quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NO ORIENTE

Escrito por Giulio Meotti | 15 Dezembro 2014
Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã
"Gostaríamos de informar que amanhã seremos mortos com nossas famílias."

"O número de cristãos perseguidos no mundo é de 150 milhões." Há muitas outras estatísticas, terríveis e dramáticas, nas páginas do "Livro Negro da Situação dos Cristãos no Mundo", uma iniciativa única de estudiosos franceses, coordenada pelo jornalista Samuel Lieven. Instantâneos de uma guerra global e amorfa.

Em particular, há uma estatística desconcertante: "80 por cento dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos". Quantas vítimas? O Centro para o Estudo do Cristianismo Global traz a média de cem mil cristãos mortos a cada ano por sua fé ao longo da última década. Uma média de cinco cristãos a cada minuto.
Ontem, no Paquistão, dois cristãos, incluindo uma mulher grávida, foram queimados vivos no forno de tijolos, onde trabalhavam. Foi um massacre, com a participação de quatrocentos muçulmanos.
Haim Korsia, rabino-chefe da França, grita sua reação em face da disseminação do ódio contra os cristãos, e estabelece uma comparação com a destruição do judaísmo sefardita oriental:
"Onde estão as comunidades judaicas, uma vez tão ricas de Aleppo, Beirute, Alexandria, Cairo ou Trípoli? Onde estão as escolas de Nehardea e Pumbedita no Iraque? E onde está o florescimento do judaísmo em Esfahan e Teerã? Em nossa memória. Expulsos, mortos, dizimados, perseguidos e exilados, os cristãos do Oriente estão experimentando pessoalmente a mesma situação dos judeus com quem eles viveram por tanto tempo, e viram deixando esses lugares ".
A ONG Portas Abertas declarou que a perseguição no Iraque atingiu "proporções bíblicas". Terça-feira, em Roma, também foi apresentado o relatório anual de Ajuda à Igreja que Sofre. Ele disse que dos 20 países do mundo nos quais a liberdade religiosa é praticamente ausente, 14 são muçulmanos, e os outros ditaduras militares ou comunistas, como a Coréia do Norte. Estamos enfrentando o que Habib Malik, da Universidade de Stanford chama de "a última fase do declínio regional dos cristãos".
Hoje a cidade de Mosul parece ter sido engolida, como Jonas esteve no ventre da baleia.
"Entre 2003 e 2009, cerca de 800 cristãos foram executados [lá] a sangue frio, sem contar os cinqüenta mártires da catedral católica síria em Bagdá, incluindo dois padres, mortos em 31 de outubro de 2010. Até o momento, o número de cristãos mortos ultrapassa mil, incluindo um bispo e cinco padres. Mais de sessenta igrejas foram destruídas ".
No livro, um jihadista do Estado Islâmico fala ao telefone com o seu líder terrorista: "Eu tenho uma família de cristãos que não quer se converter, o que vamos fazer?" Uma frase que me fez lembrar dos pastores tutsi adventistas que, durante o genocídio em Ruanda, recorreram ao seu pastor com uma carta: "Gostaríamos de informar que amanhã seremos mortos com nossas famílias."
Há os cristãos de Ma'aloula na Síria, como Taalab Antoun e seus dois primos, que receberam o ''aman ", a garantia islâmica de serem poupados. Desarmados e confiando na palavra dos rebeldes, foram mortos e depois decapitados.
Quinhentos mil cristãos já deixaram a Síria.
E antes deles, havia a história de Jean-Pierre Schumacher, o último monge de Tibhirine, na Argélia, onde os islâmicos massacraram os maravilhosos monges trapistas que compartilhavam refeições com os muçulmanos. Ele foi salvo porque os jihadistas contaram errado. Mais tarde, no funeral dos monges, o irmão Jean-Pierre pediu para abrir o caixão para prestar suas últimas homenagens a seus companheiros. Ele descobriu que as caixas não continham corpos, mas apenas sete cabeças.
Esse massacre foi o sinal verde para futuros massacres.


Tradução: Josué Bueno

Do National Israel News: 150 million Christians persecuted by Islam
www.juliosevero.com

Estudo das Jornadas no Deserto - Introdução parte 08



As 42 Jornadas no deserto
Introdução - Parte 8
TEXTO: Nm 33.1-3

Graças as Deus nós vamos dar continuidade a última palavra, estamos perto de entrar na primeira estação desta jornada de 40 anos. Nós vamos caminhar por todas as 42 estações aonde o povo de Israel teve durante aquela peregrinação de 40 anos no deserto. Eu quero ler aqui em Números capítulo 33, versículos do 1 e 3, que dizem:
1 - São estas as caminhadas dos filhos de Israel que saíram da terra do Egito, segundo os seus exércitos, sob as ordens de Moisés e Arão.
2 - Escreveu Moisés as suas saídas, caminhada após caminhada, conforme o mandado do SENHOR; e são estas as suas caminhadas, segundo as suas saídas:
3 - partiram, pois, de Ramessés no décimo quinto dia do primeiro mês; no dia seguinte ao da Páscoa, saíram os filhos de Israel, corajosamente, aos olhos de todos os egípcios.

Muito bem, aqui nós vemos que cada jornada é uma saída, saída de algo e também uma entrada numa nova etapa. Todas essas jornadas significam diversas experiências, as quais se indicam pelo nome das respectivas estações onde o povo de Israel esteve então essas paradas ou estações estão intimamente ligadas às experiências espirituais em nossa vida cada estação tem dois aspectos: chegada e saída. Eu quero ler ainda aqui 1 Corintios capítulo 10 para que a gente possa seguir na mesma linha da última palavra que foi compartilhada. Diz assim os versículos 6 e 7:  

6 - Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.

Meus irmãos e irmãs, eu penso que se você leva uma vida muito tranqüila, faz muito tempo que você está vivendo o mesmo estilo de vida cristã esse não é um bom sinal para você. Lá em Oséias vamos recordar um texto que já estudamos. Oséias capítulo 7 verso 8 diz: Efraim se mistura com os povos e é um pão que não foi virado. Nós sabemos que é preciso virar o pão, para que cozinhe ambos os lados, o que acontece quando não se vira o pão? Queima-se um lado e o outro fica cru, isso fala de maturidade espiritual. O que é maturidade espiritual? É conhecimento espiritual, é experiência cristã e quando nós vivemos a vida cristã em busca da maturidade nós sabemos que nunca vamos chegar ao fim desta maturidade, numa única experiência necessitamos de outras experiências.
Veja aqui em 1 corintios capítulo 10, versículo 6, diz “que estas coisas sucederam como exemplo, veja que aqui está no plural são muitos exemplos e diz mais afim de que não cobicemos as coisas más como eles cobiçaram”.
Observe algo aqui, como foi que eles cobiçaram. Igual nós muitas vezes temos cobiçado com o nosso contexto de vida. Porque Deus quando Ele deu estas experiências para o povo no deserto Ele estava pensando em nós quando levou aquele povo caminhar aqueles 40 anos Ele tinha em vista nós hoje é o que você lê neste capítulo 10 de 1 corintios, é isso que o Espírito Santo está ministrando a nós há muitas lições ali que precisamos aprender, aqui neste texto. Diz assim no versículo 7 de 1 corintios 10, que o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para se divertir. Como foi que eles foram idólatras? Talvez aqui esteja uma referência a êxodo capítulos 32 versos de 4 a 6. Aquele episódio de idolatria deles perante aquele bezerro, mas aqui faz uma referência do tipo de idolatria, a comer e a beber a divertir-se. Não é errado comer, não é errado beber, não é errado divertir. Errado é quando essas coisas se tornam uma prática comum no nosso viver e assim nós perdemos a centralidade de cristo nestas coisas. Essa idolatria que está em foco aqui é você divertir, dedicar fazer todas essas coisas sendo que isso não é a centralidade de Cristo. Como sendo isso a prática do seu viver nós temos que entender que a nossa vida tem que ser uma vida vivida na experiência de viver Cristo. Talvez essa distração ou este estilo de distração que Israel viveu no deserto é o que o Espírito Santo deseja chamar a nossa atenção, esse é o cuidado que o Senhor tem conosco porque muito da vida Cristão hoje não passa de entretenimentos. Perdemos a seriedade do estudo sistemático da Palavra de Deus. Estamos vivendo numa geração aonde o povo não conhece mais a Palavra de Deus. Nossas reuniões têm se tornado muito em diversões, em entretenimentos. Temos perdido a profundidade da realidade do falar de Deus e talvez aqui Paulo faça essa referência, talvez em dois aspectos: primeiro pela realidade contextual. Aquilo que lhe foi informado pela casa de Cloé acerca da vida dos corintios. Também porque o Espírito Santo numa visão profética no coração de Paulo trás essas verdades para os nossos dias porque a vida cristã de muitas tem se resumido a entretenimentos; tem se resumido à experiências espirituais. É tremendo tudo isso meus irmãos e irmãs porque Deus deseja nos levar a coisas mais profundas, a coisas mais eficazes referentes à nossa edificação, então, aqui ele fala de exemplos porque são muitos exemplos. Observe que o contexto diz isso, porque são muitas provas, são muitos exemplos. Veja que foram 40 anos. 40 é o número de provas. É bíblico e também é um número de juízo, é para julgar, para nos tirar do Egito porque aquele povo lá de Israel você vai perceber que ao longo da jornada eles podem perceber que eles haviam saído do Egito, mas o Egito não havia saído deles. E uma das obras impressionantes da Cruz de Cristo é condenar o mundo dentro de nós. É condenar as nossas aspirações mundanas, por isso é que muitas vezes temos que passar por provações. Para que nós venhamos experimentar verdadeiramente o significado da vida Cristã. Nós somos peregrinos e estamos caminhando para uma terra que mana leite e mel. Estamos caminhando para a era vindoura para a glória de Cristo. Estamos caminhando para poder experimentar a Cristo Jesus. Se eu e você não entendemos o significado da nossa experiência Cristã ou o significado da nossa vida Cristã em experiência, então qual o sentido da vida Cristã? Que adianta viver a vida Cristã se não conhecemos a sua realidade na prática!
Veja que o Senhor ele nos tirou do Egito, essa é a referência a Ramessés. Aqui no versículo 3 de Números 33. Eu quero chamar a atenção aqui de vocês que estão me ouvindo nesta hora, porque para poder entender isso, a questão de sair do Egito, é preciso conhecer um pouco qual era a situação daquela estação onde Israel esteve que aqui nós vemos que o nome dela é Ramessés. É esta estação que nós precisamos notar aqui. Vamos nos deter um pouco em Ramessés para entender o que é está debaixo do governo em Ramessés. O que significa fazer tijolos para faraó. Nós precisamos entender isso. Porque precisamos saber de onde é que o Senhor está nos tirando, temos que saber aonde é que o diabo tem-nos muitas vezes privados, presos, enclausurados. Aonde muitas vezes Satanás tem nos mantidos enclausurados. Precisamos ser claros quanto a isso.
Vamos a uma passagem que se encontra em Apocalipse 11. Quero chamar a atenção de todos vocês, para o versículo 8. Olha o que diz esse texto: e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. Aqui Apocalipse fala das testemunhas que testificaram contra a Besta, que logo depois as matam. Ele as mata e repartem presentes. Neste contexto essa expressão é muito importante que João coloca aqui: “seus cadáveres”, na praça da grande cidade. Preste atenção para esta expressão: que em sentido espiritual se chama Sodoma e Egito. Aonde também nosso Senhor foi crucificado. O Senhor utiliza e unifica três cidades: Jerusalém a velha, não a nova, Sodoma e Egito, porque são três? Porque são três aspectos da mesma cidade, porque diz ai aonde o Senhor foi crucificado, é Jerusalém. Bom, Jerusalém, aquela velha cidade que também é Sodoma e Egito. Numa visão pictórica tem um sentido espiritual, sim que o Egito tem um sentido espiritual também, por isso precisamos entender o que é o Egito? Não somente o que é o Egito, mas também o que é Sodoma? Meus irmãos e irmãs, muitas vezes o Senhor trata o seu povo de Sodoma, príncipes de Sodoma e as vezes é Jerusalém, observe que Jerusalém, aquela cidade onde o senhor morreu capital do pacto lá atrás da história, aqui ele está dizendo que ela é Sodoma. Existe um sentido espiritual para isso, no entanto se nós prestarmos atenção para essa expressão a essas conexões, Deus deseja mostrar-nos algo aqui. Veja que o Senhor tem nos tirado disso, Deus tem nos tirado deste caminho de religiosidade, de perversidade e de mundanismo. Por isso diz aqui no final do capítulo 8 de Apocalipse versículo 11 em sentido espiritual. Então a grande cidade observe isso; em sentido espiritual se chama Sodoma, como também se chama Egito, e nós sabemos que esta cidade onde nosso Senhor foi crucificado é Jerusalém. Aqui nós temos três aspectos: Jerusalém, Sodoma e Egito. Mas todos estes três são a mesma cidade, de maneira que o senhor nos tira do Egito, no sentido espiritual, mas resulta que o Egito também é Sodoma, de modo que o Senhor também nos tira de Sodoma, de modo que Sodoma também tem um sentido espiritual. E Jerusalém também tem um sentido espiritual. O Senhor quer nos livrar de tudo isso. Porque Jerusalém fala de religiosidade, lembra da lei, como aquele povo era religioso. Egito nos fala do mundo, Sodoma nos fala da carnalidade é destas coisas que o Senhor deseja nos libertar. Essas são as saídas do povo de Deus, nós fomos libertados disto, não podemos ser escravo disso, Deus deseja nos tirar completamente. Sair de Ramessés significa isso. Sair aqui significa que nós estamos livres do governo do pecado, governo da carne, governo da religiosidade, do governo do mundo. Esta é a saída. É disso que o Senhor nos livrou quando nos tirou lá do Egito. Alguns aspectos espirituais que nós temos que nos deter, porque quando Deus estava para tirar o povo de Israel do Egito, vocês se lembram meus irmãos e irmãs, que Faraó dobrou o serviço para que o povo não pudesse sair, para que o povo trabalhasse mais, para que eles ficassem envolvidos naquele trabalho no Egito de modo que eles não poderiam sair essa é uma realidade que muitos irmãos e irmãs têm vivido. De modo que o mundo tem ganhado de tal forma que hoje o seu trabalho tem se tornado um alvo forte na sua vida. A busca pelo poder, a busca pelo sucesso, a busca pela fama o dinheiro, tem corroído a vida de muitos cristãos, o mundo os tem sufocado, o mundo os tem mantido em uma prisão espiritual, eles não percebem o quanto estão perdidos nestas coisas. Aqui nós precisamos atentar, porque o Senhor deseja nos livrar destas coisas, o senhor deseja que tenhamos uma vida livre para Ele. O nosso trabalho, o nosso casamento, os nossos filhos, seja lá o que for não pode ser o foco da nossa vida a não ser Cristo. O reino dos céus tem que ser prioridade em nossas vidas. Sair de Ramessés significa isso. Significam o rompimento com todas estas coisas que não agradam mais a Deus, que atrapalha a nossa vida espiritual, coisas que estão entre nós e Deus e que estão roubando Deus de nós, estão roubando o nosso tempo, que estão roubando a nossa consagração, que estão roubando o nosso serviço a Deus. Sair de Ramessés significa isso.
Que Deus de uma forma gloriosa e poderosa venha falar ao seu coração venha trazer a você o verdadeiro significado sobre o que significa sair de Ramessés. Que Deus no poder do seu grande e poderoso Espírito inunde o seu coração da sua doce e santa e poderosa Palavra. Amém.


Introdução estudo das Jornadas no Deserto - Parte 07



As 42 Jornadas no deserto
Introdução - Parte 7
TEXTO: Nm 33.1

Aqui quero que vocês prestem atenção para a forma plural, não só “as jornadas”, mas o Espírito Santo inspirou para que fosse escrito dessa forma no plural, vejam isto, são “as jornadas”, porque nossa caminhada não vai sempre a um mesmo tom, numa mesma tônica, pois, às vezes temos que entender que há mudanças e muitas dessas mudanças são abruptas. De uma etapa para a outra. Na vida cristã há várias etapas e são diferentes umas das outras por isso nós vemos aqui jornadas, no plural. Há várias etapas que nós temos que passar, são várias jornadas, é como se Deus nos tivesse dito: “filhos por todas essas experiências vocês terão que passar não tudo de uma vez, mas pouco a pouco”, uma coisa vem primeiro, outra coisa depois. É assim que nós vemos.
A Bíblia diz que Moises escreveu estas saídas conforme suas jornadas por mandado do Senhor. Veja esta frase: “Por mandado do Senhor”. Aqui certamente vemos que o interesse do nosso Deus não é só meramente histórico, não escreveu história somente pela história, nós sabemos que Deus, Ele escreve a história. Romanos capítulo 15.4 e 5, nós vemos isso. Porque as coisas que foram escritas esta no livro das jornadas, isso é uma das coisas que foram escritas para o nosso ensino. Os santos do novo testamento, os cristãos, não somente eles estavam agora olhando para aquela história, mas eles sabiam que eles estavam vivendo era essa história. Deus não está interessado que sejamos antiquários da história. Ele quer que tiremos proveito da história, para hoje, para agora, tanto para nós como para aqueles que caminham conosco, que peregrinam conosco.
Ainda em Romanos, nesse mesmo texto, afirma “a fim de que, pela paciência e pela consolação das escrituras, tenhamos esperança”. Essa palavra “esperança” no grego é “ELPIS” – fala de um antegozo. Irmãos e irmãs, na medida em que estamos caminhando nessas jornadas espirituais, nós estamos tendo um antegozo da era vindoura. Ai ele diz: “Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”. Então vejam bem, as jornadas, a história dessas jornadas, foram escritas para quê? Nós sabemos que foi pelo mandado do Senhor. Moisés escreveu essas jornadas por mandado do Senhor. Isto é, O Senhor lhe mandou escrever estas coisas. É dito para quê? Para o nosso ensino, ou seja, em cada uma dessas coisas vamos encontrar uns nomes estranhos, mas todos esses nomes têm significado espiritual em nossa vida. E algo aconteceu em cada uma dessas estações e há uma lição ou mais de uma, que nós precisamos aprender em cada estação e estas estações às vezes muitos largas.
 Parece que a nossa experiência é uma via-crúcis, mas que todos nós entendamos que foi escrita para que tenhamos paciência pela consolação das escrituras, isto é, o antegozo de tudo o que nos aguarda na era vindoura. Que coisa maravilhosa! Note bem, é isso o que a bíblia diz, para que tenhamos paciência. Foram escritas nas escrituras para que tenhamos esperança, para que a escritura nos dê, pelo seu Espírito, primeiro paciência e consolação. Pela paciência e pela consolação tenhamos esperança, isto é, aconteceram para o nosso ensino, foram escritas para o nosso ensino. O que aconteceu com Moisés e todas aquelas pessoas não aconteceu somente com o sentido histórico, arcaico. Não foi isso, meus irmãos e irmãs. Aquelas jornadas foram dirigidas por Deus. Cada saída e cada chegada foram dirigidas pela chegada da nuvem da glória do Senhor. O Senhor se levantava e dizia quando sair, aonde ir e para onde eles deveriam ir, e parar e quanto tempo eles deveriam ficar em cada estação. Tudo isso foi ensinado por Deus a Israel e foi ensinado em vista à nossa própria experiência cristã hoje. Quando Deus estava dirigindo-se a Israel ele não estava pensando somente em Israel. Deus estava, através de Israel, pelo caminho e com o Espírito santo, escrevendo a sua Palavra. Deus estava preparando as escrituras [ensino, paciência, consolação e esperança]. É isso que vemos em Romanos capítulo 15 e os versos 4 e 5. Então o ensino nos guia à paciência e quando temos paciência temos consolação e pela consolação temos a esperança. Todas essas jornadas foram escritas para nós.
 Há muitas passagens na Bíblia onde estas jornadas são resumidas e nesses resumos temos também essas lições para aprendermos, mas a intenção agora não é ler os resumos, é ler jornada após jornada, estação após estação, cada uma destas paradas onde temos grandes e preciosas lições para aprendermos na vida cristã. Uma coisa é chegar a uma estação outra coisa é sair dela e esta é uma experiência que temos que aprender. Às vezes chegamos a uma determinada estação e o Senhor quer nos levar a uma situação completamente diferente, mas não o mesmo chegar a uma determinada estação como em um mero avanço. E quando chegamos é um momento de sair de uma determinada estação e não entendermos nada, nenhuma delas, em cada estação deve haver uma experiência e cada saída deve haver também uma experiência. É isso que Deus deseja em nós. Uma estação pode ser boa quando é um avanço, pode ser algo mal quando é uma fixação, isto é quando você pretende permanecer ali. Resumir sua vida cristã toda numa só situação, numa só experiência, quando, todavia não temos experimentado algo. Está bem, chegamos a isso, mas o Senhor quer que nós avancemos. O Senhor vê que é conveniente que nós devemos levantar e ir para outra experiência.  Nós não podemos ficar parados na vida cristã. Nós precisamos avançar. Há situações em nossa vida em que não podemos permanecer do mesmo jeito. E só o Senhor sabe a hora de nós sairmos. Quando o Senhor vê que chegou à hora de sair, então vamos sair, vamos levantar do arraial, então vamos sair. Em cada uma dessas situações nós iremos aprender princípios espirituais.
 Veja aqui em Números capítulo 33, versículo, 3 quando diz: “partiram, pois, de Ramessés no décimo quinto dia do primeiro mês; no dia seguinte ao da Páscoa, saíram os filhos de Israel, corajosamente, aos olhos de todos os egípcios”. Aqui nós temos a PRIMEIRA JORNADA, quando eles saíram de Remesses. E a bíblia diz que eles saíram de Ramessés e acamparam em Sucote. Acampar em Sucote significa uma coisa, acampar em estação é uma coisa completamente diferente da outra, e sair aqui é outra experiência. Aqui nós temos que ver algo, veja bem, no versículo v4 diz assim:  

4 - enquanto estes sepultavam todos os seus primogênitos, a quem o SENHOR havia ferido entre eles; também contra os deuses executou o SENHOR juízos.
5- Partidos, pois, os filhos de Israel de Ramessés, acamparam-se em Sucote.

Aqui nós temos que ver duas coisas: sair de Ramessés é uma coisa, entrar em Sucote é outra coisa. Assim temos que ver Sucote em dois sentidos: o sentido da chegada, que é algo muito bom, porque Deus nos tira de algo mais atrasado pior, e nos leva durante um tempo durante a peregrinação e chegamos a algo muito bom, Sucote. Mas depois vai chegar o momento em que é necessário sair de Sucote, o Senhor ver que há algo em nós que foi ganho, algo que temos ganhado e aprendido. Ai sim é a hora de sair. Durante um tempo é bom, mas chega o momento em que tem que sair. Por isso é dito no novo testamento, veja o que diz Hebreus no capítulo 5, verso 11 e 12.

11 - “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir”.
12 - “Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido”.

Não seguimos adiante à perfeição, mas ficamos parados, alguns cristão estão assim, por isso todas essas jornadas continuam até que se tenha chegado à maturidade. Não podemos ficar parados, há momentos que nós temos que permanecer, mas depois não poderemos ficar ali. Temos que avançar na vida cristã.  È isso que aprendemos nessas jornadas.
Aqui nós vemos a palavra RUDIMENTOS. São os princípios elementares da fé cristã. Esta bem que haja um tempo para os rudimentos, o ABC da vida cristã. Veremos vários destes rudimentos nas primeiras estações. Chega o momento em que depois de tanto tempo é preciso sair deles e ir adiante, até a maturidade. Porém não se chega à maturidade de repente, mas é de glória em glória, de estação em estação, de triunfo em triunfo, de prova em prova, de circunstância em circunstância. É claro que a palavra triunfo é mais importante, mas a palavra nos diz “para que fôssemos provados”. Devemos ser levados para o deserto para que assim, provados, devemos ser levados para o deserto, por todos os lugares, para que venhamos alcançar o triunfo da vitória de Cristo.
Então já vimos o que significam essas jornadas, essas experiências espirituais do povo de Deus. E essas experiências são progressivas, cada estação tem dupla face. Bem aventurada chegada! Aonde chegamos isso é como algo novo, precioso, e acampamos ali. E graças a Deus pelo tempo que seja necessário que se possa ficar ali caminhando, aprendendo. O Senhor sabe que logo é hora de sair porque havia sido bom até aqui. Havia sido muito agradável chegar ali, havia sido muito maravilhoso aquela experiência de chegada, mas da mesma forma temos que sair, de maneira que cada estação tem dois aspectos o da chegada e o da saída. Vamos para um texto que se encontra em 1 Corintios v3. Neste capítulo podemos ler os resumos nos primeiros versículos, inclusive leia até o versículo 14, você poderá entender isso melhor. Paulo diz isso no capítulo 10, versículo 1 ao 5:

1 -“Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar,
2 - tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual
4 - e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo.
5- Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.

Você pode ler isso até o versículo 14, você vai poder entender melhor. Veja que o Apóstolo Paulo começa a chamar a atenção da Igreja nessas jornadas em que o povo de Israel passou pelo deserto. “Não quero que ignoreis” disse Paulo, isto é, que isso são coisas  que a Igreja não deve ignorar, escritas para  o nosso ensino, afim de que, pela paciência, pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. Por isso foi Moises mandado por Deus. Deus deu ordens a Moisés: “Escreve estas jornadas em ordem”, isto é, Deus está interessado em que isso não se apague e fique apenas como registro histórico e arcaico e  arqueológico, Deus quer isto seja ensino, seja vida para nós. Paulo diz: “não quero, irmãos, que ignoreis”. Aqui ele faz o resumo onde nossos Pais estiveram debaixo da mesma nuvem e todos passaram pelo mar. Observe como Paulo está recordando todas as jornadas, ele está dizendo à Igreja: “não ignore isso”. Todos eles beberam da mesma Pedra Espiritual, veja como Paulo vai transcrevendo aqui aquelas experiências de Israel pelo deserto. Mas ele disse que: “Deus não se agradou de muitos deles, razão por que ficaram prostrados no deserto”. Haviam saído e batizados, haviam estado debaixo da nuvem, porém ficaram travados em algumas estações. Algo aconteceu em alguma estação que fez com que alguns, não avançassem ficassem neste nível. E o que foi que aconteceu? Ele nos diz: “ficaram prostrados no deserto”. Agora veja o verso seguinte; “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçam”. Quais são todas essas coisas mencionadas por Paulo? Aqui ele está resumindo em quatro versículos todas aquelas jornadas do povo de Israel. Ele está chamando nossa atenção sobre alguns pontos importantes, preponderantes daquelas jornadas. Ele diz “estas coisas” ou todos estes acontecimentos e lições, distintas que se sucederam naquelas jornadas serviram de exemplo para nós, para que devamos estudar estes livros das jornadas minuciosamente. Para que venhamos aprender as lições práticas para a nossa vida, pois são exemplos para nós. Se nós queremos viver a vida cristã na comunhão com Deus, uma vida guardada em Cristo, uma vida escondida em Cristo, precisamos dar atenção a essas jornadas que aqui começam. Alguns pontos importantes da nossa vida cristã hoje, irmãos e irmãs. Vocês precisam entender isso, estamos numa peregrinação espiritual, jornada espiritual, nós não podemos vacilar, não podemos errar, nós precisamos ser atenciosos, cuidadosos quanto a nossa vida cristã e Deus coloca diante de nós a sua Palavra como correção e como disciplina para que nós não venhamos vacilar, para que nós não venhamos errar, para que o Senhor através das jornadas venha nos disciplinar, irmãos e irmãs, sobre o nosso caminhar, como é que estamos vivendo a nossa vida cristã.
Que Deus te abençoe através dessa palavra. Eu prossigo ainda compartilhando sobre isso na esperança de que o Deus de toda graça, no poder do seu Espírito Santo, através da sua Palavra fale poderosamente ao seu coração.

As 42 Jornadas no Deserto



As 42 Jornadas no Deserto
Introdução - Parte 06
Texto: Nm 4: 5,6


Nós temos visto aqui algumas seqüencias algumas prioridades na nossa jornada espiritual. Nós vemos aqui primeiro a arca, porque aqui a arca fala de Cristo, fala dos planos da centralidade de Cristo. Depois para aqueles que acompanham comigo essa seqüência maravilhosa do estudo das peregrinações no deserto, nós podemos ver que este versículo 5, de Números capítulo 4, nos leva para Atos dos Apóstolos capítulo 2, aonde nós podemos ver ali a mesma seqüência.
Se nós lermos Êxodo capítulo 25, quando o Senhor ordena a Moisés que construa o Tabernáculo, nós vemos que ali havia uma ordem de coisas a serem construídas. Então primeiro nós vemos o que? Nós vemos a arca. Então a centralidade de Cristo é algo nós precisamos notar. Então primeiro a arca, depois a mesa, candelabro, o altar do incenso com o incensário, esta é a ordem. Se nós lermos Atos capítulo 2, versículo 42, nós vamos ver que primeiro eles perseveravam na “doutrina dos apóstolos” isso fala da arca, porque lá no capítulo 5, de Atos, versículo 42 diz que a doutrina dos apóstolos era “Cristo”, diz assim: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”. Essa é a essência da doutrina dos apóstolos, a doutrina é a “centralidade de Cristo”. Aqui nós temos a figura da arca. Depois nós temos o que? Temos a comunhão. Temos o partir do pão, temos as orações. Vimos o primeiro item dessa questão – a centralidade de Cristo.
Na primeira carta aos Corintios capítulo 15, vemos como o apóstolo estabeleceu essas prioridades. Então aqui teremos estas prioridades: primeiro vemos que é Cristo; a segunda o Espírito e a terceira o Corpo de Cristo. Quando Paulo escreve aos irmãos aqui no capítulo 15, versículos 1 ao 5, de Corintios, ele diz assim: “ademais, vos declaro irmãos”, isso é uma declaração apostólica do que é o Evangelho em sua primeira essência, “o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais”; “por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão”. “Porque, primeiramente” aqui está a ordem de prioridade, “vos entreguei o que também recebi”, ou seja, o que ele também recebeu desta mesma maneira, “de Cristo” aqui está o primeiro item, é a Pessoa, o Senhor Jesus, o Filho de Deus. Ele diz “que Cristo”, aqui está o primeiro grande aspecto. Aqui está a doutrina apostólica, Cristo. Ai ele diz “que morreu pelos nossos pecados”, ou seja, a morte de Cristo vem em segundo lugar. A morte de Cristo segundo todas as riquezas da Palavra de Deus. A Pessoa de Cristo e agora a Obra de Cristo, veja a seqüência. Continuando, “e que foi sepultado”, veja a seqüência. Então primeiro nós temos Cristo, depois temos a morte de Cristo, depois temos o sepultamento de Cristo, e “que ressuscitou”, olhe uma nova seqüência, “ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, “E apareceu a Cefas e, depois, aos doze”. Nós lemos os versículos do 1 ao 5, de 1 Corintios capítulo 15.
Portanto meus irmãos e irmãs, nós podemos ver que Paulo segue dando uma lista de todas as pessoas que foram testemunhas oculares da ressurreição do senhor Jesus. Mas precisamos focar no que Paulo havia estabelecido. Aqui ele estabeleceu um fundamento e ninguém pode lançar outro fundamento sobre o que já está posto, “o qual é o Senhor Jesus Cristo”. Este é o principal, o primeiro, o único fundamento. Quem é Jesus Cristo? O Evangelho trata de Jesus Cristo, de nos apresentar ao Senhor Jesus. Pra mim e pra você depende de quem seja Jesus para nós. Porque só assim nós poderemos chegar a Deus. Se o Senhor Jesus Cristo é apenas um personagem histórico que passou pela terra e ensinou uma ética, mais ou menos, algumas coisas rabínicas, morais, muito pouco você pode desfrutar do que Deus tem para nós. Tudo o que Deus tem para nós, o tem na Pessoa, Obra e Doutrina do Seu Filho Jesus Cristo e o tem em Seu Espírito. Então meus irmãos e irmãs, o senhor Jesus é o tema central, toda a centralidade da doutrina dos apóstolos é Cristo. Os apóstolos no que se relaciona com a pessoa do Senhor Jesus eles eram muito cuidadosos, nós não podemos ser diferentes. Se quisermos perseverar nessa doutrina temos que andar na mesma linha, temos que sair do centro, do foco, e deixar que todo foco no Corpo de Cristo, nas reuniões da Igreja estejam sobre a Pessoa do Senhor. Entre outras coisas João nos diz que não devemos receber em casa determinada pessoas em relação a Pessoa do Senhor Jesus que estão desviando os assuntos. Olhe o que ele diz na sua segunda epístola, capítulo 1, versículo 10: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas”. O que lhe diz bem-vindo participa de suas más obras. A igreja tem que conhecer estas pessoas que na verdade não trazem essa doutrina acerca de Cristo, acerca da Pessoa de Cristo.
Veja em Romanos capítulo 1, versículo 1, diz: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus”. Aqui Paulo está citando Atos capítulo 13, quando o Espírito disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Agora ele diz nesta epístola aos Romanos que ele foi separado para que? Para o “Evangelho de Deus que ele havia prometido antes por seus profetas nas Santas Escrituras”. Aqui ele se refere ao Antigo Testamento. O Antigo Testamento é a preparação de Deus para do Evangelho Deus, era a intervenção divina através dos profetas para tipificar, anunciar e fundamentar tudo que é relativo ao Evangelho. Veja que Paulo no versículo 3, nos diz qual é o tema central do Evangelho no que se trata o Evangelho de Deus, diz que ele “havia prometido antes por seus profetas” através das Escrituras do Evangelho acerca do seu Filho, ou seja, o tema central do Evangelho de Deus “é o Filho de Deus”, “é o Senhor Jesus”. Aqui começa tudo, esse é o fundamento, nosso Senhor Jesus Cristo. Agora identifica que é o Filho de Deus. Diz que é Jesus, ele é o Messias.
Em Mateus capítulo 16, versículos 16 aos 18, aqui Simão Pedro fez aquela magna declaração: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Ai o Senhor Jesus afirma:

17 - Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
18 - Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Quando o Senhor fala: “Sobre esta pedra”, não diz sobre Pedro. Agora estava apontando para Ele “sobre esta Rocha”, “edificarei a minha Igreja”. Você acaba de confessar o que o Pai te revelou. Esta é a revelação. E essa é a confissão acerca de Jesus, é que Pedro está confessando, está declarando “o Filho de Deus” como o “messias de Deus”, “o Cristo”. “Sobre esta Rocha edificarei a minha Igreja”, ai está o fundamento! Todos nós precisamos saber disto. A Igreja está edificada sobre o Filho de Deus, sobre o “Messias de Deus”, sobre Cristo, sobre “esta Rocha edificarei a minha Igreja”. Ai está o fundamento, sobre o Filho de Deus. Morto por nossos pecados, ressurreto, o Senhor da glória. Sobre ele está edificada a Igreja. Ele tem que nos revelar. Temos que conhecer o Filho de Deus porque ele revela-nos o Pai. Deus se agradou em revelar no seu Filho ele mesmo. Não foram carne nem sangue que revelou para Pedro, foi o Pai. A Igreja tem que estar centrada desfrutando do Senhor Jesus, conhecendo-o. Precisamos irmãos e irmãs, estar perplexos por conhecer a cada dia mais e mais a revelação de deus em Cristo na comunhão da Igreja, na vida da Igreja.
Irmãos e irmãs entendam de uma ver por todas Deus não recebe outro sacrifício de nossa parte, mas somente o que o Senhor Jesus fez em nosso favor. Ninguém pode chegar-se a Deus tendo como base qualquer outra coisa senão o Senhor Jesus Cristo. O melhor sacrifício que podemos apresentar é a nossa fé no senhor Jesus, é o nosso amor, o nosso apreço, o nosso conhecimento por ele. Não um conhecimento intelectual, mas um conhecimento experimental, espiritual. Aqueles que conhecem ao Senhor são os que apreciam o senhor, que agradam que confiam no senhor, este é o único sacrifício que deus realmente recebe. É o apreço que nós temos pelo Seu Filho. Não é nada que nós temos em nós mesmos, não que mereçamos que podemos. Quem é Jesus em nós para nós? O que nós confessamos dele? Qual é o nosso apreço em relação a pessoa bendita do Senhor Jesus? Até que ponto nós o conhecemos? Será que nós temos compreendido isso? Porque é isso que importa para Deus, essa é a prioridade, esse é o fundamento. Isso tem valor para Deus! Precisamos confiar verdadeiramente no Seu Filho, crer Nele de todo o nosso coração.
Irmãos e irmãs, todos os sacrifícios que Deus deu, que no Antigo Testamento para que se apresentasse diante Dele, para que pudesse receber do seu povo, todos esses sacrifícios apontavam para a Pessoa do Senhor Jesus, representava o Senhor Jesus. E quantos sacrifícios eram? Eram de muitas classes. Era necessária uma quantidade de bezerros, cordeiros, touros, pombinhos, milhares tinham de ser sacrificados. Quando havia festas, tinha que sacrificar muitíssimos animais, por que o sacrifício do senhor Jesus é muito grande não pode ser representado com mesquinhez, tinha que ser representado com abundância, porque Ele é abundante! Como Igreja nós nos reunimos em torno da Pessoa do Senhor Jesus, debaixo unicamente do Seu nome para nos alimentar Dele, para apreciá-lo, para receber Dele o testemunho daquilo que ele fez lá na cruz do Calvário. O Evangelho de Deus é acerca do Seu Filho, é disso que trata o Evangelho de Deus. Há algo em deus que tem complacência com a Pessoa do Seu Filho, antes ainda de criar tudo. Ele fez toda a criação para o Seu Filho, e a fez Nele, e o seu anuncio é acerca Dele para que conheçamos o Seu Filho, a Pessoa do Senhor Jesus a quem Ele tem enviado, e Ele é a nossa vida eterna doada do Pai para nós. O evangelho acerca do Senhor Jesus era a linguagem dos profetas, era a linguagem que Davi cantou. Ai começa o Antigo Testamento a ter sentido para nós.
No Antigo Testamento foi revelado para nós que o Messias viria para nos resgatar, olhe Isaias capítulo 53, ai nós veremos esta grande verdade. Devemos ler o capítulo 7 e 9, de Isaias. Veremos a revelação gloriosa acerca Dele e da Pessoa do Senhor Jesus. Todas essas coisas apontam para Ele. Se olharmos para o Antigo Testamento, a partir do capítulo 25, do livro de Êxodo veremos lá no Tabernáculo a grandessíssima revelação acerca da Pessoas do Senhor Jesus em cada detalhe, em cada uma daquelas mobilhas, naquelas pequenas peças, por mais pequenas que sejam elas revelam coisas grandes acerca da Pessoa do Senhor Jesus. É isso que o Pai deseja que nós pensemos que nós entendamos. É isso que nós temos que ver que temos que enxergar, senão perderemos por completo a visão da Pessoa do Senhor Jesus.
Que Deus possa nos levar para dentro disso. Para a revelação dessa verdade no Seu Espírito, que isso venha tocar profundamente o nosso coração. Que possamos guardar essa Palavra no nosso coração, para que possamos a cada dia ser edificado e edificar, como membros do Corpo de Cristo Jesus.