quinta-feira, 15 de outubro de 2009

AQUELE QUE É DESDE O PRINCÍPIO

João em sua primeira carta, no verso 2:13, fala da vida cristã em três estágios: filhinhos, jovens e pais.
Os filhinhos são as criancinhas em Cristo, aqueles que são recém nascidos de novo. Quando filhinhos dificilmente vemos a Cristo como realidade em nós. Cremos que Ele nos salvou, e que agora vive em nós, mas é algo mais poético do que real.
O princípio da vida cristã é um tempo bendito de conhecimento do Pai, mas Deus não quer filhos eternamente criancinhas, mas varões perfeitos, filhos maduros, à medida da estatura completa de Cristo (Ef. 4.13). Portanto, depois de sermos ensinado por Deus, somos levados a Cristo. Mas para conhecermos a Cristo somos levados às batalhas espirituais contra o nosso adversário, o diabo.
Jesus logo em seguida do seu batismo, foi levado pelo próprio Espírito para ser tentado, e assim é também conosco (Mt. 4.1). Ele venceu o diabo porque a Palavra de Deus estava nEle, e assim é com todo cristão jovem, isto é, aquele que já passou da fase de ser uma criancinha. Agora em Cristo, como novas criaturas, conhecemos Aquele que venceu a morte e o diabo. Mesmo vencendo o maligno, ainda não chegamos ao propósito final de Deus para nós: conhecer a Cristo, conhecer aquele que é desde o princípio.
A criancinha é dependente, o jovem é impetuoso, mas os pais são os santos aperfeiçoados que fazem a obra para a edificação do corpo de Cristo, aqueles que já passaram por muitas fases do crescimento cristão e que agora podem ajudar os mais novos a correrem com perseverança a carreira que lhes está proposta. Um cristão é pai quando ele é totalmente cristocêntrico. É alguém que ouviu e conhece o Pai, conheceu a Cristo nas batalhas espirituais, e agora conhece Aquele que é desde o princípio.
Ninguém pode crescer antes do tempo, mas o tempo também revela que é insensatez ainda necessitarmos de leite (Heb. 5.12-14). Como diz Pedro e também Paulo, antes cresçamos em tudo; cresçamos na graça e no conhecimento daquele que é a cabeça Cristo (II Pd. 3.18, Ef. 4.15).

Fonte: Site Águas Vivas

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