sábado, 31 de outubro de 2009

Igreja chinesa abençoa outros, apesar das dificuldades


Veja como os irmãos da China precisam das nossas orações e como as perseguições e dificuldades têm amadurecidos estes irmãos.

Temos muito a aprender com eles, pois aqui no Brasil, podemos adorar ao nosso Deus sem as perseguições que acontecem na China e em outros países e muitas vezes não damos importância à comunhão da Igreja e as reuniões, enquanto aquele povo gostaria de ter a mesma liberdade que nós.


Texto extraído do site Missões Portas Abertas: http://www.portasabertas.org.br/


Na década de 1990, a Portas Abertas começou a fornecer Bíblias e livros para uma igreja doméstica na costa leste da China. A igreja enviava cristãos a Guangzhou, sul da China, para receber as Bíblias. Uma vez, a igreja enviou três irmãos para buscar um carregamento de Bíblias. Colaboradores da Portas Abertas haviam preparado seis sacolas de material, quatro delas com pequenas Bíblias e outras duas com Bíblias de estudo, que eram quatro vezes maiores que um livro normal e muito mais pesadas. Quando os irmãos viram as Bíblias de estudo, o semblante deles mudou, os colaboradores perguntaram se eles não gostaram do material. Um dos chineses respondeu: “Queríamos que todas as sacolas tivessem Bíblias pequenas. Estamos felizes com as Bíblias de estudo, mas seria bom se vocês pudessem trazer mais, para que mais irmãos possam ler e ter o seu próprio exemplar da Palavra de Deus.” Essa era a necessidade naqueles dias. A Portas Abertas continuamente levava as Escrituras e outros livros até que a carência fosse diminuída e a Igreja pudesse adquirir a Bíblia nas igrejas do Estado. Com a provisão de materiais, aquela igreja passou a ter 120 mil membros em 2008. Próspera para dividir Quando a China iniciou sua reforma econômica, aquela igreja começou a prosperar financeiramente. Como forma de manifestar o amor de Deus, ela começou a servir sua comunidade. Essa igreja reagiu prontamente ao terremoto na província de Sichuan, em maio de 2008. Embora estivesse a mais de 2 mil quilômetros de distância da área atingida, na primeira semana após o desastre, a igreja arrecadou 440 mil dólares para doar a uma ONG aprovada pelo governo. Depois disso, fizeram outra doação de 1,4 milhão de dólares. A igreja também participou de um projeto de renovação para uma vila que teve o curso de seus dois rios alterados pelo terremoto. Os rios eram a única fonte de água para a vila. Com o terremoto, o leito dos rios ficou muito longe, e os aldeões tinham de carregar potes de água por uma trilha na montanha, cheia de curvas. Os mais jovens conseguiam, mas os mais moradores mais velhos tinham muita dificuldade. Seria necessária uma grande quantidade de água para o projeto de renovação da vila, mas a falta de uma fonte prejudicaria o processo e a volta à vida normal. A dedicada igreja decidiu construir uma barragem e bombas para levar água até a vila. As bombas tiveram de ser construídas em meio à floresta. Toda a construção gastou 5 mil tijolos, 4 toneladas de cimento, 10 metros cúbicos de areia e mais de 6 mil metros de canos. A maioria do material teve de ser levada à mão. Com dez equipes voluntárias, a igreja construiu todo um sistema de transmissão de água para cada casa daquela vila. Outro projeto criado por eles foi o de estabelecer um centro comunitário para dar aconselhamento e educação às mulheres e crianças afetadas pelo desastre. Pronta para influenciar Hoje, entre 5 a 6% da China é cristã. Pensando nos padrões ocidentais, isso é suficiente para causar um impacto significativo nos valores da nação. Historicamente, o governo chinês tentou suprimir o cristianismo, mas o tempo proveu ser isso impossível. Nos últimos 30 anos, a Igreja tem visto um crescimento inédito, uma vez que a perseguição estimulou os cristãos a fortalecer sua fé e a evangelizar. Segundos pesquisadores, a Igreja não-registrada se tornou a organização mais organizada e internacionalmente conectada da China. A Igreja pode anunciar um novo sistema de coexistência, já que é grande o bastante para influenciar a sociedade cada vez mais. Depois do terremoto em Sichuan, quase 1 milhão de voluntários ajudaram, e 63% deles eram cristãos, segundo o Ministério de Assuntos Civis. Os cristãos contribuíram com 11% das doações feitas a ONGs aprovadas pelo governo. Um ano depois do terremoto, a maioria dos voluntários que permanece na região é cristã, e o amor de Deus continua a restaurar um mundo despedaçado, por meio de palavras e ações. Pedidos de oração • Ore para que o governo reconheça a população cristã como um grupo social significativo e estabeleça práticas justas para incluí-los na sociedade. Assim, os cristãos terão mais oportunidades de abençoar, influenciar e estar envolvidos com a comunidade. • Ore para que os cristãos possam testificar publicamente sua fé em Deus e amar a sociedade. • Ore para que a igreja não registrada e a Igreja do Estado se unifiquem, a fim de que haja uma só Igreja na China.


Fonte: Missão Portas abertas

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