Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12
sexta-feira, 28 de maio de 2010
ESTUDO DO TABERNÁCULO - A CASA DE DEUS
A descrição que se faz em Êxodo do capítulo 25 em diante a respeito das coisas em que os filhos de Israel deviam ocupar-se: Êx 5:3 – “... deixa-nos ir, pois, caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus...”.
Podem dividir-se em duas partes, ambas intimamente relacionadas. Uma é a Casa de Deus, e a outra é o Sacerdócio.
O apóstolo Pedro, em sua Primeira Epístola, toca também nestes dois pontos no capítulo 2: "Achegando-se a ele, pedra viva, desprezada na verdade pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados como casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por meio do Jesus Cristo" (v. 4-5).
A Casa de Deus está no Antigo Testamento, e também está no Novo Testamento. No Antigo, como figura e sombra das coisas celestiais; no Novo, como as coisas celestiais mesmas (Realidade Espiritual). A Casa é a Igreja; e o sacerdócio o conforma a todos os cristãos no Senhor Jesus Cristo.
Essas coisas que antes foram escritas, para nosso ensino foram escritas (Rom. 15:4).
Era no Ttabernáculo, que se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. 1 Cr 29:19 – “e a Salomão, meu filho, dá coração íntegro para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos e os teus estatutos, fazendo tudo para edificar este palácio para o qual providenciei”.
Era a “Sua santa habitação”, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão;
Êx 25:22 – “Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel”.
O Senhor desceu do “Monte” para o Tabernáculo”. Era, pois, o “tabernáculo da congregação”, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Deus quis que eles fossem um reino sacerdotal, e aproximar-se-iam d'Ele, e teriam uma relação contínua da mesma maneira que o marido e a mulher.
Então Deus lhes revelou um padrão de adoração que era consistente com a Sua santidade, tornando possível para o homem pecador entrar em Sua presença.
A maioria dos escritores, ao tratar do Tabernáculo, destaca as variadas glórias de Cristo que são tão ricamente ilustradas nele. Este é, sem dúvida alguma, o aspecto mais importante e claro do ensino do Tabernáculo. Sl 29.9, nos diz: “A voz do SENHOR faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo tudo diz: Glória!”. Podemos ver nele ilustrações dos santos no seu testemunho coletivo.
Deus habitou naquele edifício antigo e o descreveu como Seu santuário, agora, da mesma forma, Ele habita no meio do Seu povo reunido. Paulo escreveu, da igreja em Corinto: “Vós … sois o templo [santuário] de Deus e … o Espírito de Deus habita em vós” (I Co 3:16).
O Tabernáculo em seu conjunto representa à igreja (composta por ex-judeus e ex-gentios), e dentro dela o mais importante é o Senhor Jesus Cristo. O centro da atenção de Deus é Jesus Cristo.
Nenhuma construção material pode, agora, ser chamada de Casa de Deus, pois o mesmo apóstolo disse: “Deus … não habita em templos feitos por mãos de homens” (At 17:24). O Senhor mesmo disse: “… onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mt 18:20). Em Apocalipse 1:13 – “e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem...”
Na Igreja em Corinto foi ensinada que mesmo aqueles que visitassem suas reuniões, ao contemplarem a ordem divina sendo seguida no meio da igreja, confessariam publicamente que “... Deus estava verdadeiramente entre eles...” (I Co 14:25).
Estas poucas referências são suficientes para deixar claro que, ao considerarmos o Tabernáculo como uma ilustração de características de uma igreja neotestamentária, não estamos viajando pelos campos da mera imaginação. É REALIDADE ESPIRITUAL!
DESCRIÇÃO DO TABERNÁCULO
O PORTÃO DE ENTRADA
Êx 27:16 – “À porta do átrio, haverá um reposteiro de vinte côvados, de estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino retorcido, obra de bordador; as suas colunas serão quatro, e as suas bases, quatro”.
Era conhecido como O Portão de Entrada. Não era de linho branco, mas era multicolorido em tecido branco, azul, púrpura e carmesim. Aqui nos é revelado “quatro aspectos de Cristo nos Evangelhos”.
• Mateus – Púrpura – Rei.
• Marcos – Carmesim – Salvador.
• Lucas – Linho Bco Retorcido – Homem Perfeito.
• João – Azul – Divino.
Pense na beleza que o Israelita veria quando ele se aproximava do portão do Tabernáculo. Os raios luminosos do sol estariam resplandecendo nas quatro cores do portão.
Quando um Israelita aproximava-se do Tabernáculo ele via à sua frente uma parede de linho branco ao redor da área do tabernáculo, formando uma barreira ao redor.
Este era o único meio pelo qual os homens e mulheres poderiam se achegar a Deus. Era a única entrada em todo o tabernáculo. Não havia nenhum outro meio.
João 10:9 – “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”.
João 14:6 "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
O ÁTRIO EXTERIOR
Qualquer israelita poderia entrar no átrio, mas só a tribo sacerdotal poderia ir, no Tabernáculo, e apenas o Sumo Sacerdote poderia ir além, no Santo dos Santos, uma vez por ano no dia do Yom Kippur, O Dia da Expiação.
As cortinas que fechavam o perímetro do átrio deviam ser de linho torcido. O linho representa "as ações justas dos Santos" (Ap. 19:8).
O átrio com seus três ambientes representam também ao cristão individual, com seu corpo (átrio), alma (Lugar Santo), e espírito (Lugar Santíssimo). O átrio é o corpo, que está em contato com o mundo físico, exterior. A alma é o lugar onde reside a personalidade, com o pensar, o sentir e o querer. E o espírito é esse lugar secreto onde veio fazer morada o Espírito Santo.
Este é o ambiente exterior, e como tal, simboliza o aspecto da igreja que está em contato com o mundo. É a parte que, ao menos parcialmente, é visível de fora. A igreja tem um testemunho diante do mundo.
A consagração do cristão começa pelo corpo (o átrio), conforme nos assinala o apóstolo Paulo, e depois segue para dentro: "Assim, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rom. 12:1). Seja em forma pessoal, em forma corporativa como igreja, o átrio deve estar separado para Deus.
O Livro de Romanos nos é revelado no Átrio - Precisamos chegar até o átrio e compreender toda a obra de CRISTO realizada com o propósito de nos levar mais e mais para a profundidade da vida de DEUS e nos revelar o Seu propósito.
O desejo do nosso Pai Celeste é que entremos e nos aproximemos com ousadia até o lugar santíssimo. Mas não podemos esquecer que tudo que podemos desfrutar quando estivermos dentro do santuário só será possível se aquilo que foi realizado no átrio for realidade em nossas vidas.
Dentro do átrio exterior estava dois artigos de mobília, o altar de bronze, onde os sacrifícios eram feitos, e a pia de bronze onde os sacerdotes lavaram as suas mãos e os pés.
ALTAR DE BRONZE
É o primeiro que o adorador se encontrava à entrada do tabernáculo. Conhecia-se também como o altar dos sacrifícios ou do holocausto. O altar à entrada do tabernáculo fala da cruz de Cristo, pela qual temos acesso a Deus.
Nenhuma outra dependência do tabernáculo estava disponível para o adorador se não tivesse ficado solucionado o problema dos pecados, à entrada, no altar.
O altar nos recorda nossa condição de pecadores, e do que para nos aproximarmos de Deus, os pecados têm que ser tirados do meio.
Este altar, de madeira de acácia e recoberto de bronze, também nos fala do Senhor Jesus. A madeira nos mostra sua humanidade, e o bronze sua condição de Cordeiro de Deus posto sob o julgamento de Deus, sob a ira de Deus, por causa de nós.
O altar tinha também chifres em seus quatro cantos. Quando um pecador estava em grande aflição, e necessitava misericórdia, agarrava-se aos chifres do altar para reclamar perdão. Assim, o altar satisfazia a justiça de Deus e também a necessidade de misericórdia por parte do homem.
Eram de bronze porque todos participavam do trabalho de juízo sobre o pecado.
Tudo isto fala de juízo sobre o pecado, e misericórdia para o pecador. O altar tem, para nós, forma de cruz, e ela tem todos os recursos espirituais necessários para que todo homem, não importa quão pecaminosa seja sua condição, fique perfeitamente em paz com Deus.
A BACIA DE BRONZE
A pia era o segundo objeto no átrio do tabernáculo. Estava entre o altar do holocausto e o Lugar Santo.
Nem seu tamanho, nem seu peso, nem seu formato são informados, mas pelo menos sabemos que foi feito dos espelhos das mulheres, e que era usado pelos sacerdotes para lavar suas mãos e pés.
Com certeza ela nos fala da Palavra de Deus. Há duas citações que deixam isto claro: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a Tua Palavra” (Sl 119:9); e: “Vós já estais limpos, pela Palavra que vos tenho falado” (Jo 15:3).
Todos que visitam uma igreja devem ficar impressionados com o uso constante que é feito das Escrituras, e pelo fato de que tudo é feito de acordo com o ensino delas.
O sacerdote em serviço, que entrava no portão do átrio exterior, tinha à frente o altar onde ele sacrificava como qualquer outro Israelita. Uma vez além do altar ele estava pronto para agir como sacerdote, pois na pia ele se preparou para o serviço de Deus. Então ele poderia ministrar no altar ou no Santo Lugar porque ele estava limpo.
A pia tinha um grande propósito, lavar e purificar o sacerdote de toda a corrupção.
As mãos falam do que eles faziam o seu ministério, o seu trabalho, tudo eles puseram as mãos era importante, e assim as suas mãos precisavam ser limpas sempre, diariamente.
Os pés representavam aonde eles iam, suas vidas e caminhos. O seu andar tinha que ser um andar santo, assim os seus pés eram sempre lavados, todos os dias.
O SANTO LUGAR
Assim como o sangue saia do átrio e penetrava no lugar santíssimo o Sangue de CRISTO abriu um vivo e novo caminho - (Hb 10.19-22).
A entrada ficava ao oriente, conduzia ao lugar santo - Fala da superabundância das bênçãos divinas sem a participação da mão humana.
Após passar pelo átrio do Tabernáculo e entrar no Lugar Santo, três móveis eram vistos: a mesa, o candeeiro e o altar de incenso.
Estes móveis não eram públicos como aqueles que acabamos de considerar, mas eram vistos apenas pelos sacerdotes no seu serviço.
Cada um desses tem uma lição a nos ensinar acerca do funcionamento interno da habitação de Deus hoje.
A MESA DOS PÃES
A mesa dos pães da proposição - ficava a direita; era feita de acácia e revestida de ouro. Ela é a expressão da comunhão do povo de Deus.
A mesa, com sua coroa e seus doze pães cobertos de incenso, nos falam da unidade dos santos, mantidos em união pelo poder divino, e desfrutando de doce comunhão perante Deus.
Os pães no Tabernáculo eram todos iguais, independentemente do tamanho da tribo que representavam — assim devemos lembrar que a igreja não é lugar de auto-afirmação, ou divisão ou contendas.
Esses pães da proposição representam ao povo de Deus, e a mesa nos fala de comunhão (Ap. 3:20).
Os pães passam por um processo antes de chegar a ser tais. Há trigo moído, amassado e cozido. Da mesma maneira, o povo de Deus não é o conjunto de grãos, quer dizer, não são indivíduos, mas sim homens e mulheres cujo ego foi moído até o pó, para chegar a ser um.
O CANDELABRO
O castiçal - ficava ao lado esquerdo no lugar santo. Tinha sete lâmpadas (25.31-40).
Defronte da mesa dos pães da proposição havia o candelabro. Cada tarde ele era aceso pelo sumo sacerdote, queimando a noite inteira até pela manhã, de sorte que a habitação de Deus nunca estava no escuro.
Este móvel com suas sete lâmpadas nos lembra da luz da igreja brilhando no poder do Espírito.
O primeiro é que é de ouro maciço, de uma só peça, lavrado a martelo. Diferente do tabernáculo, que representa a igreja universal, o castiçal tipifica a igreja local.
Há nele uma unidade indivisível, que é a unidade da igreja local. Na visão inicial de Apocalipse, o Senhor Jesus está no meio dos sete candelabros de ouro, os quais são as sete Igrejas (Ap. 1.20).
É de uma peça, porque a igreja é uma em cada localidade – pelo menos assim a vê Deus, independentemente de como a vemos nós em sua distorção.
Está localizada fora do véu que separa o Lugar Santíssimo, pois embora a igreja é para Deus, seu testemunho é para os homens.
A igreja tem luz, uma luz que não é própria, mas sim a luz de Cristo pelo Espírito - que é o azeite. Ela irradia essa luz para iluminar o ambiente circundante.
Exercícios sacerdotais e ministério público nos ajuntamentos dos santos não são desenvolvidos “no escuro”, nem aqueles que servem ficam tropeçando uns sobre os outros enquanto se ocupam no serviço de Deus.
O ALTAR DO INCENSO
No capítulo 30 de Êxodo se descreve o altar do incenso. Este altar é distinto do altar de bronze, que estava localizado no átrio. Este é de ouro, e menor, e está localizado no Lugar Santo.
Sua localização no Lugar Santo não é casual - como nada o é no tabernáculo.
Para ter acesso a ele é preciso ter passado primeiro pelo altar de bronze, quer dizer, pela cruz de Cristo para o perdão dos pecados.
O altar do incenso representa o ministério intercessor de Cristo, e, por extensão, de todo sacerdote.
O altar de bronze é para expiação; o Altar de ouro é para intercessão. Estes são dois dos ofícios do Senhor Jesus Cristo, primeiro como Cordeiro e em seguida como Advogado à mão direita de Deus.
Todos os cristãos estão permanentemente associados com estes dois altares. Com o de bronze, pois devem ir ao sangue da cruz pelo perdão de seus pecados; e o Altar de ouro para desenvolver seu ministério intercessor a favor dos homens e a adoração.
Cada dia devia ser oferecido incenso, ao mesmo tempo do serviço das lâmpadas. Mas antes de descrever a composição do incenso, descreve-se o azeite da unção. Estas duas coisas vão juntas, mas primeiro vai o azeite da unção, pois vem de cima.
Os santuários de Deus são lugares onde Ele recebe o louvor do Seu povo. Nós nos reunimos, não simplesmente para apreciarmos a companhia um do outro, mas especialmente para desfrutarmos de comunhão com Deus.
Se as verdadeiras igrejas falham em Lhe dar a Sua porção, de onde Ele poderá recebê-la?
O SANTO DOS SANTOS
O santo dos santos nos fala das profundezas de CRISTO.
No Santo do Santos do Tabernáculo havia apenas um móvel — a arca.
No Santo dos Santos experimentamos CRISTO da maneira mais profunda.
Primeiramente diante da arca (Ex 40;20,21) ; A palavra testemunho refere-se a Lei de DEUS, os Dez Mandamentos, que foram colocados dentro da Arca.
No Santo dos Santos, somente era permitida a entrada do sumo sacerdote uma vez por ano por ocasião do Yon Kipur, o dia da expiação.
O último lugar do tabernáculo era o lugar santíssimo, novamente separado por uma cortina. O Véu!
Vejamos como era esse véu:
Era de estofo (tecido encorpado de algodão) azul (João), púrpura (Mateus), carmesim (Marcos) e linho fino (Lucas).
Esse véu nos fala da vida e obra do SENHOR JESUS.
Aqui no Santo dos Santos tudo pára: o tempo, nossa vida, nossos anseios e finalmente poderemos desfrutar da presença do Pai e receber d’Ele aquilo que está em seu coração.
Era no Santo dos Santos que ficava a Arca da Aliança, iluminada unicamente pela Glória do Senhor.
A ARCA DO TESTEMUNHO E O PROPICIATÓRIO
A primeira coisa do tabernáculo a ser mencionada por Deus é a arca (Ex. 25:10-22).
No Santo do Santos do Tabernáculo havia apenas um móvel — a arca.
Sobre ela aparecia a nuvem, dela Deus falava com Moisés, nela havia o propiciatório e os querubins da glória, e uma vez por ano o sumo sacerdote comparecia perante ela.
Ela simboliza a presença de Deus, lembrando-nos assim daquilo que já enfatizamos, que a igreja é, na verdade, o lugar onde a presença de Deus é conscientemente sentida.
Não pode ser o Seu santuário se Ele não estiver ali, e se não desfrutarmos da Sua presença, o serviço que prestamos não tem valor.
A igreja em Corinto sofreu as tristes conseqüêcias pelo seu comportamento inadequado na presença dEle, pois alguns sentiram a Sua mão disciplinadora.
Dentro do tabernáculo, o lugar principal era o Lugar Santíssimo, e dentro deste Lugar, o centro de toda a atenção era a arca do testemunho. Tudo parte da arca; se a arca estava em seu lugar, todo o resto estava bem.
O fundamento em toda edificação de Deus é Jesus Cristo. A Arca é a presença de Deus que ia ao meio de seu povo, em seu caminhar cotidiano.
Dentro da arca iam três coisas, a maneira de testemunho: as tábuas da lei, o pote de maná, e a vara do Arão que reverdeceu.
Maná – CRISTO como nossa experiência. Aqui, desfrutamos a CRISTO num aspecto mais íntimo.
A vara que floresceu – Nossa experiência de CRISTO no poder da vida em ressurreição.
As tábuas da aliança – A Lei do ESPÍRITO de CRISTO em nós.
O PROPICIATÓRIO
O propiciatório era coberto de ouro e cobria a arca. Diferente dos outros móveis, o propiciatório não era de madeira recoberta com ouro, mas sim de ouro puro.
Isto nos indica de que não há nada de humanidade naquilo que o propiciatório representa. Aqui está o testemunho da obra de Deus em Cristo, feita a favor do homem para reconciliá-lo com Deus.
Na obra de redenção, não há participação do homem, exceto para recebê-la, como destinatário e beneficiário dela.
Se a arca não tivesse propiciatório, teria sido perfeita para Deus, mas terrível para nós. O propiciatório é a provisão de Deus, sua graça e sua misericórdia para o homem.
A palavra "propiciatório" tem a ver com "propiciar", que é estar a favor de algo ou alguém; o propiciatório está inteiramente a favor do homem.
O propiciatório cobria totalmente o arca, o qual significa que seu conteúdo é suficiente para Deus e para nós.
A expressão de Paulo em Romanos nos sugere claramente a preciosa obra do sangue de Cristo no propiciatório, não do tabernáculo terrestre, mas sim no celestial: "Sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus pôs como propiciaciação por meio da fé em seu sangue..." (Rom. 3:24-25).
João, no final da era apostólica, recorda-nos isto mesmo ao dizer: "Meus filhinhos, estas coisas lhes escrevo para que não pequem; e se alguém tiver pecado, temos um advogado para com o Pai, a Jesus Cristo o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo" (1ª João 2:1-2).
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