhor reconhece claramente a voz do Espírito na voz do salmista: “O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo” (Mc 12.36). E outra vez: “O Espírito do SENHOR fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou” (2 Sm 23.2,3), e: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz” (Hb 3.7).
E o que se pode dizer? A linguagem não serve para expressar os pensamentos? A diferença entre pensar e dizer são simplesmente as palavras. Por isso, se o Espírito Santo “diz”, haveremos de encontrar nas palavras das Escrituras o exato sentido daquilo que Ele diz. Consequentemente, a inspiração verbal se apresenta como absolutamente essencial para nos comunicar o perfeito pensamento de Deus. E embora muitos considerem ridícula a ideia, como mecânica e desprezível, a conduta e o método utilizado pelos acadêmicos de todas as crenças mostram o quanto ela é aceita. Por que, então, o minucioso e contínuo estudo das palavras das Escrituras por parte de todos os expositores, e a sua incansável busca das nuanças do sentido de cada palavra, e a sua atenção aos mínimos detalhes da linguagem, e às sutis diferenças existentes em cada modo e tempo e acento? Os acadêmicos que falam de modo inconseqüente sobre a teoria da inspiração literal das Escrituras, são os que, pelo seu próprio método de estudo e exegese, ratificam de maneira mais categórica a doutrina que negam. E depois não devemos esquecer o que pretendemos dizer quando afirmamos que a linguagem é a expressão do pensamento. As palavras estabelecem a amplitude e a forma das ideias. Assim como a moeda corresponde exatamente ao molde onde foi estampada, assim o pensamento corresponde à palavra por meio da qual foi enunciado. Modifique a linguagem por pouco que seja, e com isso você modificará o pensamento.
Da mesma forma que o ultra espiritualismo interpreta as palavras de Paulo “um corpo espiritual” como se significasse um fantasma [quando na verdade a ênfase está tanto em swma (soma) como em pneumaticon 
(pneumatichon), significando evidentemente um corpo espiritual]; assim também algumas pessoas, quando interpretam a expressão “a letra mata”, adulteram as Escrituras, dizendo-nos que a coisa principal é o pensamento de Deus, e que a linguagem é totalmente secundária. Mas Lutero sabiamente nos lembra que “Cristo não disse a respeito do Seu Espírito, mas a respeito das Suas palavras, que elas são espírito e são vida”.
Negar que é o Espírito Santo quem fala nas Escrituras é um posicionamento compreensível; mas se admitirmos que Ele fala, só poderemos entender os Seus pensamentos se ouvirmos as Suas palavras. É verdade que Ele pode gerar em nós sentimentos profundos demais para serem expressos, como quando “o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). Mas a idéia que realmente é compreensível é a idéia que se expressa por meio da fala. Para as mentes finitas, pelo menos, as palavras é que são os meios que tornam compreensíveis os pensamentos. É evidente que Jesus reivindica para o Seu ensino não apenas inspiração, mas inspiração verbal, quando Ele diz que as Suas palavras são “espírito e vida”. Esse também é o parecer de Paulo, ao falar da inspiração do Espírito Santo: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais” (1 Co 2.10-13).
O que dizer daqueles que afirmam que essa teoria torna a inspiração puramente mecânica, fazendo dos escritores humanos das Escrituras meros estenógrafos, cuja função é apenas transcrever as palavras do Espírito, à medida que são ditadas? É preciso admitir que as Escrituras dão larga margem para apoiar essa ideia. Considere-se o caso de um estudante que transcreveu a palestra de um eminente filósofo, e que agora estuda com diligência para entender o sentido daquilo que foi dito e que ele escreveu. Temos de entender que ele foi um aluno e não um mestre; que ele não originou nem os pensamentos nem as palavras da palestra, mas foi um discípulo cuja ocupação era entender aquilo que ele mesmo transcreveu, para dessa forma ser capaz de comunicá-lo aos outros. Não há como negar que é essa a exata figura do que encontramos nesta passagem das Escrituras: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam” (1 Pe 1.10,11). Ali estavam os escritores inspirados, esforçando-se para compreender o sentido daquilo que eles mesmos tinham escrito. Se eram profetas com relação aos homens, eles com toda certeza eram alunos com relação a Deus. Feitas todas as concessões quanto às peculiaridades dos escritores, eles necessariamente foram relatores daquilo que ouviram, em vez de terem formulado aquilo que foram levados a compreender. Isso também é semelhante à atitude de Cristo — fez-se um ouvinte para tornar-se um mestre: “tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (Jo 15.15); fez-se um relator para tornar-Se um revelador: “porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste” (Jo 17.8).
Em nossos dias, os eruditos são muito zelosos quanto ao elemento humano da inspiração; mas é o elemento soberano que mais impressiona aquele que estuda com cuidado esse assunto. “O Espírito sopra onde quer.” Com respeito à regeneração pelo Espírito Santo, temos a expressa declaração de que isso ocorre não “da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”; e com respeito à inspiração do Espírito, o ensino é igualmente claro: “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
O estilo das Escrituras apresenta, sem dúvida, as características pessoais e as idiossincrasias dos diversos escritores, assim como a luz dentro de uma catedral assume várias tonalidades quando passa pelos vitrais coloridos; mas dizer que os pensamentos da Bíblia são do Espírito, e que a linguagem é dos homens, cria um dualismo na revelação que não se justifica. Damos nosso pleno aval à citação de um eminente escritor a respeito desse assunto: “A opinião de que somente o assunto da Bíblia é que procede do Espírito Santo, enquanto a sua linguagem ficou a cargo da livre escolha dos diversos escritores, resulta num conceito irracional que é a grande falácia de muitas teorias da inspiração, ou seja: havia dois agentes espirituais em operação, um dos quais produziu a fraseologia da forma externa, enquanto o outro criou na alma os conceitos e pensamentos que essa fraseologia expressava. Pelo contrário, o Espírito Santo, como a eficaz causa primária, envolve toda a atividade daqueles que Ele inspira, fazendo da linguagem deles a palavra de Deus”.
Se alguém argumentar que as citações que o Novo Testamento faz do Antigo raramente são ipsissima verba, pelo contrário em muitas ocasiões a linguagem é grandemente mudada, é preciso contra-argumentar mostrando igualmente quão importantes muitas vezes são essas alterações. Se foi o Espírito Santo quem dirigiu a escrita de ambos os livros, Ele tinha um direito soberano de alterar a fraseologia, se fosse necessário, de um livro para o outro. Na opinião de muitos estudiosos, é intencional e inspirada a mudança de “Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o SENHOR” em Isaías 59.20 para “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador” em Romanos 11.26. Assim também a citação de Amós 9.11, “Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi”, mencionada em Atos 15.16 (RC): “Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído” — parece que a linguagem foi projetada para tornar claro o seu significado no cenário em que foi proferida. Poderíamos citar muitos outros exemplos onde o divino Autor das Escrituras remodelou as Suas próprias palavras.  Por outro lado, a constante repetição das mesmas palavras e frases nos livros da Bíblia por mais separados que estivessem no tempo e nas circunstâncias em que foram escritos, é forte indício de uma mesma fonte a expressar-Se por meio de uma variedade de caligrafias diferentes. Não há dúvida de que a individualidade dos escritores foi preservada, só que a individualidade deles estava subordinada à soberana individualidade do Espírito Santo. Com a palavra escrita ocorreu o mesmo que ocorreu com a Palavra encarnada. Pelo fato de Cristo ser Deus, Ele é mais humano do que qualquer outro homem que o mundo jamais viu; e porque a Bíblia é sobrenatural, ela é natural como nenhum outro livro que jamais foi escrito; a sua divindade a eleva acima das falhas de estilo que são fruto da consciência própria e da ambição. Quer leiamos no Antigo Testamento a história do servo de Abraão procurando uma noiva para Isaque, ou a narrativa encontrada no Novo Testamento do Cristo ressuscitado andando com os Seus discípulos até Emaús, a inimitável simplicidade de estilo nos faria pensar que estamos ouvindo a voz de anjos que jamais pecam em pensamento, e por isso não podem pecar em estilo, se não soubéssemos que essa é a fraseologia típica do Espírito Santo.
Um eminente teólogo alemão escreveu uma frase tão profundamente significante que a reproduzimos aqui em itálico: “Temos toda a razão de falar de uma linguagem do Espírito Santo. Isso porque salta aos nossos olhos na Bíblia como o divino Espírito, o agente da revelação, criou para Si mesmo um dialeto religioso inteiramente peculiar, totalmente distinto do modo de falar das pessoas que fazem parte do cenário bíblico”. Essa declaração parece tão verdadeira, que nos parece inteiramente impossível encontrar o exato sentido de muitos dos termos do Novo Testamento grego em dicionários do grego clássico. Embora a forma verbal de ambos seja igual, é possível que o espírito inspirado tenha dado novo significado a palavras antigas, que para utilizar um dicionário secular para traduzir oráculos sagrados, é quase como pedir a uma pessoa não regenerada que interprete os mistérios da vida regenerada. Será que desconhecemos o fenômeno que ocorre com diversas palavras inglesas, por causa do progresso e das descobertas, tanto que é preciso identificar-se com “o espírito da época” para conseguir compreendê-las? Dessa maneira, igualmente, mesmo no trabalho da crítica verbal, é essencial que se possua o espírito de Cristo para conseguir traduzir as palavras de Cristo.

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