domingo, 14 de outubro de 2012

O ESTÍMULO DO ESPÍRITO





Irmãos segue o estudo para o nosso compartir desta terça e quinta feira

Como vimos, nestes últimos meses, estudando sobre a Pessoa e Obra do Espírito Santo, agora o Senhor nos direciona a aplicar este ensinamento, este depósito que ele fêz em nós. Onde vamos aplicá-los? Esta série de estudos irão nos conduzir nas seguintes áreas da nossa vida: Casamento, Lar, Igreja e Trabalho. Irmãos que necessidade temos de ser "cheios do Espírito" para termos a expressão ou o bom perfume de Cristo nestas áreas. Vamos irmãos! podemos ser cheios do Espírito neste tempo! Como disse Josué e Calebe "Eia subamos e possuamos". Irmãos o Espírito irá nos encher! O que temos que fazer? Vamos agora mesmo, individualmente e coletivamente, "ficar em Jerusalém até que sejamos cheios do Espírito". O que isso significa? Não sair da presença do Senhor. O que isso nos implicará? Cruz, negar a nós mesmos, abrir mão de certas coisas lícitas. Irmãos não temos mais tempo para brincar de cristãos. O Senhor tem pressa em "adornar a sua Noiva". Não basta ser Igreja. Temos que ser Noiva. Não basta ser salvo. Temos que conquistar o Reino. "Eia subamos e possuamos".

Números 13:30 - Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.

O Horário da reunião será às 20:00 agora.




Efésios 5:18

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”

Nada é mais notável acerca do apóstolo Paulo do que o variado caráter do seu ministério, suas exposições das grandes doutrinas da fé O apóstolo jamais aborda qualquer problema prático da vida cristã de maneira imediata ou direta: sempre o faz doutrinariamente. Assim, nesta passagem vemos que quando o apóstolo passa a tratar dos problemas do cristão em sua vida conjugal e familiar, e em seu trabalho, ele o faz lembrando-nos que a vida cristã é vida no Espírito. Ele expõe isto de maneira extraordinária, com as palavras, “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. O objetivo do apóstolo não é apenas denunciar ou proibir a embriaguez. Isso certamente está incluído no texto; mas não constitui a mensagem principal do versículo. E se nos detivermos aí, podemos tornar-nos legalistas. E, ainda, perder a glória desta exortação.
Aqui o apóstolo começa a dar-nos uma visão ainda mais positiva da vida cristã do que fizera até esta altura. Até este ponto, ele se interessara, em expor de maneira negativa, a diferença existente entre a velha vida e a nova. Agora, porém, ele se toma muito mais positivo e pinta o quadro da nova vida no Espírito. No entanto, no meio de tudo que estivera dizendo e de tudo que iria dizer, diz de repente: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. Por que Paulo introduziu este elemento de embriaguez, de bebida excessiva?
Parece-me haver duas principais respostas para essa questão. A primeira é que não havia nada mais característico da velha vida do que a embriaguez e a devassidão. Vemo-lo, por exemplo, na Epístola aos Romanos, e também no capítulo quarto de Efésios. A forma comum de viver era de embriaguez e libertinagem, de todas as coisas que acompanham o beber em excesso. Esse era o modo de viver desses efésios, em geral. Mas agora, haviam sido transformados. Tomaram-se novas pessoas, são cristãos, estão “no Espírito”; por isso o apóstolo diz que a nova vida é completamente diferente, um contraste.
Ao mesmo tempo, ele tem também um segundo objetivo em mente - mostrar que, nalguns aspectos, há certa similaridade entre os dois estados e vidas. Não tenho dúvida de que havia na mente do apóstolo, neste ponto, a lembrança do que aconteceu em Jerusalém. O relato é dado em Atos cap. 2. É-nos dito que pessoas de diferentes países os ouviam, e outros, zombando, diziam: “estão cheios de mosto”. Estão bêbados! “Pedro, porém, pondo-se em pé, disse-lhes”: “estes homens não estão embriagados, como vós pensais”. A passagem fala de homens que subitamente foram cheios do Espírito Santo; mas certas pessoas pensavam que eles estavam bêbados, cheios de vinho. Há, portanto, certa semelhança entre os dois estados e condições.
Opino, pois, que o apóstolo se expressa desta maneira para poder apresen­tar tanto o elemento de contraste como o de similaridade. Existem essas claras diferenças essenciais entre as duas vidas; mas há certos aspectos em que ambas são semelhantes. Assim, o apóstolo nos dá um maravilhoso quadro da vida cristã em toda a sua plenitude. Primeira­mente, daremos uma olhada no que ele nos fala acerca desta vida do cristão cheio do Espírito. Depois consideraremos como esta vida se toma possível, e o sentido exato da expressão “Encher-se (Ser cheio) do Espírito”. E posteri­ormente, passaremos a considerar como esta espécie de vida se mostra e se manifesta.
duas expressões que nos cabe considerar antes de examinarmos o quadro geral. A primeira é a palavra “embriagar-se”. “E não vos embriagueis”; que significa? Noutras palavras, a noção toda não é apenas a de um homem que toma um pouco de vinho, mas de um homem cheio de vinho. De fato, a própria palavra que o apóstolo empregou aqui, também era empregada com referência ao processo de “embebedar-se”, “encharcar”. Por exemplo, quando queriam fazer uso da pele de um animal e desejavam esticá-la, embebiam a pele em diversos óleos e gorduras, e deste modo ela ficava mais flexível. Pois bem, a mesma palavra era empregada para esse processo de embeber; “Não vos encharqueis com vinho, mas enchei-vos do Espíri­to”.
A palavra subseqüente é “excesso”. Isto dá-nos a chave para explicar a ilustração que o apóstolo está empregando. Quando ele diz: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda” (ou “excesso”), não está simplesmente chamando a atenção para a quantidade de vinho consumida, mas está afirmando que embriagar-se com vinho leva a excesso. A mesma palavra é empregada com relação ao filho pródigo. Lemos sobre ele em Lucas 15, que “desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente” - a palavra traduzida por “dissolutamente” é exatamente a mesma do nosso texto aqui em Efésios. O filho mais novo, o pródigo, foi para uma terra distante com os bolsos cheios de dinheiro; mas desperdiçou “a sua fazenda”, o seu dinheiro, “vivendo dissolutamente”. Assim, podemos ler em Efésios: “E não vos embriagueis com vinho, que “causa dissolução”, ou “prodigalidade”, ou “esbanjamento. Quando nos pesa a culpa de “excesso”, é porque não “poupamos”, não “guardamos”, não “conservamos”; desperdiçamos de maneira pródiga, desregrada, com esbanjamento; e acabamos ficando sem absolutamente nada. Portanto, em última análise, a palavra leva consigo a idéia de “destrutibilidade”. Agora temos, então, o sentido: “E não vos encharqueis com vinho, que leva ao desregramento, ao esbanjamento, ao desperdício e à destruição final; mas enchei-vos do Espírito”.
À luz disso, observemos o quadro positivo que o apóstolo nos dá aqui da vida cristã. A vida cristã é uma vida controlada, ordenada. Temos aqui um elo de ligação com o que veio antes; porque ali Paulo nos disse que devemos andar “prudentemente”, “não como néscios, mas como sábios”. “Pelo que não sejais insensatos”. Na passagem que estamos focalizando, ele desen­volve aquela idéia. A vida cristã é uma vida controlada, uma vida ordenada; é exatamente o inverso da condição do ébrio, que perdeu o controle e está sendo controlado por outra coisa, por assim dizer, e que, portanto, jaz num estado de completa desordem e desarranjo.
A bebida não é um estimulante, é um agente de depressão. Deprime antes de tudo os núcleos mais elevados do cérebro. Eles controlam tudo que dá ao homem o domínio próprio, a sabedoria, o entendimento, a capacidade de avaliar tudo; tudo que faz o homem. A bebida é algo que imediatamente escapa do controle; e aqui o apóstolo nos está lembrando que não há nada que deva ser mais óbvio quanto ao cristão, nem mais característico deste, do que a ordem - esta qualidade do que é bem ordenado, este equilíbrio, esta esta disciplina. Não deve existir nada no cristão que lembre aquela falta de controle que constitui o sinal mais patente da embriaguez.
A vida cristã não é de desperdício ou dissipação, mas, sim, uma vida produtiva. Que é um cristão? Não posso pensar num melhor modo de descrevê-lo do que este: ele é exatamente o oposto do filho pródigo. Nessa parábola temos um comentário perfeito deste versículo que estamos examinando. Vemos dois lados: o filho pródigo na terra distante, o filho pródigo depois que voltou para casa. Aqui está este maravilhoso contraste. Quero dizer que a bebedeira é sempre dissipadora, ela sempre esbanja. Esbanja o que? Esbanja tempo, a sua energia, lança fora a pureza, joga fora - a capacidade de pensar, de raciocinar, de compreender, e de todo o equilíbrio de que venho falando. Tudo isso é dissipado. É isso que faz da embriaguez uma coisa tão terrível. Vemos um homem assim atirar pela janela as coisas mais preciosas que lhe pertencem. A embriaguez é sempre destrutiva.
Por outro lado, a vida cristã é o oposto disso tudo. A grande característica da vida cristã é que ela conserva, edifica e aumenta o que temos. O cristão está sempre ganhando algo, sempre aprendendo algo novo. Sobre a vida piedosa, o Velho Testamento declara que é uma vida que enriquece - que nos faz ricos em todos os aspectos; de fato nos introduz nas insondáveis riquezas de Cristo”. A vida cristã faz isso. É uma vida que preserva, conserva e aumenta tudo que há de melhor no homem. É precisamente o oposto do tipo de vida que o filho pródigo levava; e o é em todos os aspectos. O pródigo jogou fora seu dinheiro com as suas mãos. O cristão não é um miserável, mas diz o Novo Testamento que ele é um “mordomo”.
Outro contraste notável é este: a vida cristã, diversamente da vida de em­briaguez e de excesso, não esgota o homem. O pobre sujeito pensa que está sendo estimulado; na verdade está se exaurindo por causa do seu pródigo uso da sua energia. Mas a vida cristã não produz exaustão; na verdade faz exatamente o oposto, graças a Deus. Todas as outras fontes de influência nos esgotam, ao passo que o Espírito sempre coloca poder dentro de nós. O Espírito Santo, volto a dizê-lo, não nos esgota; Ele coloca poder dentro de nós, mas a energia produzida e gasta pelo homem esgota. O álcool, ou qualquer estímulo artificial produzido pelo homem, sempre nos deixa exaustos e fatigados. O Espírito não! A embriaguez esgota; o Espírito Santo não esgota, mas comunica energia.
Da mesma maneira podemos indicar que este excesso, esta embriaguez, sempre empobrece. O pobre bêbado se vê sem nada. Observem isto na parábola do filho pródigo. Lá estava ele, coitado: o dinheiro tinha acabado, tudo tinha desaparecido, e ele estava tentando conservar-se vivo comendo as bolotas que eram dadas para alimentar os porcos. “E ninguém lhe dava nada”. Ele não possuía absolutamente nada; estava completamente empobrecido. Lembra-se do seu lar e do seu pai, e diz: “Ora, os servos de meu pai estão em melhor situação que eu, têm pão “para dar e vender”, e eu não tenho nada”. A vida cristã é o exato oposto disso. Estamos edificando, estamos aumentando, estamos crescendo, estamos a desenvolver-nos? Esse é um penetrante teste para vermos se o Espírito está em nós em Sua plenitude, ou não.
Tenho acentuado que a vida cristã é uma vida controlada e ordenada, que é uma vida produtiva, em contraste com todas as outras maneiras de viver. Mas, acima de tudo, quero acentuar que a vida cristã não é uma vida meramente negativa. Acredito que foi para dizer isso que o apóstolo usou esta comparação. Podemos ler esta Epístola aos Efésios, especialmente cap 4:17 até este ponto, e talvez, lendo-a superficialmente, fiquemos com a impressão de que a vida cristã é tão somente negativa - que não devemos fazer isto, não devemos praticar aquilo, que não nos devemos dar a conversas tolas, que não devemos embebedar-nos, e assim por diante.  Muitos pensam assim, é apenas uma vida de proibições, e vocês estão sempre dando ênfase a ordem, controle, disciplina, zelo e coisas seme­lhantes. Esta sua vida cristã é inteiramente negativa?” Dizem eles. A resposta é: “Não, mil vezes não”. Alguns parecem pensar que o cristão é um homem triste, quase miserável, um homem meramente moral.
São os homens morais e bons da igreja que hoje constituem os maiores inimigos da cruz de listo; e, portanto, eles devem ser denunciados. Surpreende-se alguém de que eu fale deste modo da moralidade? Faço isto porque, de muitas maneiras, a moralidade é o maior inimigo do cristianismo. O cristianismo não é morali­dade apenas ou ausência de certas coisas da vida do homem. Certamente não há nada que faça mais dano à fé cristã do que esse modo de ver. Estou dando ênfase a este ponto porque Igreja cristã tem estado pregando moralidade e ética, esta pregação do “viver bem”. Tais homens deixam cair às doutrinas; eles não gostam da idéia de expiação, e consideram ridículo falar do novo nascimento.  Para eles, cristianismo é aquilo que ensina o homem a viver bem. Mas isso é inteiramente falso. O cristianismo dá vida nova ao homem. Não é apenas uma espécie de moralidade negativa que entorpece a alma e a priva de todo vigor e vitalidade. O apóstolo, digo eu, ao utilizar esta comparação, troveja para nós este fato tremendo, que a vida cristã não é tão somente uma vida negativa, uma simples ausência do mal e do pecado. O cristianismo é estimulante, é entusiasmante, é emocionante! É isso o que Paulo está dizendo: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda” (ou “excesso”) - não vão atrás de bebida, se é que vocês estão procurando emoção, estímulo, alegrias - “mas enchei- vos do Espírito”, e terão isso tudo, e mais. Esta é a tremenda idéia que é tão característica do ensino do Novo Testamento. O Espírito Santo é um estímulo real, positivo, ativo.
Que é que Ele estimula? Estimula todas as nossas faculdades. Estimula a mente e o intelecto. Ele realmente desperta as faculdades da pessoa e as desenvolve. Todavia, Ele não estimula somente o intelecto. Também estimula o coração. Toca o coração; e não há nada que possa tocar as profundezas do coração como o Espírito Santo. A influência do Espírito Santo toca e estimula a vontade. Os cristãos de todos os tempos sempre concordaram em que a vida cristã que receberam é o maior estímulo que se pode conceber. Está sempre levando a algo novo, a algo maior. Posso dar meu testemunho pessoal a respeito disto? Talvez vocês pensem que um homem que por mais de vinte anos prega no mesmo púlpito, começa a achar que já esgotou a Bíblia, ou que esta já deixou de estimulá-lo. Ao contrário, o que acho é que estou apenas começando. É um trabalho cada vez mais maravilhoso. Acho-o cada vez mais emocionante, semana após semana. Às vezes gostaria que houvesse dois domingos por semana, e até mais! É tão extraordinário! A riqueza, a profundidade e a amplitude são tais que sinto como se estivesse apenas nas antecâmaras; e lá dentro estão estes grandes tesouros. Tive um vislumbre deles, e quero examiná-los. Que vida estimulante, emocionante, entusiasmante é esta! Nela sempre estamos em movimento, sempre nos movendo para diante, virando esquinas e contemplando sempre panoramas mais majestosos. Nunca tínhamos ouvido nada a respeito deste, e outro mais, e ainda outro.
O cristão é o homem cuja mente se expande, cujo coração é tocado e se alarga. E ele deseja dar de si, deseja ampliar as fronteiras do reino de Deus, para que outros venham a partilhar dele. A vida cristã afeta o homem completo - o intelecto, as emoções, a vontade (alma). Que estímulo! A vida cristã é uma vida feliz; é uma vida repleta de alegria. “Vocês estão interessados em felicidade e alegria?”, pergunta o apóstolo. Pois bem, se estão, “enchei-vos do Espírito”. Vocês pensavam que esta vida cristã era uma vida insípida e enfadonha? Se a resposta é sim, estavam errados em sua opinião sobre isso. Deus tenha misericórdia de nós se representarmos esta vida como insípida e enfadonha! Digo novamente que ela é emocionante, feliz e repleta de alegria. Ouçam o Velho Testamento: “A alegria do Senhor é a vossa força(Ne 8:10). Ouçam o apóstolo, em sua Epístola aos Fp 4.4: “Re­gozijai-vos no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. Estas são as grandes expressões da vida cristã.
Ainda mais: esta vida não é apenas feliz e alegre, é uma vida que capacita a pessoa a ser feliz e alegre, mesmo em meio a provações e tribulações. Ouçam o que apóstolo Pedro diz sobre isso. (1 Pedro 1:6). “Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações”. Eles estavam passando por um período muito duro e difícil, estavam em meio a provações e tribulações. Isto é cristianismo! Os cristãos se regozijam, mesmo em meio a tribulações. Esta é a única vida verdadei­ramente feliz! As alegrias naturais muitas vezes levam à miséria e à infelicidade, ao “dia que vem depois da noite”, ao remorso e à exaustão. A alegria do Senhor não me faz feliz somente de noite, mas também de manhã, e durante o dia subseqüente, e dez, vinte anos depois - em meu leito de morte, e para todo o sempre na glória. Esta é a única alegria que persiste até na adversidade. “Minha alegria”, diz Cristo à sombra da cruz, “vos darei, e minha alegria ninguém tirará de vós.” Graças a Deus, homem nenhum poderá tirá-la, porque se trata da alegria do Senhor, da alegria do Espírito Santo.
A vida cristã é uma vida convival. “Convivência social”, dizem eles, “é impossível sem o estímulo da bebida” - naturalmente querem dizer, sem o efeito da bebida! Naturalmente, os cristãos gostam da companhia uns dos outros. Se você não gosta da companhia de cristãos, não posso ver como você pode ser cristão, de maneira nenhuma. Porventura há na terra alguma coisa comparável ao encontro de cristãos? Eu sacrificaria tudo que o mundo tem para oferecer para ter cinco minutos com um santo! Que é que o mundo tem para oferecer-nos de melhor e mais elevado? A comunhão dos filhos de Deus reunindo-se, conversando acerca da grande libertação, acerca da nova vida e da bendita esperança que jaz diante deles, conversando acerca do lar, conversando acerca da glória vindoura, contentes juntos, enfrentando juntos os problemas, ajudando uns aos outros, fortalecendo uns aos outros, estimulando uns aos outros. Essa é a alegria dos Efésios que convivem em comunidade na vida da igreja. Não há nada que se lhe iguale, contanto que seja genuinamente cristã. Ser membro da igreja não lhes dará isso necessariamente, como tampouco o fará a moralidade. Mas quando os membros da igreja estão cheios do Espírito, o resultado é essa vida comunitária, têm interesse uns pelos outros, têm compaixão, desejo de ajudar, e estão todos juntos num grande e glorioso espírito de convivência, louvando o Senhor, unindo as suas vozes em cânticos e antecipando juntos aquilo que ainda lhes está reservado!
Não se trata meramente, nem unicamente, de uma vida de abstenção de bebidas, de renúncia ao cinema, de não fumar, de não fazer isto ou aquilo. A pessoa pode ser transparentemente limpa em todas essas questões e ainda não ser cristã. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda (ou “excesso”), mas enchei-vos do Espírito.”

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