terça-feira, 23 de setembro de 2014

A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO





1 Co 12:4-11; Rm 8:26,27. Rm 12:6-8

OS DONS DO ESPÍRITO

Os dons do Espírito são o equipamento, as ferra­mentas e as armas com as quais podemos executar a obra. Embora esses dons se apliquem muito mais do que só à oração corporativa, eles são estratégicos e vitais para esse tipo de oração, se desejamos a direção correta e eficiente do Senhor. Ninguém tentaria consertar um automóvel com um pincel, nem tentaria pintar uma casa com um alicate. Precisamos usar as ferramentas corretas! Seria apavorante se alguém estivesse na mesa de operação, com problema de apendicite, e o cirurgião viesse com um ser­rote de podar árvores e um martelo de madeira. Se o paciente perguntasse: “Por que o senhor está com esse serrote e esse martelo?”, ficaria horrorizado se ouvisse esta resposta: “O martelo de madeira é para desacordar você; já o serrote é para abrir sua barriga!”. Qualquer um saberia que ele não estava munido com o equipamento apropriado! Quando temos o equipamento apropriado, ou as armas corretas para a reunião de oração, podemos executar correta e eficientemente a obra que o Senhor quer que façamos.

O Espírito Santo Se manifesta de várias maneiras. Na oração corporativa Ele usa uma série de dons que ma­nifesta entre nós. Pelo Espírito Santo, Paulo, na verdade, escreve a respeito de nove dons: “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las” (1 Co 12.8-10). Todos esses dons são con­cedidos para proveito do corpo todo - para edificá-lo, para fazê-lo funcionar e para a sua saúde espiritual (. Al­guns desses dons são úteis de forma especial na oração corporativa. Textos complementares: (Ênfase acrescentada):

D                                                                1 Pedro 4:10 - Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como            bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
D                                                                1 Co 14:26 - Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação.

Fonte: Casa de Oração - Lance Lambert. vol 2

domingo, 14 de setembro de 2014

A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO




1 Co 12:4-11; Rm 8:26,27

Toda oração corporativa verdadeira e genuína é a ma­nifestação da presença do Espírito Santo. A palavra grega traduzida como manifestação significa literalmente “tornar visível, ou observável; tornar conhecido ou tornar cla­ro”. Essencialmente, a palavra traz a idéia de desvendar, ou de revelar, ou de mostrar um assunto. Quando enten­demos isso, começamos a compreender o real sentido da manifestação do Espírito. O Espírito Santo revela a men­te e a vontade do Cabeça — manifestando Seu encargo e interesse. O propósito do Espírito é capacitar-nos, por meio das armas espirituais com que nos supre, a alcançar um bom resultado ou participarmos ativamente de algu­ma situação quando for necessário. Às vezes, na oração, só entendemos vagamente qual é a mente do Senhor a respeito de determinado assunto, porque Sua mente não nos é nítida. Contudo, a manifestação do Espírito nos concede clareza cristalina quando estamos orando corporativamente. Às vezes precisamos apenas saber aquilo que estamos enfrentando; pode ser que sintamos todo tipo de movimento no ambiente. Pode ser um peso, ou um ataque violento dos poderes das trevas, ou pode ser algo diferente; mas não estamos certos de que tipo de coisa se trata. Outras vezes não temos certeza sobre o alvo e pro­pósito do Senhor em alguma situação específica.

É expressão da graça de Deus quando há uma manifestação do Espírito, por meio da qual recebemos revelação da mente do Senhor. Se o Senhor Jesus foi cons­tituído Cabeça sobre todas as coisas para a Igreja, então parece espiritualmente lógico esperar que Ele torne co­nhecido de forma prática como devemos orar e proceder. A importância estratégica da manifestação do Espírito é que ela nos faz descobrir, ela nos revela o coração de Deus. A Palavra nos diz que essa manifestação do Espírito é para benefício comum (Almeida Século XXI). O Espírito de Deus Se manifesta para o proveito do corpo todo. É interessante notar que a manifestação do Espírito é concedida a cada um. Na verdade isso é o corpo de Cristo em ação, ou seja, os membros do Seu corpo funcionando como devem funcionar. Além do mais, se nossas orações de­vem produzir algum efeito, por meio do Espírito Santo, precisamos estar em harmonia, estar juntos, ou seja, pre­cisamos “estar de acordo” uns com os outros. É assim que a reunião de oração corporativa se torna um termômetro para a saúde de uma congregação ou uma comunidade. Se não sabemos como andar juntos, não passamos de um grupo de indivíduos salvos por Sua graça, mas que desco­nhecem o funcionamento do Seu corpo.

Somos encorajados pelo apóstolo Paulo: com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito. Como já explicamos no capítulo quatro, só conseguimos a expe­riência de “orar no Espírito” quando estamos sob a dire­ção soberana e debaixo do poder capacitador do Espírito Santo (veja Efésios 6.18). É uma dimensão espiritual na qual entramos; é o Seu encargo que se forma dentro de nós; é Ele quem nos impele, nos dirige e nos capacita a orar. Isso significa que estamos sob a unção do Espírito e dentro da unção d’Ele. Também é Ele quem nos harmo­niza uns com os outros e nos capacita a não só entender qual é a vontade de Deus, mas também a ver a Sua vonta­de sendo cumprida nesta Terra decaída. A oração corpo­rativa, portanto, encontra-se na esfera e na dimensão do Espírito de Deus. Se isso é verdade, então é forçoso que haja momentos em que o Espírito Santo Se manifeste de formas bastante definidas.