Stephen Kaung
CAPÍTULO 9: Três C’s: Compromisso,
Crise, Cruz
A fim de
sermos edificados juntos, vou sugerir três "c's" – compromisso, crise
e cruz.
Se realmente
quisermos ser edificados juntos, é necessário termos compromisso. Creio
que isto é evidente. Ainda que ninguém o queira, sabemos que é algo
indispensável. Precisamos estar comprometidos, não apenas com O SENHOR, mas ter
compromisso com nossos irmãos e irmãs. Os "espertos" nunca se
comprometem; nunca chegam demasiadamente perto. Se você se aproximar muito,
poderá se queimar, mas graças a DEUS pelo fogo.
Estamos
comprometidos? Se realmente estivermos, a crise virá. Não gozaremos de
tempos de paz e sossego. Se você quiser ter um tempo de descanso, vá ao teatro.
(Veja bem, não o estou encorajando a ir ao teatro). Se você estiver na igreja,
a igreja verdadeira, lembre-se que crises sobrevirão à sua vida. Logo, logo,
você percebe que foi atingido por uma crise. Você começa a sentir "Este
irmão... ah, terrível; aquela irmã, puxa!.... impossível."
Quando a crise
chega à sua vida, tem-se o terceiro 'c', a cruz. Você está disposto a
negar-se, tomar sua cruz e seguir ao SENHOR? Esta é a única forma em que
realmente podemos ser edificados juntos.
Por que não há
mais edificação entre o povo de DEUS? Encontramos muitas reuniões e assembleias,
mas pouca edificação. É porque não estamos comprometidos, porque tentamos
evitar as crises, porque escapamos da cruz. Oh, que realmente possamos perceber
que a razão pela qual nos reunimos assim é para expressar CRISTO de forma
corporativa. Queremos que ELE habite e tenha Sua satisfação e descanso em nós.
Queremos ser edificados de forma conjunta, mas para que isto aconteça os três
"c's" são necessários. Você os tem?
Por que nos reunimos assim?
Stephen Kaung
CAPÍTULO 8: Ser edificados juntos
Por que nos
reunimos? Reunimo-nos para expressar CRISTO juntos de tal maneira que ELE seja
manifesto de forma mais plena. Para manifestarmos CRISTO juntos, precisamos ser
edificados juntos. Somos pedras que vivem, mas se tais pedras estiverem
espalhadas por toda parte isso indica ruína. Pedras que vivem, mas que estão
amontoadas numa pilha, ainda transmitem uma visão de ruína. Tais pedras
precisam ser edificadas de forma orgânica e ordenada a fim de se tomarem a
habitação santa de DEUS. DEUS não pode viver em apenas uma pedra. Tal pedra
pode até ser um monumento, mas jamais será uma casa. DEUS não pode viver sob
uma pilha de pedras, pois isso seria um túmulo. DEUS só pode viver numa casa.
Portanto, as pedras que vivem devem ser edificadas em conjunto. Ah, irmãos e
irmãs, vejo pilhas e pilhas e pilhas de pedras. Vejo a igreja dos mortos, não a
Igreja dos viventes.
Lembro-me de
que há alguns anos, quando estive na Inglaterra, fui ver a famosa Abadia de
Westminster. À medida que andava por aquele lugar, uma enorme catedral, minha
impressão foi de que aquilo era a igreja dos mortos, não a igreja dos vivos.
Por quê? Porque a cada passo que dava, pisava num homem morto. Eles enterram as
pessoas no piso, nas salas – em todo lugar, até mesmo nas paredes podem ser
encontrados nomes. É a igreja dos mortos, não a igreja dos viventes. É uma
pilha, não uma casa.
Por que DEUS
nos congrega? Será que é para que sejamos empilhados e permaneçamos como
estamos? Podemos, de fato, ser empilhados e permanecer como estamos. Se eu
tenho uma aresta bem aqui e simplesmente estou empilhado sobre você é possível
que tal aresta nunca seja cortada. E é dessa forma que acontece. Pode-se
encontrar muitos ajuntamentos do povo de DEUS, mas todas as arestas permanecem
intactas. E quando você se sente desconfortável, muda-se, muda para outro lugar
e assim jamais será tocado. Que não seja assim conosco, mas possamos ser
edificados juntos de forma a manifestarmos CRISTO.
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